sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Menina que via Filmes: Como Nossos Pais

Título Original: Como Nossos Pais
Data de lançamento: 31 de agosto de 2017
Direção: Lais Bodanzky
Elenco: Maria Ribeiro, Paulo Vilhena, Clarisse Abumjanra, Felipe Rocha
País: Brasil
Ano: 2017













por Bianca Silveira


Como Nossos Pais, dirigido por Laís Bodanzky envolve  o espectador durante todo o filme. Maria Ribeiro interpreta Rosa, uma mulher casada, mãe de duas adolescentes, irmã e filha da Clarice (Vivida por Clarice Abujamra), uma mãe que supervaloriza genro e filho e menospreza a própria filha.
As diferenças geracionais entre mãe, filha e netas são notáveis e dão sentido ao título do filme, entretanto outras questões de suma importância são tratadas com o mesmo destaque.
Rosa é o retrato ainda comum e predominante da mulher brasileira
dos dias de hoje, que tenta ser forte e perfeita, que abre mão de seus
sonhos para cuidar da casa e sustentar a família. Brasileira essa que em muitas das vezes fica em dúvida a respeito da fidelidade do companheiro, que nega. Como se já não bastasse essa dúvida Rosa descobre que seu pai biológico não é o mesmo que a criou, agravando a relação entre mãe e filha. Em meio a tudo isso surge uma paixão por aquele ombro amigo, conselheiro presente na ausência do marido negligente.

Para quem não percebe as implicações do machismo e seus efeitos
esse é um ótimo momento para isso, pois esse filme esclarece os males e toda a pressão imposta às mulheres. Além disso é possível refletir sobre as relações familiares entre mãe e filha; marido e esposa, nos padrões dos casamentos atuais e suas alternativas; nas cobranças diferentes e distorcidas para cada gênero, onde o homem é supervalorizado e a mulher cobrada em excesso; no porquê de a mulher precisar de um homem para ser feliz; ter filhos para se sentir realizada; sobre o momento atual que a mulher vive e é claro, sobre o próprio feminismo.

*Filme assistido em cabine de imprensa pela colunista Bianca Silveira em 22 de agosto de 2017 no Cinemark Botafogo à convite da  agência Febre. 

5 comentários:

  1. E muito difícil ver um filme que traz esta reflexão diante o padrão de família, onde a mulher tem de ter um marido, e filhos para se sentir completa, e onde o homem e superior a tudo e a todos, principalmente a nos mulher que principalmente sobre como somos cobradas. Fiquei feliz em saber que esta trama segue esta premissa, de maneira muito clara, por isto pretendo sim assistir ao filme.

    Participe do TOP COMENTARISTA de AGOSTO, para participar e concorrer Ao livro "Dois Mundos", o primeiro da série "Tesouros da Tribo de Dana" da escritora Simone O. Marques, publicado numa edição linda pela Butterfly Editora.
    http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    A proposta do filme é muito boa e trata de um tema sempre atual.
    Parece trazer uma boa reflexão sobre as pressões impostas as mulheres e decisões que venha a tomar em suas vidas. Espero ter a oportunidade de conferir.
    Ótima crítica.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  3. Adorei o tema do filme, acho mesmo que as mulheres são cobradas em excesso, se o filho é mau criado, a mãe que não educou, se a mãe não trabalha fora, ela é folgada e se aproveita do dinheiro do marido, se a casa está suja, é porque a mãe é preguiçosa, ou seja, além de ter uma vida profissional aceitável, ainda tem que ser responsável por muitas outras coisas, adorei a proposta do filme e com certeza vou assistir.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  4. Gostei do que o filme aborda, vou ver sim!

    Beijos :)

    ResponderExcluir
  5. Gostei da reflexão que esse filme traz.... O "papel" da mulher. Noção de família.... Relação homem e mulher. Relação país e filhos. Empoderamento. Posso ver várias questões possíveis de serem abordadas e espero estar certa qto a elas... Assistirei!

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)