sexta-feira, 18 de agosto de 2017

[Resenha] Kurt Cobain - A construção do Mito

Título Original: Here we are Now
Título no Brasil: Kurt Cobain- a construção do mito
Autor: Charles R. Cross
Editora Agir
Número de págs: 175
#125

Escrito pelo mesmo jornalista de Mais Pesado que o Céu dessa vez ele abre mão um pouco da vida dele antes do Nirvana para focar no Kurt Cobain pós drogas, e também nos traz um capítulo com detalhes até mesmo de seu funeral.
Interessante? Muito, para mim que sou fã e que quis finalmente ler esse livro comprado na Bienal de 2015 sim as vezes eu demoro muito para ler um livro que não é de parceria para poder cumprir os prazos  , tudo porque depois da bio de Dave Ghrol eu quis coo muitos fãs da época do Nirvana reviver tudo aquilo que eu era com 13 ou 14 anos.  E é impressionante como o autor nos faz mergulhar na década de 90 para nos sentirmos novamente com a notícia de que o líder de uma das melhores e mais famosas bandas que já existiram se matou.
Certamente choca mais do que mortes por overdose, afinal, a intenção ali não era dar fim à própria vida, mas Kurt parece ter premeditado e hoje pensando nas datas que o autor vai à fundo, me pergunto porque alguém s emata dia 05 e a família só descobre 3 dias depois? Ele não estava em turnê, ele era casado...ninguém deu falta? Esses detalhes são pouco explicados, o que temos aqui é um raro jornalista que não culpa Courtney Love pelo vício de heroína de Kurt e seu triste fim.
Na verdade o livro bem menor do que o anterior escrito por ele é um estudo detalhado de porque Kurt virou um mito? Pela sua música? Talento? Pela forma com que virou sinônimo de usuário de drogas? Ou ainda como os estudos provam seu nome é famoso quando vinculamos a palavra suicídio, porque parece surreal que um cara no auge de sua carreira tenha feito isso, mas a triste realidade é que ele já tinha tentado isso pelo menos 6 vezes.
As dores de estômago também são citadas como sendo um dos motivos pelos quais o homem que tinha pavor de agulha começou a se picar cada vez mais e esqueceu do medo que tinha. Com relatos de amigos e analisando a época e o que ele representa e representou até mesmo seu visual grunge é esmiuçado, basta dizer que Marc Jacobs lançou camisas de flanela de 500 dólares inspiradas nas que Kurt comprava por menos de 10 dólares no brechó. Assim como o tênis All Star virou um must para jovens do mundo todo, e Kurt inclusive morreu usando um. 
E o que dizer do visual de cabelo sem lavar há dias que foi copiado por uma marca de xampú? 
Certamente os depoimentos são uma volta ao passado e os detalhes da carta de suicídio lida por Love no velório para os milhares de fãs que se juntaram para a despedida são pontos cruciais para quem quer saber mais do Nirvana hoje em dia, já que muitos eram bebês ou nem tinham nascido quando ele se matou em 1994.
Suas músicas, seu jeito e seu legado ficaram, ouçam Nirvana <3!







































































































































































































































































































































































4 comentários:

  1. Ouçam muito Nirvana!!!
    Uma pena uma banda tão boa ter durado tão pouco tempo T_T

    Beijos :)

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  2. Não vivi na época do Nirvana para sentir tanta falta como os verdadeiros fãs sentem, claro que conheço a música, acho que ela será conhecida por muito tempo, o que aconteceu com você em relação ao Kurt aconteceu comigo em relação ao Chester Bennington, amo Linkin Park desde que me entendo por gente, ouvia eles desde pequena e cresci com a música deles, então quando vi que o Chester havia se suicidado, foi um choque e tanto para mim, enfim, o livro parece ser bem legal para quem não conhece muito sobre o Kurt Cobain ou até mesmo para quem já conhece e quer reviver e relembrar esse cantor maravilhoso que ele foi.
    Beijos!

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  3. Oi.
    Não tenho muito conhecimento sobre essa banda. Mas para quem é fã e curte esse estilo de música, o livro é uma ótima dica.
    Beijos.

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  4. Primeiro, fico feliz em saber que não sou a única que fica protelando a leitura dos livros que tem, por conta dos de parceria. Segundo que também adoro o Kubain e do Nirvana. Como já disse não sou mto de ler biografias mas vc anda me deixa do com vontade, Raffa!! Kkkk

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