quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Menina que via Filmes: O caso Richard Jewell [Crítica]


Título Original: Richard Jewell
Título no Brasil: O Caso Richard Jewell
Data de lançamento 2 de janeiro de 2020 (2h 09min)
Direção: Clint Eastwood
Elenco: Paul Walter Hauser, Sam Rockwell, Kathy Bates mais
Gênero Drama
Nacionalidade EUA
#03
por Cecilia Mouta 


Histórias biográficas são narrativas bem populares do cinema norte-americano. Neste longa, Clint Eastwood conta a história de Richard Jewell (Paul Walter Hauser), personagem que dá nome ao filme, e mostra ao longo de mais de 120 minutos de filme como o FBI e a imprensa transformaram a sua vida num inferno durante as Olimpíadas de Atlanta em 1996. Isso porque Jewell estava sendo o principal suspeito (e único, diga-se de passagem) de ter implantado uma bomba que feriu mais de cem pessoas no Centennial Park.

Jewell era um cara que idolatrava as forças policiais e, por isso, teve comportamentos estranhos em vários empregos anteriores como segurança ao exercer funções que não eram suas. Isso, o fato dele ter encontrado a bomba e mais o perfil de um cara com mais de trinta anos, solteiro que mora com a mãe fez com que o FBI fechasse seu perfil como suspeito. 

Além de Jewell, o filme com com outros dois núcleos. O da imprensa é representado por Kathy (Olivia Wilde), o típico papel da jornalista sem escrúpulos que faz qualquer coisa para conseguir um furo.  O outro é interpretado por Jon Hamm, que faz o agente Shaw que mostra que, muitas vezes, nem sempre aqueles que trabalham para o Governo exercem seus cargos eticamente. Shaw estava convencido que o culpado era Jewell e fez tudo a seu alcance, abusando de seu poder muitas vezes, para manter as investigações no personagem principal, mesmo que as evidências mostrassem o contrário. Enquanto Hamm e Wilde destacam-se individualmente em seus papéis, nas cenas juntos faltou química, deixando a desejar no convencimento de seus personagens. No entanto, cenas muito boas em conjunto foram interpretadas por Paul Walter Hauser, o Richard, e Sam Rockwell, que faz o seu advogado. Se no caso de Hamm e Wilde o problema eram as cenas em conjunto, no caso de Rockwell o problema era o personagem em si, que ficou mal definido deixando indefinido quais eram suas intenções e motivações. Kathy Bates também sempre se destaca nas cenas da mãe de Richard.  
A direção de Clint Eastwood, pelo menos na primeira metade do filme, foi o que mais me agradou. Muito dinâmica e com bastante planos sequências.

Com uma atuação cativante de Paul Walter Hauser e um roteiro que consegue manter o fôlego, O Caso de Richard Jewell é um bom filme para aqueles que gostam de narrativas biográficas. 

Confiram a crítica da Raffa Fustagno em vídeo


3 comentários:

  1. Amo filmes com narrativa biográfica e amo demais da conta, tudo que clint coloca as mãos!
    O cara além de ser lindo atuando até hoje, foi para isso de dirigir longas e acertou a mão!
    Quero demais que este filme chegue aqui em Lost, é um filme que adoraria ver no cinema!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  2. Cecília!
    Os filmes baseados em biografias e fatos que realmente aconteceram, é sempre interessante de se assistir, ainda mais quando mostra o quanto tem pessoas inescrupulosas, tanto na área jornalística, como dentro da política.
    Clint é o máximo em tudo que faz.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Fiquei bem curiosa para assistir, gosto de filmes assim, por mais que passe muita raiva, é triste saber que isso está acontecendo por aí né, que ao invés de fazer seu trabalho com imparcialidade, por motivações próprias um erro pode estar sendo cometido

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