quarta-feira, 18 de abril de 2018

Matéria no Jornal O Globo Falando sobre A Sutil Arte de Ligar o Foda-se

























Para mim é sempre uma delícia falar de livros, e obviamente que se você me conhece do blog ou de alguma rede social dele, você sabe disso. Alguns livros não somente marcam nossas vidas como se encaixam exatamente no momento em que estamos vivendo, que foi o caso de A Sutil Arte de Ligar o Foda-se publicado no Brasil pela parceira Editora Intrínseca e escrito pelo americano Mark Manson. 

Mas porque amei tanto esse livro? Eu o comprei no dia 8 de março, sim, na promo do dia das mulheres da Saraiva, naquele dia acompanhada do Pedro que trabalhou comigo na última empresa que trabalhei - ele continua lá mas meu contrato era determinado e encerrou-se em março!- fomos para a livraria atrás de bons livros, eu indiquei alguns para ele, ele me indicou esse.
A leitura não começou no dia, mas na última semana que soube que meu contrato que ia até maio finalizaria em março, um susto para mim e um gap de comunicação entre  a chefe antiga, a nova e o departamento pessoal. Quem nunca? 

Ok, os 4 dias que antecederam o feriado da semana santa foram um verdadeiro inferno para mim, eu queria sumir, queria chorar em posição fetal mas eu tinha que fazer handover ( passar as infos do que fazia para pessoa que assumiria o que fazia) e fingir estar plena quando queria sair correndo e me jogar na frente do metrô. Sim, dramalhão para uns, mas verdade real para outros porque me sentia um lixo por mais uma vez estar indo para o olho da rua.
Minha carreira desde 2015 tem sido isso, e foi esse depoimento que dei baseado na resenha que fiz ( ela está em vídeo no Canal da Menina) que saiu parte no Jornal O Globo de sábado. As fotos tiradas - algumas dela - ilustram essa postagem, apesar de não terem saído na edição oficial me foram gentilmente cedidas para divulgação aqui no blog, além de meu eterno agradecimento à Livraria Timbre do Shopping da Gávea onde as fotos foram tiradas.
A crise veio e com ela nos tornamos mais dependentes de uma alegria contagiante que invade as redes sociais. Ali, ninguém tira foto da carta de demissão, muito menos posta selfies na fila do FGTS ou coloca hashtags de quantos dias está sem emprego, sabe porque? Porque temos vergonha. Porque nos sentimos culpado de termos falhado, quando na verdade o governo falhou, a crise veio e somos vítimas, não culpados.
Quando li o livro gostei do jeito de Manson, ele não fica naquela de "Good Vibes atraem Good Vibes", porque isso é mito surreal, e nunca acreditei nisso, se fez bem para você, ok, mas para mim eu ficava com raiva de tanta ladainha.

Escolher batalhas, saber que errar é comum e não se sentir especial são coisas que Manson cita e que me identifiquei. Eu AMEI o livro, o recomendo mil vezes e espero que muitas pessoas possam lê-lo.
Agradecimentos à Editora Intrínseca, ao jornalista Bolivar  e ao fotógrafo Marcelo pelo espaço para falar do que mais amo: bons livros.

6 comentários:

  1. Vergonha...acredito que seja o sentimento real de quem está ali, nessa incansável luta por trabalho e muitas vezes, dignidade.
    Não é o caso de ter família boa de grana, marido, esposa, irmãos...mas o caso de ser útil. De se estar ali no mercado de trabalho, sentido-se e sendo importante.
    É como se estar vivo nos dias tenebrosos que estamos vivendo.
    Eu espero sinceramente que você fique bem e espero mais ainda, poder conferir este livro em breve..já que minha situação em matéria de emprego, anda meio caótica.rs
    Beijo

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  2. Raffa, lendo o post me vi, sinceramente não sei pq as pessoas de fora não entendem como a gte se sente em momentos como este, tô passando por uma barra tbm mas continuo firme aqui, tô ligando o botão literalmente do foda-se...
    Esse livro, qro mto ler!
    Bjs

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  3. Achei apenas mais um livro de autoajuda. Para quem gosta do tema, vai gostar do livro. As primeiras páginas eu achei legal, depois entra no eterno looping comum aos livros de autoajuda.

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    1. Oi Santiago,
      Comparando com os outros que li como "O segredo" eu achei esse bem diferente e de uma forma mais real, mas sim, tem muita coisa nele que não encaixa no nosso momento ou que parece encheção de linguiça, mas como pelo menos 4 partes eu me senti representada, fiquei bem feliz com a leitura. São raros os livros que lemos que a verdade é jogada em nossa cara, é sempre um mundo perfeito onde o pessimista é quem lê e temos que mudar de atitude para atrair coisas boas. Esse fugiu disso e por isso curti tanto. Abraços

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  4. Que incrível essa oportunidade, Raffa. Parabéns.
    Minha vontade de ler esse livro só aumenta, logo estarei adquirindo, com certeza.

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  5. To precisando de uma leitura tipo essa...

    Beijos ^_^

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