sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

[Resenha] Eu Sou Dinamite - A vida de Friedrich Nietzsche


Título Original: I Am Dynamite! A life of Nietzsche
Título no Brasil: Eu sou Dinamite! A vida de Friedrich Nietzsche
Autor: Sue Prideaux
Tradução de Claudio Carina
Editora Planeta de Livros Brasil 
Nº de págs: 430
#03


Confesso que meu conhecimento  sobre Nietzsche antes de ler esse livro era muito insignificante. Na escola uma amiga minha colocava frases dele e de Goethe nas famosas agendas que eram febre na época, eu nunca achava as tais frases tão representativas, mas mais tarde conheci na faculdade um grupo de amigos que estudava seus textos no intervalo. Eu obviamente lia Stephen King nesse momento.
O livro em questão não é algo rápido de ser lido, conta a história do filósofo considerado um dos mais mal compreendidos de todos os tempos. Por ter seu nome associado com Hitler, que o admirava, muitos o crucificaram. Mas de fato ele era amigo de um dos homens mais odiados do mundo?

Nesse livro de 430 páginas o autor vai a fundo e desvenda muitas coisas da vida dele que não eram conhecidas do grande público.
Ainda que interessante nem tudo é desvendado. Aqui veremos um  Nietzsche,mais  humano,  não somente seus pensamentos como é lugar comum. Faça uma pergunta - uma pergunta que também se possa fazer sobre Kierkegaard - Nietzsche já fez sexo? Tem sido frequentemente afirmado que sua loucura final se devia à sífilis, mas o autor não permite que incertezas sejam dadas como certas Em uma página onde se fala da ida do filósofo a um bordel, é dito que   ele passou o tempo lá tocando piano. Sabemos que ele estava apaixonado - por Cosima, esposa de Richard Wagner, seu ídolo  - e possivelmente por Lou Salomé, uma mulher de formidável arrogância. 

Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, Reino da Prússia, 15 de outubro de 1844 — Weimar, Império Alemão, 25 de agosto de 1900) foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX, nascido na atual Alemanha.[1] Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo.
Suas ideias-chave incluíam a crítica à dicotomia apolíneo/dionisíaca, o perspectivismo, a vontade de poder, a morte de Deus, o Übermensch e eterno retorno. Sua filosofia central é a ideia de "afirmação da vida", que envolve questionamento de qualquer doutrina que drene uma expansiva de energias, não importando o quão socialmente predominantes essas ideias poderiam ser.[2] Seu questionamento radical do valor e da objetividade da verdade tem sido o foco de extenso comentário e sua influência continua a ser substancial, especialmente na tradição filosófica continental compreendendo existencialismo, pós-modernismo e pós-estruturalismo. Suas ideias de superação individual e transcendência além da estrutura e contexto tiveram um impacto profundo sobre pensadores do final do século XIX e início do século XX, que usaram estes conceitos como pontos de partida para o desenvolvimento de suas filosofias.[3][4] Mais recentemente, as reflexões de Nietzsche foram recebidas em várias abordagens filosóficas que se movem além do humanismo, por exemplo, o transumanismo.
**Nietzsche começou sua carreira como filólogo clássico—um estudioso da crítica textual grega e romana—antes de se voltar para a filosofia. Em 1869, aos vinte e quatro anos, foi nomeado para a cadeira de Filologia Clássica na Universidade de Basileia, a pessoa mais jovem a ter alcançado esta posição. Em 1889, com quarenta e quatro anos de idade, sofreu um colapso e uma perda completa de suas faculdades mentais. A composição foi posteriormente atribuída a paresia geral atípica devido a sífilis terciária, mas este diagnóstico vem entrado em questão.Nietzsche viveu seus últimos anos sob os cuidados de sua mãe até a morte dela em 1897, depois caiu sob os cuidados de sua irmã, Elisabeth Förster-Nietzsche, até morrer em 1900.
Como sua cuidadora, sua irmã assumiu o papel de curadora e editora de seus manuscritos. Förster-Nietzsche era casada com um proeminente nacionalista e antissemita alemão, Bernhard Förster, e retrabalhou escritos inéditos de Nietzsche para se adequar a ideologia de seu marido, muitas vezes de maneiras contrárias às suas opiniões expressas, que estavam fortemente e explicitamente opostas ao antissemitismo e nacionalismo. Através de edições de Förster-Nietzsche, o nome de Friedrich tornou-se associado com o militarismo alemão e o nazismo, mas estudiosos posteriores do século XX vêm tentando neutralizar esse equívoco de suas ideias.
O filósofo faleceu com apenas 55 anos.


** trecho tirado da Wikipédia

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3 comentários:

  1. Eu também tenho pouco conhecimento da vida desse homem. Nunca estudei de fato, mas suas frases espalhadas pela internet, já estiveram presentes demais na vida da maioria de nós.
    Por isso, vejo a importância de um livro assim. Afinal, não há um humano que nunca tenha lido ao menos lido o nome de Nietz.
    Vai para a lista de desejados!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  2. Raffa!
    Sempre bom aprender um pouco mais sobre figuras importantes e polêmicas como Nietzsche, sempre tão controverso.
    Gosto de biografias.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Conheço pouco sobre Nietzsche, muita gente comenta, mas nunca parei para ler em si, fora que nunca li nenhuma obra do autor... Mas por ser tão comentado, é bom conhecer um pouco sobre ne

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