sexta-feira, 1 de junho de 2018

Menina que via Filmes: Em Um Mundo Interior [Crítica]

Título Original: Em um mundo interior
Data de lançamento 31 de maio de 2018 (1h 15min)
Direção: Flavio Frederico, Mariana Pamplona
Elenco: atores desconhecidos
Gênero Documentário
Nacionalidade Brasil








por Letícia Nascimento

O documentário já começa com a música de Caetano Veloso chamada  Quereres que com sua letra arrepiante faz o ouvinte saber que esse documentário vai ser  impactante  , ele já mostra cada criança na tela com suas peculiaridades e seus jeitos únicos. 
Nós vemos que o autismo nunca é igual de uma pessoa para outra, confesso que eu tinha a visão errada sobre o que realmente é o Autismo e esse documentário abriu meus olhos. O que mais me chama atenção são os pais e sua paciência e seu amor incondicional a eles, sempre os ajudando e colocando os para cima, esse documentário mostra que é possível a pessoa autista seja criança ou adulta ter sua autonomia. Uma das coisas que mais me chamou atenção foi o depoimento de uma mãe que disse.

" Eu estou perdendo meu filho" você vê  antes uma criança cheia de vida se apagar. 
Porque é como ela se perdesse dentro dela mesma e você para e pensa que isso não tem jeito mas o filme mostra o contrário que  tem como essas crianças serem mais produtivas se receberem o tratamento certo com  muita ajuda, amor e paciência .
A cada depoimento eu me emocionava mais, porque você  observa  no olhar de cada pai ou até mesmo dos médicos, fisioterapeutas e terapeutas e outros profissionais a felicidade que eles falavam daquela criança ou adolescente que está em tratamento e demonstrava uma melhora significativa, antes uma criança "presa" em seu próprio mundo agora "aberta".
O que eles querem dizer com isso é que aparece na tela o como é possível transformar cada uma, no início são mais sozinhas e depois  vão se abrindo para o  mundo o que as permite  hoje em dia já brincar com outras crianças, conversar com seus  pais e interagir mais . Nesse documentário percebemos como é a pessoa autista  e nos sensibilizamos no  como eles vêem o mundo.

Uma das cenas finais que me marcou com certeza nesse documentário foi ver o rapaz que ficava trancado porque a família não sabia lidar com ele e depois que ele começou o  tratamento ele pôde sair de casa,  ir à praia e começar a ter o convívio com outras pessoas, isso mostra que o tratamento  é necessário e com ele, a vida da pessoa é mudada para melhor.
Eu acredito que esse documentário deva ser assistido por cada ser humano desse mundo pelo menos uma vez,( eu mesma vi três vezes)  porque ele abre os nossos olhos, para ver o que realmente é o autismo e a entender que apesar  de não ter uma cura ele tem tratamento , o  que  possibilita esse indivíduo a ter uma autonomia, a  descobrir o mundo ao seu redor e a se abrir para esse mundo ao invés de ser fechar no seu próprio, e  que a cada tratamento cada terapia é essencial para essa criança,adolescente ou adulto.

E por final eu só tenho a dizer a vocês que assistam esse documentário, com certeza você começará a olhar o autismo de outra forma. E isso serve para quem tem pessoas próximas autistas ou para quem deseja entender mais o mundo delas e o como podem ter mais qualidade de vida com a ajuda necessária. Muito bonito, recomendo!

7 comentários:

  1. Desde que assisti Atypical, uma série original netflix, fiquei super interessada no assunto, e vi alguns filmes e li algumas coisas sobre o autismo. Adorei a crítica do documentário, e estou morrendo de vontade de assistir :)

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  2. Letícia!
    Sabia que tinha várias formas e graus de autismo e acredito que seja um documentário bem impactante e instrutivo, porque muitas vezes somos ignorantes sobre como lidar e a forma de tratamento.
    Desejo um mês repleto de realizações!
    “O que eu sinto eu não ajo. O que ajo não penso. O que penso não sinto. Do que sei sou ignorante. Do que sinto não ignoro. Não me entendo e ajo como se entendesse.” (Clarice Lispector)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA JUNHO - 5 GANHADORES
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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  3. Acredito piamente que coisas assim devessem meio que chegar "de graça" a tantas pessoas espalhadas por aí. E não me refiro somente a pais não, mas a irmãos, a professores, amigos, familiares. Todo mundo precisava ver algo assim para tentar ao menos, aprender um pouco sobre o tema.
    Vou ver com certeza!!!
    Beijo

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  4. Esse é um assunto muito interessante, pretendo ver e pelo que li, devo recomendá-lo também.

    Beijos ^_^

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  5. Oi, Letícia.

    O documentário é uma bela iniciativa, por ter esse intuito de informar e nos mostrar como é a rotina de quem é autista. O meu conhecimento sobre o autismo, por exemplo, é nível zero. É sem dúvida, um documentário de suma importância.

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  6. Com certeza será uma emoção atrás da outra. Nunca convivi com autismo e praticamente não sei nada sobre isso, mas a maneira que esse documentário foi relatado, com certeza quem o assisti não passa imune, deve ser enriquecedor e introspectivo ao mesmo tempo.

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  7. Olá Raffa,
    Como curso Pedagogia tenho uma visão diferente já sobre o autismo (na verdade não só sobre ele), não conhecia o documentário, mas, o que mais me chamou atenção foi falar muito sobre os pais. Já soube de casos como esse aí, que a criança ficava presa porque os pais não sabiam lidar com ela, e na realidade nem buscavam saber... É tudo uma questão de paciência, amor, e claro, buscar os cuidados necessários!
    Vou procurar para assistir, realmente todos deveriam ver.
    Beijos

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