terça-feira, 25 de setembro de 2018

Luciana Paes leva o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília por papel em A Sombra do Pai






















Logo na sua estreia em festivais nacionais,  “A SOMBRA DO PAI”, de Gabriela Amaral Almeida, conquistou três prêmios no 51° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O longa ganhou os troféus candango de Melhor Som (Daniel Turini), Melhor Montagem (Karen Arkeman) e Melhor Atriz Coadjuvante ( Luciana Paes).

A atriz celebrou a conquista e fez um agradecimento especial à equipe. “Sempre digo que ser atriz é um exercício de perdão porque, na maioria das vezes, o melhor que podemos dar para nosso personagem é a nossa ignorância. Eu escolhi essa profissão para me colocar no lugar dos outros, para entender como os outros pensam e para aprender a amar o próximo. Sigamos fortes ao lado daqueles que amamos que, no meu caso, é junto de Gabriela (onde você estiver eu vou) e toda a equipe  desse filme. Viva a cultura desse país, viva democracia, vida longa a esse Festival!”, comemora.

- Montar um filme de gênero é se conectar em um outro modo, uma outra zona. Trazer a suspensão, manter o fôlego tenso foi o grande desafio, para que os momentos de emoção e alívio chegassem com força. Claro que isso só foi possível graças às mãos seguras e o olhar atento e generoso de Gabriela Amaral Almeida - explica a montadora premiada, Karen Akerman. “Este prêmio coroa um longo processo de trabalho sonoro que desenvolvemos nos filmes da Gabriela aqui na Confraria de Sons & Charutos, desde seus curtas-metragens. Sempre buscamos o tensionamento com a imagem, as consonâncias e dissonâncias com as atuações e com a música de Rafael Cavalcanti, com o universo do terror e do suspense. A clareza das diálogos captados no som direto da Gabriela Cunha também é peça fundamental para o desenvolvimento deste jogo de opacidades e distorções, esta convivência entre real e imaginário em um mesmo plano”, completa Daniel Turini, ganhador na categoria Melhor Som.

Protagonizado por Júlio Machado (Joaquim) e Nina Medeiros (As Boas Maneiras), A SOMBRA DO PAI conta a história de Dalva, uma menina de nove anos às voltas com o silêncio do pai, o pedreiro Jorge (Machado), que fica mais e mais triste após perder o melhor amigo em um acidente. A irmã de Jorge, Cristina (Luciana Paes, de O Animal Cordial), administrava a vida de pai e filha desde a morte da mãe da menina, há três anos. Quando Cristina deixa a casa do irmão para se casar, Jorge e Dalva precisam enfrentar a distância que os separa.

Fã de filmes de terror, Dalva acredita ter poderes sobrenaturais e ser capaz de trazer a mãe de volta à vida. À medida que Jorge se torna mais e mais ausente – e eventualmente perigoso –, a Dalva resta a esperança de que sim, sua mãe há de voltar.

O roteiro de A SOMBRA DO PAI foi premiado em diversas seleções nacionais e internacionais, entre elas a do SUNDANCE INSTITUTE (2014, EUA), onde Gabriela Amaral Almeida foi a única brasileira a participar dos laboratórios de Roteiro, Direção, Música e Desenho de Som. O projeto contou com assessoria de Quentin Tarantino (“Pulp Fiction”), Marjane Satrapi (“Persépolis”), Ed Harris, Robert Redford (“Butch Cassidy and the Sundance Kid”), dentre outros. O filme também participou do Guadalajara Film Market (2014, México); Fundación Carolina - Curso de Desenvolvimento de projetos (2013, Espanha), entre outros.

Ainda sem data de estreia comercial, A SOMBRA DO PAI é uma produção da Acere em coprodução com a RT Features.

SINOPSE

Quando uma criança é obrigada a virar o “adulto da casa” porque seu pai está doente e a sua mãe, morta, há uma inversão na ordem natural das coisas. A infância se transforma em saga. E a paternidade frustrada, em condenação.


FICHA TÉCNICA

Direção e roteiro: Gabriela Amaral Almeida
Argumento: Gabriela Amaral Almeida
Elenco: Júlio Machado, Nina Medeiros, Luciana Paes
Produção: Acere
Coprodução: RT Features
Produção: Rodrigo Sarti Werthein, Rune Tavares e Rodrigo Teixeira
Produção Executiva: Rodrigo Sarti Werthein e Rune Tavares
Direção de Fotografia: Bárbara Álvarez
Direção de Arte: Valdy Lopes Jn.
Montador: Karen Akerman
Trilha Sonora: Rafael Cavalcanti
Idioma: Português
Gênero: Drama / Fantasia / Horror
Ano: 2018
País: Brasil
Classificação: 16 anos


SOBRE A DIRETORA

A SOMBRA DO PAI é o segundo projeto de longa-metragem de Gabriela Amaral Almeida, e estreia em Festivais quase simultaneamente à estreia comercial de seu primeiro filme, O ANIMAL CORDIAL (em cartaz nos cinemas brasileiros a partir do dia 9 de agosto). Diretora, roteirista e dramaturga, Gabriela é Mestre em literatura e cinema de horror pela UFBA (Brasil) com especialização em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) de Cuba. Escreveu (e escreve) para outros diretores, como Walter Salles, Cao Hamburger e Sérgio Machado. Como diretora, realizou os curtas “Náufragos” (2010, co-dirigido com Matheus Rocha), “Uma Primavera” (2011), “A Mão que Afaga” (2012), “Terno” (2013, co-dirigido com Luana Demange) e “Estátua” (2014). O conjunto de seus curtas foi selecionado para mais de cem festivais nacionais e internacionais, tais como o Festival de Cinema de Brasília, o Festival Internacional de Cinema de Roterdã, o Festival de Curtas de Nova York, dentre outros.

São destaque os prêmios recebidos por algumas destas obras, como os prêmios de melhor roteiro, melhor atriz (para Luciana Paes) e prêmio da crítica no 45o Festival de Cinema de Brasília para “A Mão que Afaga”, e os prêmios de melhor atriz (para Maeve Jinkings) e melhor roteiro para “Estátua!”, no mesmo festival, dois anos depois. Com o seu projeto de longa-metragem “A Sombra do Pai”, foi selecionada para os laboratórios de Roteiro, Direção e Música e Desenho de Som do Sundance Institute. O projeto contou com a assessoria de Quentin Tarantino (“Pulp Fiction”), Marjane Satrapi (“Persépolis”), Robert Redford (“Butch Cassidy and the Sundance Kid”), dentre outros.

Seu mais recente trabalho como roteirista foi para o média-metragem “A Terra Treme”, drama ambientado na tragédia ambiental ocorrida em Mariana, Minas Gerais. Dirigido por Walter Salles, o curta integra uma antologia composta por cinco curtas, dirigidos por outros quatro diretores além de Salles: Aleksey Ferdochenko (Rússia), Madhur Bhandarkar (Índia), Jahmil X.T. Qubeka (África do Sul) e Jia Zhangke (China). O filme coletivo estreia no Festival de cinema BRICS, em Chengdu, na China, em junho deste ano (2017).

Atualmente, trabalha no desenvolvimento de seu próximo longa-metragem, uma fábula de exorcismo (ainda sem título), a ser produzida também pela RT Features. Nos Estados Unidos, é agenciada pela WME.

3 comentários:

  1. Puxa, não me recordo de ter lido ou visto nada sobre este filme e no resumo parece ser um danado de um filme bom!
    Gosto muito de enredos assim! E muito bacana a indicação do prêmio, sinal que foi tudo muito bem feito.
    E mesmo sem data para se comercializar o longa, claro que quero muito ver!
    Beijo

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  2. Gostei da sinopse do filme e sendo premiado assim, deve ser filmão kk

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  3. Olá!
    Nossa primeira vez que leio algo sobre o filme...
    Por ser tão bem recomendado pro vc já qro ver.
    Bjs!

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