quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Menina que via Filmes: A Vilã [Crítica]

Título Original: Ak-Nyeo
Título no Brasil: A Vilã
Data de lançamento 23 de novembro de 2017 (2h 03min)
Direção: Byeong-gil Jeong
Elenco: Ok-Bin Kim, Shin Ha-Kyun
Gênero Ação

Nacionalidade Coréia Do Sul









por Reinaldo Barros
  Com duas horas de duração esse longa não vai te deixar piscar durante o início e no final. A parte do meio dá uma acalmada, mas não se engane, é só um fôlego para o desfecho. Aqui é importante prestar muita atenção para conseguir montar um confuso quebra-cabeça. Particularmente eu gostei bastante, porém sei que pode gerar um desconforto por conta de uma peça ou outra diferente. A explicação é dada, com alguns furos é verdade, entretanto, isso a meu ver gera uma possibilidade de continuidade.

    A Vilã é um filme de ação sul-coreano dirigido por Jung Byung-Gil e estrelado por um elenco colecionador de prêmios no cinema asiático. Se destacam Kim Ok-Bin (Sook-Hee), Shin Ha-Kyun (Joong-Sang) e Sung Joon (Hyun-Soo). Apesar do título em português ser bem sugestivo não se engane, não se trata de uma moça má maltratando inocentes. Em inglês o título é The Villainess, a palavra é um neologismo que explica bem melhor. Poderia ser outro? Poderia, mas infelizmente não entendo nada de coreano e não sei te dizer se Vingança ou Vingadora expressaria a ideia original.

    Sook-Hee é uma excelente assassina profissional de uma organização misteriosa e só deseja paz e sossego após um longo período de dedicação. Porém a jovem acaba sendo manipulada por amigos, inimigos e colegas de trabalho. Inocente? Desde a infância Sook-Hee já não sabia mais o significado dessa palavra.
    O filme tem tiro, porrada e muito sangue em grande estilo. Com a câmera em primeira pessoa a protagonista apresenta seu cartão de visitas logo no começo para um prédio cheio de “gente boa”. A sensação inicial é a de imersão em um jogo de videogame. A filmagem e os recursos de câmera aplicados foram bem balanceados, temos todos os tipos de movimento e técnicas presentes, não fica repetitivo nem clichê.
Outra característica, a meu ver, importante ser destacada é a respeito das cenas de luta. Essas são muito boas e aqui faz sentido o domínio da arte marcial pelos personagens que lutam, diferente das produções estadunidenses onde todo mundo luta kung-fu ou karatê sem nunca ter treinado. Não se trata daquele preconceito de que todo asiático sabe lutar, e sim de coerência e plasticidade. As lutas são bonitas de se ver, fazem sentido e são bem feitas. Uma lição para os outros polos de produção cinematográfica.
*Filme assistido por nosso colunista à convite da Aliança de Blogueiros do RJ.

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6 comentários:

  1. Aaah uma pena eu não curtir mto filmes do gênero...
    Pra quem gosta parece bacana...
    Bjs!

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  2. Mesmo não sendo tão fã do cinema coreano, ultimamente ele anda bem em alta por aqui. Até pelos tais "doramas" que estão ganhando cada dia mais espaço na vida de muitas pessoas.
    Em contrapartida, gosto muito de lutas,mesmo não entendendo nada também.Mas quando bem feitas, rendem bons suspiros e claro, aquela faltinha de ar precisa.
    Espero ter a oportunidade de conferir!
    Beijo

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  3. Olá! Eita que o filme promete para os fãs de ação hein. Tiro, porrada e bomba garantidos. O legal é que interessante e legal saber que as cenas de luta foram bem desenvolvidas.

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  4. Olá Raffa!
    Esse não é o tipo de filme que me chama muito atenção, mas para quem curte filmes de ação ele parece ser bem interessante!
    Eu gosto bastante de assistir filmes asiáticos é incrível ver como eles são bons nisso, alguns até melhores que os de Hollywood.
    Parabéns pela postagem e pelo blog!

    Estante Clássica

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  5. Oi Raffa...
    Apesar de ver o quão bem feito parece ser esse filme, o gênero não faz muito meu estilo... Passo essa dica pra frente e fico sempre na expectativa de novas dicas por aqui....
    Beijinhos...

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  6. Eu vi o trailer outro dia e fiquei morrendo de vontade de ver!!!
    Assim que der vou assistir.

    Beijos :)

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