quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Menina que via filmes: Rambo até o fim [Crítica]





















Título Original: Rambo: Last Blood
Título no Brasil: Rambo: até o fim
País: EUA
Ano: 2019
Direção: Adrian Grunberg
Roteiro: Sylvester Stallone e Matthew Cirulnick
Elenco: Sylvester Stallone, Paz Vega, Yvette Monreal, Óscar Jaenada
Duração: 1h 29min
Gênero: Ação
#200
por Paulo Maurício Costa



Aposentado e vivendo num rancho perto da fronteira americana com o México, John Rambo (Sylvester Stallone) está em relativa paz quando a adolescente órfã que criou como sua filha (a americana de origem chilena Yvette Monreal) cai nas garras de um grupo de criminosos mexicanos e se vê forçada a se prostituir. Ainda assombrado pelos conflitos bélicos do passado, e de posse de frases como “Eu sei o quanto pode ser sombrio o coração de um homem”, Rambo rapidamente viaja ao país vizinho para tentar resgatar a jovem.

Naturalmente, não se pode esperar que em “Rambo: até o fim”, dirigido por Adrian Grunberg, o personagem-título, agora na faixa dos 70 anos, assuma-se novamente como “exército-de-um-homem-só” e saia dizimando centenas de vietnamitas ou russos invasores do Afeganistão, como em filmes anteriores. Agora, o círculo de inimigos é numericamente inferior aos antigos e, a rigor, menos letal.
Mas, como se sabe, ainda nos anos 1980 Stallone transformou radicalmente o perfil do Rambo original: de veterano da guerra do Vietnã maltratado pela sociedade no primeiro longa, de 1982, para a máquina de matar em selvas hostis dos anos Reagan e da Guerra Fria a partir de “Rambo 2: A Missão” (de 1985), quando somente então o mundo passou a vinculá-lo à sua famosa caracterização – armado até os dentes, atirando flechas explosivas, a faixa vermelha na cabeça e aquele facão enorme.
Portanto, nesta nova aventura o espectador pode esperar o velho Rambo de sempre (inclusive com o facão e as flechas). O espírito vingador está intacto. Muitos, com razão, dirão que mais uma vez o personagem assume o lugar de protetor da América, pois em 2019 a maldade está encarnada nos mexicanos, tão rejeitados por Donald Trump. 

Seja como for, “Rambo: até o fim” talvez seja o pior dos cinco filmes da série. A atriz espanhola Paz Vega, escalada para ajudar Rambo em suas buscas, praticamente não tem função dramática efetiva e poderia ser cortada da trama. O roteiro é pura platitude; Grunberg não imprime qualquer interesse às cenas de ação e a violência no terço final é exagerada até para os padrões de alguém chamado Rambo.

Cabine à convite da distribuidora
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Confira  a crítica de Raffa Fustagno



4 comentários:

  1. Nossa, mas estão querendo reviver o Rambo? Acho que na época era até bom, aquele exército de um homem só mas a idade chega, né? Não é mais a cara do Stallone isso. kkkkkkk
    Esse filme, infelizmente, não me deu vontade de assistir, ainda mais sabendo que é o pior da série.

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  2. Então..rs
    Eu vi todos os filmes desta franquia, mas fiquei totalmente pé atrás com este quinto filme. Sabe o tipo desnecessário?? É bem isso!
    E não falo isso pela idade já avançada de Stallone não(adoro ele),mas falo pelo cansaço destas produções, onde acaba virando tudo mais do mesmo e perde o quesito inovação.
    Bom de tudo isso é que verei sim, mas se já estava sem expectativa nenhuma,agora que isso piorou..
    Beijo

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  3. Ai Paulo!
    A história de 'ressussitar' os 'heróis' do passado, geralmente não dá certo, né? Mas como assisti todos os filmes anteriores, gostaria de ver esse também, mesmo sendo o pior da série como falou.
    heirinhos
    Rudy

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  4. Não lembro de ter assistido algum dos filmes do Rambo, se vi não lembro msm kkkkkk mas com tantos fãs por ai, é uma pena q o filme não seja bom né, um tristeza para todos rs

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