quarta-feira, 29 de maio de 2019

Menina que via Filmes: Godzilla II: Rei dos Monstros [Crítica]



















Título original: Godzilla: King of the Monsters
Título no Brasil: Godzilla ll: Rei dos Monstros
Data de lançamento: 30 de Maio de 2019 (2h 11min)
Direção: Michael Dougherty
Elenco: Kyle Chandler, Vera Farmiga, Sally Hawkins, Millie Bobby Brown, Bradley Whitford, Ken Watanabe e outros.
Gênero: Ficção Científica/Aventura
Nacionalidade: EUA
por Bernardo Freitas

Na sequência de Godzilla (2014) e Kong: A Ilha da Caveira (2017), Godzilla ll: Rei dos Monstros continua a impressionar com um roteiro bem fechado, sequências eletrizantes e uma trilha sonora impressionante. A trama apresenta os esforços heróicos dos membros da agência criptozoológica Monarch, enquanto lutam para sobreviver durante o ressurgimento de monstros gigantes, incluindo o todo poderoso Godzilla, que se junta a Mothra, Rodan, e seu maior inimigo de três cabeças, King Godorrah. Quando essas antigas super-espécies ressurgem, todas elas competem por supremacia, deixando o destino da humanidade em perigo.

Como é comum nos EUA, a adaptação de obras internacionais em obras americanizadas acontece há vários anos, porém, Godzilla ll é sem dúvidas, a melhor adaptação de um filme kaiju americano que já feito. A trama acompanha o drama da família Russel, criadora da Orca, uma máquina que consegue manter uma comunicação com os Titãs, e também “controlá-los” através de sons bioacústicos em níveis sonares. Porém, Emma Russel (Vera Farmiga) e sua filha Madison Russel (Millie Bobby Brown) são sequestradas por uma organização que tem seus próprios planos para os Titãs, e para isso, precisam da Orca. Assim, cabe a Mark Russel (Kyle Chandler) salvar sua ex-esposa e sua filha, e impedir que essa organização consiga libertar todos os monstros na terra. Entretanto, o pré-julgamento de que a destruição que esses monstros possam causar na terra seja fatal para a vida humana, a contradição proposta pelo filme, é que justamente para a vida humana se manter a salvo no futuro, é necessário a coexistência desses Titãs com os humanos, e só assim a sobrevivência do planeta acontecerá.
A narrativa bem elaborada da trama faz com que o tempo passe sem ser sentido. Não há tempo para o espectador parar e respirar, sem que perca algum detalhe importante da trama. E é justamente esse aspecto de que tudo está acontecendo muito rápido que fortalece o filme; ele consegue projetar no espectador o pânico do que está para acontecer em seguida. Além disso, a trilha sonora ajuda muito a manter esse aspecto de tensão e ambientação do que está acontecendo a cada cena. E por último, mas não menos importante, a fotografia é magnífica. Cada frame do filme em que um dos Titãs aparecem poderia facilmente ser um quadro. Os efeitos visuais aplicados em cada um dos monstros é impressionante. É perceptível a textura da pele de cada um deles. Cada cena em que um dos Titãs aparece é hipnotizante. Você não quer piscar e arriscar perder nenhum momento das cenas em que elas aparecem. O empenho dos estúdios Warner Bros em fazerem uma adaptação digna e memorável de Godzilla foram bem sucedidos. 

Portanto, Godzilla ll: Rei dos Monstros é um filme que se tornará memorável, e que não deve passar batido pelo público. É um deleite visual que merece ser apreciado de forma digna. Se for possível, tente assisti-lo na melhor sala de cinema em seu alcance. A fotografia e a trilha sonora merecem serem apreciadas na melhor forma possível. O longa é divertido, é aterrorizante, é engraçado, é triste, e é emocionante. É o pacote completo. 

*Cabine de imprensa à convite da distribuidora
*Nossos colunistas são voluntários, os textos assinados por eles são originais de suas autorias.


2 comentários:

  1. Ahhhhh Pena que sei que aqui em Lost vai demorar pacas para chegar! Mas eu irei de qualquer jeito, ainda mais depois desta crítica.
    Acabei vendo o primeiro filme e pelo que li acima, este segundo é muito mais elaborado e fiquei curiosa em relação a trilha sonora!!!
    Verei com certeza!
    Beijo

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  2. Não ouvi muito falar sobre esse filme, gostei da crítica.

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