sexta-feira, 20 de julho de 2018

[Resenha] O Tipo Certo de Garota Errada @galerarecord

Título Original: O tipo certo de garota errada
Autora: A.C. Meyer
Editora: Galera Record
Número de págs: 275
#92
por Raffa Fustagno


Ter 17 anos e decidir qual faculdade fazer é sempre uma decisão muito complicada, primeiro porque somos extremamente jovens, e não sabemos absolutamente nada do mercado de trabalho. Por essa razão muitas pessoas fazem mais de uma faculdade ou são quase que obrigados por pressão de quem irá pagá-la ou de quem paga suas contas - caso ela seja pública - a escolher um curso que não tem nada a ver com você.
Malu, protagonista de O Tipo Certo de Garota Errada não queria ser advogada, mas seu pai sempre sonhou com isso, para completar seu irmão fez a mesma faculdade e é o orgulho da família, fazendo com ela acabe indo para esse caminho.
Quando ela chega no local ela é diferente da maioria, seja pelos cabelos, seja pela quantidade de tatuagens, mas se tem algo que logo vai se encaixar por ali é sua amizade com o crush Rafa. Aliás, há no livro a visão dos dois para essa história, capítulos narrados por ela e por ele.
Por causa da falta de atenção envolvendo sua família, Malu apesar de ser uma moça maravilhosa, não consegue se entregar, é desconfiada e isso faz com que qualquer envolvimento com Rafa seja algo visto com desconfiança por ela que não permite que as coisas fluam.
Quando ela larga a faculdade para seguir seus sonhos, a autora nos mostra o quão difícil é, não enfeita o pavão e nem tudo serão flores. Assim vamos nos envolvendo com ela e com Rafa que apesar de no início eu amá-lo como par para ela, depois fiquei na dúvida se era o momento certo para se envolverem, sempre bato na tecla que é preciso se amar para poder amar alguém, e não posso dizer os motivos porque daria spoiler, e como sempre meu intuito é que vocês leiam e não fazer um resumo do livro, certo?
Tomar decisões é sempre algo arriscado e devemos sempre saber desses riscos, Malu ao largar tudo não será bem vista pelo pai, que achará decepcionante, mas será que ela se dará bem pintando quadros? E qual o papel principal do Rafa além de apoiá-la ao saber desse drama familiar?
São perguntas que vão sendo respondidas e vamos acompanhando o crescimento da protagonista se auto- reconhecendo, o que é fantástico e envolvente.
Fazer o que gosta, porque gosta, é fundamental, e deve ser uma decisão da pessoa optar no que trabalhar  e nunca uma imposição da família. Abordando o tema com aquele jeito sensível que a autora faz sempre tão bem o livro se torna um queridinho, e a gente já quer outras histórias seja com Malu e Rafa ou com os outros personagens que já participam desse livro.



Terei o imenso prazer de mediar o bate-papo com a autora no lançamento do livro dia 22 de julho na Saraiva Mega Store do NYCC. Para confirmar presença, clique aqui



3 comentários:

  1. Em primeiro lugar, amo a capa deste livro desde que vi ela pela primeira vez! E o maior orgulho, em ser nacional! Amo nossa literatura e dá um orgulho quando a gente lê algo que foi escrito com tanta paixão, que mesmo sendo de um enredo bem simples, a autora parece ter construído acima de tudo, personagens bem reais, com suas dúvidas, decepções e medos.
    Mas também com sonhos e isso parece ser o ponto central da personagem.
    Espero ter a oportunidade de ter e ler a obra.
    Beijo

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  2. Ainda não li nada da autora, mas já ouvi falar muito bem dos livros, tenho curiosidade de ler algum e conferir :)

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  3. Raffa!
    Malu parece bem espivitada e eclética, já gostei dela.
    E que bom que o livro traz ensinamentos e mais profundo do que aparenta ser.
    cheirinhos
    Rudy

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