sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Menina que via Filmes: Barreiras [Crítica]

Título Original: Barrage
Título no Brasil: Barreiras
Data de lançamento 23 de novembro de 2017 (1h 50min)
Direção: Laura Schroeder
Elenco: Lolita Chammah, Thémis Pauwels, Isabelle Huppert mais
Gênero Drama

Nacionalidades Luxemburgo, Bélgica



por Bianca Silveira

Barreiras é um filme francês que mostra as relações entre avó, mãe e filha. Elizabeth é mãe de Catherine e avó de Alba. Catherine abandonou Alba ainda bebê e sumiu no mundo por 10 anos deixando a responsabilidade da criação da menina para sua mãe. Após todo esse tempo Catherine volta para tentar restabelecer os laços com sua filha.

O problema é que Catherine tenta forçar uma relação com sua própria filha, no entanto parece não lembrar de ter abandonado a pobre menina. Elizabeth não acredita nessa aproximação, para avó esse reencontro não será duradouro, porém não se opõe totalmente a tentativa. Catherine leva Alba para passear e ficarem uma tarde juntas, contudo, a mãe resolve levar a menina para uma casa isolada contra sua vontade. Catherine pula as etapas o tempo todo com a filha. Ela monta um quarto todo para Alba sem ao menos ter reencontrado a menina. Não sabe dos seus gostos, seus sonhos ou seus medos e mesmo quando a filha expressa suas vontades é completamente ignorada.

Ao longo do filme vamos vendo Catherine ainda apresentando um certo desequilíbrio durante a convivência com sua filha, dificultando ainda mais essa reaproximação. Por outro lado, também vemos que a avó foi responsável por essa distância, pois apesar de criá-la a mãe sempre mandou cartas ao longo desses anos todos, e a avó nunca entregou para a neta.
O filme não deixa muito claro a relação de Elizabeth com Catharine antes de ir embora. Podemos perceber que Elizabeth foi muito rígida com Catherine e repete isso com Alba. A meu ver quanto se tenta explorar a relação entre 3 pessoas separadamente o filme acaba não conseguindo explorar muito bem nenhuma das relações.
Nenhuma delas parecem ser felizes, aliás parecem ser todas depressivas, inclusive a menina que carrega o reflexo das frustrações da mãe e da avó. 

*Filme assistido por nosso colunista à convite da Em Branco.

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* A opinião do filme ou das resenhas pertence ao colaborador que se compromete a enviar uma crítica de sua autoria para ser publicada no blog e divulgada nas demais redes sociais.

5 comentários:

  1. Oii!
    O filme não me prendeu tanta atenção Raffa, parece meio paradinho...
    Mas vou anotar a dica e quem sabe assistindo eu mude de ideia...
    Bjs

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  2. Olá! Nossa esse final da resenha me desanimou, que pena que a história não ficou muito clara.

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  3. Não conhecia o filme e não sei ao certo o que pensar. Relações conflituosas com filha eu entendo bem :/ então sei lá, ver um filme assim, não iria me ajudar muito...
    Talvez eu mude de ideia pra frente, porque no momento que estou vivendo, não seria boa ideia ver mais conflitos.
    Beijo

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  4. Fiquei interessada em ver para saber da minha opinião, vou tentar assistir ^_^

    Beijos :)

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  5. Oi Raffa...
    Ainda não tinha ouvido falar do filme... Um conflito entre três gerações cheio de muito drama e muitas complicações... Uma pena que o filme não explora tão bem as relações entre essas três mulheres... Quero assistir ao filme.
    Beijinhos...

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