segunda-feira, 14 de maio de 2018

Menina que via filmes: 1922 [Crítica]

Título Original: 1922
Título no Brasil: 1922
Baseado no conto 1922 de Escuridão Total Sem Estrelas de Stephen King
Data de lançamento 20 de outubro de 2017 na Netflix (1h 41min)
Direção: Zak Hilditch
Elenco: Thomas Jane, Molly Parker, Dylan Schmid mais
Gêneros Suspense, Drama

Nacionalidade Canadá
#61


por Raffa Fustagno

Um tempo atrás resenhei o livro Escuridão Total Sem Estrelas de Stephen King  e um de meus contos favoritos era o primeiro, o qual é baseado esse filme lançado ano passado pela Netflix.
Wilfred ( Thomas Jane) é um homem do campo, machista e turrão que não tem mais nenhum carinho pela esposa Arlette  ( Molly Parker). Quando essa recebe uma herança do pai ele pretende comprar mais terras para trabalhar com o único filho do casal, Henry ( Dylan Schmid), cujo o pai também acha que ele deve ficar por lá tendo a vida que teve. O problema é que Arlette tem outros planos, ela quer se mudar para cidade grande e abrir uma boutique com o dinheiro, deixando para trás o milharal e as vacas.

É notável o como Wilfred é um homem amargo que não aceita seu próprio fracasso, sente inveja do vizinho Harlan ( Neal McDonough) que prosperou com as plantações e oferece uma vida muito melhor para sua filha e esposa. Aliás, a filha dele é a paixão de Henry, então é com essa carta na manga que o pai decide forçar o filho a escolher se prefere nunca mais ver a moça ou se o ajuda a matar a mãe para que nunca se mudem daquele lugar, ele inclusive diz que tudo que ele quer é deixar para o único filho as terras.

Convencido pelo pai, eles acabam matando a mãe, em um cenário bem típico de King, seria melhor envenená-la, mas não, as cenas são bem tensas e para o filme ter mais roteiro muitas são as diferenças entre o conto e ele, mas nada que não saia tão brilhante quanto a ideia inicial de King, assim como coloquei na resenha dessa história,  o importante é a mensagem do " aqui se faz, aqui se paga". 
E o legal do filme é percebermos o como aquele homem tão seguro de seu ato, sem nenhuma pena da esposa, se transforma em um homem com medo da sua sombra com tudo que passa a ver depois do que faz.
Para o espectador os sustos são ótimos, para o protagonista são sinônimo de sua loucura, estaria mesmo vendo pessoas mortas ou está ficando louco com sua culpa?
Filme excelente para quem ama  histórias macabras. 

3 comentários:

  1. Também gostei demais do livro Escuridão Total, amo contos!
    Quando vi este filme confesso que fiquei meio com o pé atrás, mas o filme é muito bom! Não tanto pelos sustos, afinal a gente já sabia o que ia encontrar pela frente, mas o ator consegue transmitir a face da loucura a cada cena e isso é fascinante!
    Super recomendado!
    Beijo

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  2. Oiie!
    Eu adorei esse filme, tbm o recomendo, me peguei ligadona do começo ao fim, a história eh mto boa.
    Bjs!

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  3. Quando a Netflix lançou esse filme, assisti o trailer e fiquei morrendo de vontade de assistir, mas não gosto de filmes macabros, então não assisti, agora com essa crítica a vontade voltou, mas ainda acho que não irei ver kkkkkkk

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