quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Menina que via Filmes: O Chamado do Mal [Crítica]

Título Original: Malicious
Título no Brasil: O Chamado do Mal
 Data de lançamento 6 de dezembro de 2018
Direção: Michael Winnick
Elenco: Josh Stewart, Delroy Lindo, Bojana Novakovic mais
Gêneros Terror, Suspense

Nacionalidade EUA







por Reinaldo Barros

Não, este não é uma continuação daquele filme do casal caçador de assombrações que era perseguido pela freira simpática. Apesar de ter como protagonistas Lisa (Bojana Novakovic) e Adam (Josh Stewart), esses são pessoas bem comuns, um é professor de matemática e a outra é . . . esposa? Sim, o filme é tão bom que nem os personagens são definidos decentemente, da Lisa só sabemos que está grávida e que é uma mulher com dois braços, duas pernas e uma cabeça. Ah, ela tem uma irmã chamada Becky (Melissa Boloña), que o marido não suporta, mas lá no subconsciente adoraria suportar. Dessa moça nós só ficamos sabendo que ela curte incensos e fazer yoga. Tem também o David (Bem VanderMey) que é aluno do Adam e adora ficar sem camisa ou todo sujo de terra e graxa quando vai podar o jardim da vizinhança. Sim, ele está lá só para integrar o “núcleo seduzente” e fazer caras de susto.

Em O Chamado do Mal temos um casal que está grávido que vai morar numa casa bem agradável, na qual a última proprietária (Também grávida) foi assassinada pelo marido. O “terror” mesmo começa depois que Adam e Lisa recebem um presentinho da cunhada gente boa, é aí que se iniciam fenômenos improváveis para o cético professor, que só depois de muita insistência da esposa resolva procurar um paranormal da sua nova universidade, Dr. Clark (Delroy Lindo). Inicialmente os acontecimentos envolvem apenas Lisa, porém, um tempo depois começam a se expandir e afetar outras pessoas que frequentam a casa.

Infelizmente o filme começa e termina com clichês, sem aquele arroz com feijão bem feito, sabe? Ao invés de susto muito provavelmente você sentirá sono, pois além do escurinho da sala o filme fica naquela meia-luz típica de motel praticamente o tempo todo, exceto na cena da chegada do casal e quando o fantasminha destrói as lâmpadas, aí tudo fica num cinza mais animado ainda.
Entendo que não seja fácil fazer filme de terror, mas o mínimo para qualquer filme é pensar nas questões que envolvem o personagem, construí-los decentemente. Aqui é tudo jogado de qualquer jeito e não tem nada que faça o filme ser minimamente interessante.


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*Cabine de imprensa à convite da distribuidora

2 comentários:

  1. Eu fui lendo a descrição do Reinaldo e só me dava vontade de rir kkkk a forma que a pessoa conta alguma coisa, influência muita na forma que iremos perceber aquilo... De outra forma eu até poderia ficar naquela de que não queria ver esse filme de terror kkk

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  2. Oh...rs
    Como já falei aqui no blog milhares de vezes, fujo de filmes assim.rs Ainda mais quando trazem estas versões do capiroto em forma de bonequinhas(como diz a Raffa, feias pra caramba)
    Não conhecia este filme e sinceramente? Vou continuar assim.rs
    Passo!
    Beijo

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