sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Menina que ia ao teatro: Teatro Breve [Crítica]

Título: Teatro Breve de Garcia Lorca
Temporada de 21 de agosto a 05 de setembro
Solar de Botafogo
Rua General Polidoro, 180 – Botafogo – Rio de Janeiro
180 lugares
Apresentações: Terças e quartas, às 20h
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 14 anos
Ingresso: R$ 30,00

Ficha Técnica
Texto: Federico Garcia Lorca 
Dramaturgia e Direção: Brigitte Bentolila
Atriz: Vanessa Pascale
Ator: Paulo Guidelly
Voz off: Antonio Manso
Figurino: Patrícia Muniz 
Iluminação: Vilmar Olos


por Cecilia Mouta



Sinopse: “Teatro Breve de Garcia Lorca”, do dramaturgo e poeta espanhol Federico Garcia Lorca, produzido pela Cia Noir Sur Blanc, estreia temporada no dia 21 de agosto no Solar de Botafogo. A peça, dirigida por Brigitte Bentolila (“Hamlet é Negro” e “Os Negros”), francesa domiciliada no Brasil, traz em seu elenco os atores Paulo Guidelly (“Noites do Vidigal” e “Elza Soares - A Mulher do Fim do Mundo”) e Vanessa Pascale (“Anônimas”, “Medea en Promenade” e “Feira de Humor”) e fica em cartaz até 05 de setembro com sessões às terças e quartas às 20h.


Crítica 

Teatro Breve é um espetáculo teatral que conta três histórias curtas do autor e poeta espanhol Federico Garcia Lorca. Com um visual dos anos 20/30 e uma cenografia inspirada nos circos, com tendas pelo palco onde ocorriam projeções, Teatro Breve encanta o olhar.
A primeira história é “O Passeio de Buster Keaton”, onde Buster passeia pela cidade, jardins com sua bicicleta e lá conhece uma mulher por quem se encanta. A segunda história é “A donzela, o marinheiro e o estudante”, onde uma mulher borda seu enxoval, no véu de noiva, e ali coloca todas as letras do alfabeto, para que assim seu futuro marido possa lhe chamar como bem entender. A última história é “Quimera”, onde uma mulher se despede do marido, ficando com seus dois filhos. 

As três histórias, por mais que contadas de formas separadas, têm seus pontos de encontro. Com uma apresentação muito corporal, a peça traz movimentos mímicos e dança para incorporar a história. Com um toque surrealista em sua forma narrativa, alguns momentos chegam a tocar o sublime. A atuação dos dois atores em cena, Vanessa Pascale e Paulo Guidelly, estão incríveis e convidam o espectador a entrar na história.  
Com uma trilha sonora que embala e diálogos curtos e simbólicos, Teatro Breve é uma peça para quem gosta de experimentar sensações e emoções. 

*Cecilia Mouta esteve na estreia VIP para convidados em 14 de agosto no Teatro Solar à convite da assessoria de imprensa representando o A Menina que Comprava Livros.
Agradecemos o convite.

6 comentários:

  1. Como aqui onde moro nunca tenho acesso a peças de teatro, adoro quando surge algo assim. Ainda mais trazendo três cenários tão diferentes,mas que ao mesmo tempo, devem com certeza, trazer algum ponto em comum.
    Gostei de ler sobre a noiva que borda o alfabeto.rs
    Beijo

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  2. A presença da mulher parece marcante nas três histórias não é? 😊

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  3. As três histórias parecem ser bem bacanas, mas queria saber como foi feita a passagem de uma para outra, fiquei curiosa... kkkkk

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  4. Cecília!
    Sinto tanto por não ter esse tipo de teatro aqui.
    Conhecer um pouco mais sobre a vida do grande Garcia Lorca é uma experiência única, né?
    cheirinhos
    Rudy

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  5. Gostei da dica, acho que vou assistir antes que saia de cartaz! beijos

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  6. Oi Raffa!
    Não curto mto teatro, gostaria até, mas não consigo ter acesso fácil, talvez isso tenha me desanimado de gostar...
    Mas aprece ser bacana...
    Bjs!

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