sábado, 11 de fevereiro de 2017

Menina que via filmes: A Garota Desconhecida [Crítica]




















Título Original: La Fille Inconnue
Título no Brasil: A Garota Desconhecida
Data de lançamento 23 de fevereiro de 2017 (1h 46min)
Direção: Luc Dardenne, Jean-Pierre Dardenne
Elenco: Adèle Haenel, Jérémie Renier, Christelle Cornil mais
Gênero Drama
Nacionalidades Bélgica, França

#30assistido
#31criticado
 Amo filmes franceses, mesmo aqueles "paradões"que a maioria não curte eu adoro. Quando soube que teria cabine desse logo pedi para ir, geralmente os filmes da França e Bélgica tem protagonistas inspiradoras. O que infelizmente não posso falar desse.
Para início de crítica Jenny ( Adèle Haenel) é uma médica super nova que está atendendo no consultório de um senhor que se aposentou. Rápida e certeira com os pacientes mas super implicante com o estagiário dela, é visível o como apesar de ser bem sucedida em sua carreira é amarga com sua vida pessoal e passa isso para quem trabalha com ela.
Em uma das primeiras cenas ela nega que o estagiário abra a porta - mesmo se tratando de um consultório médico - pois ela alega que já passou do horário e não vai mais atender ninguém. Estranho isso para um médica? Sim, esperamos que quem escolhe essa profissão seja sempre solícito, mas ela é azeda até demais. O rapaz a obedece mas pega sua bicicleta minutos depois e vai embora com jeito de que não pretende voltar mais.
 Enquanto usa somente um casaco o filme todo - o que me leva a crer nesse caso que quiseram mostrar que ela era desapegada de vaidades comuns à mulheres - ela passa os dias no consultório atendendo os pacientes e indo para casa sozinha, não há qualquer contato com algum parente ou amigo ou namorado. Talvez isso justifique sua frustração que despeja no mundo. Também sabemos que ela não atenderá mais na clínica pois optou por ir por uma particular no qual vai atender endinheirados e obviamente ganhar muito mais.
Explicando melhor o cenário, vemos que na França acontece algumas coisas parecidas com o Brasil no ramo de saúde e outras nem tanto. O consultório dela não tem secretária, no Brasil isso inexiste. Ela atende no consultório muitas pessoas mais humildes que tem plano de saúde, quando nos é esclarecido que a clínica chique para a qual irá trabalhar não aceita nenhum plano.
Jovem e focada na carreira o divisor de águas da vida de Jenny será quando a polícia a procurar para dizer que naquele dia que não abriu a porta a pessoa que queria entrar morreu minutos depois, pela câmera ela vê que a moça estava sendo perseguida.
Claro que é comum ficar impressionada com a notícia e se snetir culpada, mas Jenny muda da água para o vinho, fica mais humana e vai querer investigar a morte da moça como se fosse uma questão de honra. O filme tem ritmo lento e é difícil gostar da protagonista que ora é egoísta e na outra quer salvar  o mundo. A atriz mantem a mesma impressão o fiilme inteiro, de alguém cansada, sem sal...o que tira a energia até da plateia.
O mistério sobre a morte da moça envolve pessoas que ela tem certeza que conhece e quanto mais ela investiga mais arrisca sua vida, dando um certo nervoso, já que o que ela poderia ter feito é ter aberto a porta, nos pouparia de ver duas horas de um filme tão chatinho.
 Sinceramente fiquei com bastante sono, e o final foi daqueles....você pensa o que quiser. 


* Esse filme foi exibido em cabine de imprensa no dia 31 de janeiro no Cinemark Botafogo, um oferecimento da California Filmes. O blog foi à convite da Aliança de Blogueiros do RJ. 

5 comentários:

  1. Sinceramente não é o tipo de filme que me agrada. Não tanto pelo enredo, que nem parece ser tão ruim assim, mas por personagens mesmo. Isso de ser apenas mais uma pessoa comum, ali, sem nada a acrescentar ou mostrar a que veio, não me agrada muito não.
    Tenho pouco conhecimento sobre o cinema francês...
    Não digo que não verei, mas...
    Beijo

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  2. Não fiquei interessada em ver, apesar de ficar um pouco curiosa em saber quem matou a garota, mas não o suficiente para ir no cinema ver ^_^

    Beijos :)

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  3. Uma pena o gênero não ser dos q eu curto...a história tbm não me prendeu....
    Bjs

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  4. Já me deu sono so d ler a crítica! Kkkkkk já não sou mto fã d filme francês mesmo e desse menos ainda!

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  5. Raffa!
    Ache o início da resenha que o filme seria mesmo tedioso, mas já mais para o final, parece que melhora um pouco, será?
    “O saber é saber que nada se sabe. Este é a definição do verdadeiro conhecimento.” (Confúcio)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!

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