quinta-feira, 21 de março de 2019

Menina que via Filmes: Uma Viagem Inesperada [Crítica]

Título Original: Viaje Inesperado
Título no Brasil: Uma Viagem Inesperada
Data de lançamento 28 de março de 2019 (1h 27min)
Direção: Juan José Jusid
Elenco: Pablo Rago, Tomás Wicz, Cecilia Dopazo mais
Gênero Comédia dramática

Nacionalidades Argentina, Brasil
por Cecilia Mouta

Uma Viagem Inesperada conta a história de Pablo (Pablo Rago), um pai ausente que viaja do Brasil, onde mora atualmente, de volta para a Argentina para tentar resolver as questões de Andrés (Tomás Wicz), seu filho problemático. Os dois, então, embarcam numa viagem de pai e filho para tentar se reaproximar. 
Com a viagem, o filme entra num monte de clichê dos filmes do gênero. O filho rebelde, o pai buscando redenção, a experiência de quase morte que muda tudo. E talvez isso não tivesse sido ruim, se as atuações tivessem sido melhores. Os personagens parecem apáticos aos seus próprios problemas, a carga dramática das cenas é baixas e a história não consegue envolver o espectador. 

Os diálogos muitas vezes se tornam extremamente longos, quase monólogos, com o personagem explicando um acontecimento de forma detalhada e desnecessária. Junto com isso, a decupagem dos jogos de câmera nessas cenas torna tudo ainda mais cansativo de ver, limitando-se a infinitos planos e contra planos. 

O clímax é raso e resolvido de forma mais amena possível, falhando em trazer a grande tensão esperada nesse momento da narrativa. A única questão boa que a história trouxe foi o debate tão atual sobre como o bullying pode acarretar atitudes violentas de quem está sofrendo com isso e o perigo de se ter armas em casa nessas situações. 
Mas os problemas da narrativa ao longo do filme são tão grandes que a problemática levantada já no final não é capaz de suportar sozinha o clima raso e apático da história. 

*Cabine de imprensa à convite da assessoria
*Nossos colunistas são voluntários, os textos assinados por eles são originais, de suas autorias. 

5 comentários:

  1. Puxa, e eu achava que seria um filme dos bons. Não, não que seja assim todo ruim, mas isso de falas demais e mansidão demais, sempre deixa a gente meio entediado né? rs
    Tá certo que a temática do longa é mais voltado para a relação pai e filho, então acho que se assistir por este ângulo, seja mais fácil!
    Verei sim assim que for possível!
    Beijo

    ResponderExcluir
  2. Aí que pena o filme ser ruim, pq a ideia, mesmo que clichê, é boa, só precisa ser bem trabalhada, pq os temas a serem abordados podem ser diversos...

    ResponderExcluir
  3. Cecília!
    Vixe! Filme parece que não tem nada de atrativo, a não ser o fato de querer dormir ao assistir, porque ninguém merece diálogos que parecem monólogos.
    cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir
  4. Um filme que trata de assuntos mais sérios não pode ser raso, porque fica tedioso, lento.

    ResponderExcluir
  5. Não me animei a ver este filme. Vou passar longe dele.
    Beijos 😊

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)