terça-feira, 10 de abril de 2018

Menina que via Filmes: Quase Memória [Crítica]

Título Original: Quase Memória
Data de lançamento 19 de abril de 2018 (1h 35min)
Baseado na obra de Carlos Heitor Cony
Direção: Ruy Guerra
Elenco: João Miguel, Charles Fricks, Tony Ramos mais
Gêneros Comédia , Drama
Nacionalidade Brasil











por Reinaldo Barros



A princípio pode parecer confuso e de fato é, não só para quem assiste, a confusão permeia a mente dos personagens durante todo o filme e traz a angústia para Carlos (Charles Frick e Tony Ramos) ao receber uma encomenda de seu falecido pai.
Quase memória é um longa baseado no livro homônimo de Carlos Heitor Cony que vai te levar para dentro da cabeça de um personagem confuso com suas próprias memórias, ou quase memórias, isso porque já não tem tanta certeza sobre suas lembranças.

A encomenda não é a única peça da história a trazer a confusão para Carlos, o encontro consigo mesmo mexe com sua cabeça fazendo com que a certeza sobre si mesmo seja abalada. O foco principal da conversa entre as versões é para ter mais certeza sobre o seu próprio passado.
Todo o elenco atuou muito bem, vale ressaltar a ótima atuação de João Miguel como Ernesto, um amável pai genial e louco. Mariana Ximenes vive a mãe de Carlos, sempre com um olhar angustiado e preocupado com as experiências frustradas do marido. O filme é bem poético, dividido em dois ambientes, o da memória, sempre rico em cores e detalhes a respeito de cada momento emblemático para Carlos; e um ambiente escuro, aprisionador, mantendo cativos o velho e o novo numa conversa interminável, numa certeza inalcançável sobre quem seria o verdadeiro Carlos, ou como estaria Ernesto, falecido ou ainda vivo em algum lugar fora da memória?


Se você decidir assistir esse filme esteja preparado para não ter todas as respostas, não desista se a confusão também lhe atacar logo pelo começo, permaneça e desfrute de um filme rico em detalhes e em poesia.


Confiram o trailer:



4 comentários:

  1. Mesmo sendo um pouco avessa a filmes nacionais, as vezes é preciso reconhecer que há muita coisa boa neste universo.
    E este filme parece ser bem isso, um grande aprendizado. Gosto demais de filmes ou livros que trazem memórias e esse ar todo poético ao cenário.
    Se tiver oportunidade, quero muito poder conferir!!
    Beijo

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  2. Não tinha ouvido falar deste filme, mas fiquei com vontade de assisti-lo!
    Beijos ^_^

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  3. Oii!
    Não tinha ouvido flar desse filme ainda, até q eu fiquei interessada viu...
    Como gosto bastante do trabalho do Tony Ramos vou tentar dar uma espiadinha sim..
    bjs!

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  4. Uau, gostei da crítica :)
    Não estava sabendo desse filme, parece ser bom :)

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