terça-feira, 30 de outubro de 2018

Menina que via Filmes: Bohemian Rhapsody [Crítica]

Título Original: Bohemian Rhapsody
Título no Brasil: Bohemian Rhapsody
Data de lançamento 1 de novembro de 2018 (2h 15min)
Direção: Bryan Singer
Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton, Aaron McCusker mais
Gêneros Biografia, Drama
Nacionalidade EUA
#196













por Cecilia Mouta

Bohemian Rhapsody é o filme biográfico de Freddie Mercury, vocalista de uma das maiores bandas de todos os tempos: Queen. No longa metragem, acompanhamos o cantor desde antes da fama. Como era seu relacionamento com a família e como ele conheceu os integrantes da banda e sua caminhada para o sucesso.
Assim como Mercury roubava a cena em relação aos outros integrantes da banda, como o filme bem mostra em vários momentos, Remi Malek também roubou a cena. Com uma interpretação impressionante, Malek incorporou Mercury em muitos detalhes, principalmente quando se trata de presença da palco. A direção de Bryan Singer, nos momentos dos shows, mostrava uma dinâmica de câmeras que simboliza muito bem a dinâmica do cantor no palco. Sem perder, é claro, um caráter experimental às vezes.

Com muitas cenas engraçadas, o roteiro mostra facetas de Freddie Mercury que muita gente pode não conhecer. Sua personalidade irreverente e extravagante, mimada e cheia de si foram boas deixas para vários alívios cômicos e trouxeram um tom mais divertido, característico de Mercury, para a telona sem deixar que o filme se perdesse pela veia cômica. 

A caracterização dos personagens estava incrível, os figurinos belíssimos e, com uma boa sacada do diretor, alguns ângulos usados pelas câmeras fizeram parecer o próprio Freddie Mercury no palco.
O filme é muito sensorial e parecia perfeito, se não fosse pelo erro na cronologia. Eventos em datas erradas, personagens entrando em épocas erradas. Não sei se foi uma falha ou, por algum motivo, proposital, mas ver a história se passando em momentos em que realmente não aconteceu desagrada. Com isso, a história acaba perdendo um pouco de credibilidade. Mas não compromete a história.

Não precisa ser fã para do Queen para ter uma boa experiência com o filme, mas para aqueles que se pegam envolvidos pelas melodias diferenciadas da banda, Bohemian Rhapsody é uma imersão no passado. Estivesse você nascido ou não na época em que Freddie Mercury encantava os palcos do mundo, Bohemian Rhapsody nos aproxima da vida de um dos maiores cantores do mundo e é uma experiência que vale a pena.  


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* A opinião do filme ou das resenhas pertence ao colaborador que se compromete a enviar uma crítica de sua autoria para ser publicada no blog e divulgada nas demais redes sociais.


*Cabine de imprensa à convite da distribuidora


Confira a crítica de Raffa Fustagno ( com alguns spoilers)




4 comentários:

  1. Deve ser um filme e tanto! Me lembro do Queen vindo ao primeiro Rock in Rio em 1985. Marcou minha juventude!

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  2. Nossa....esse eu não perco...Gosto muito do Queen, amo biografias!! Já tenho programa pro final de semana.
    Não tô conseguindo ver sua crítica agora, volto depois pra ver..
    Amei sua dica.

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  3. Como fã assumida de Freddie, este é com certeza o filme mais aguardado do ano para mim e pretendo ver ainda neste final de semana.
    Como não sou boa com datas mesmo, o lance das trocas nem vai influenciar.rs
    Mas confesso que fiquei meio triste com o que você citou no vídeo, sobre o David. Falha enorme com certeza!
    Queen marcou toda uma geração e eu me orgulho muito de pertencer a isso!
    Beijo

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  4. Antes do filme sair vi várias imagens, o filme parece estar bom, mas estranho esses acontecimentos em datas erradas...

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