sábado, 11 de junho de 2022

O despertar de um assassino


 Título original: Wake up

Título no Brasil: O despertar de um assassino

Ano: 2022

País: EUA

Direção: Aleksander Chernyaev e Fedor Lyass

Elenco: Jonathan Rhys Meyers, Francesca Eastwood, William Forsythe

Nota 3/5

Por Giselle Magno

Jonathan Rhys Meyers interpreta um homem que sofre um acidente de carro e acorda numa cama de hospital sem nenhuma memória de sua vida. Sendo assim identificado por sua enfermeira Diana, como John Doe. Porém, pistas acabam levando a polícia ao hospital o acusando dos assassinatos de várias mulheres. John consegue escapar e acaba fugindo junto com Diana que acredita na inocência dele. Juntos eles partem para buscar a verdade do que aconteceu antes do acidente.

“O despertar de um assassino” tem uma premissa que, apesar de não ser criativa, é bem interessante. Já que o telespectador se encontra na mesma situação que a enfermeira, a de que não tem como ter certeza se John cometeu os crimes ou não. E juntos com ela somos levados aos locais e as pistas para tentar entender o que aconteceu e qual a ligação dele com tudo. Em paralelo acompanhamos o sargento e o xerife que estão à procura dos dois para poder prender John, já que eles estão convencidos de que ele é culpado.


Dito isso, o filme erra em muitos aspectos. O primeiro é na atuação de Francesca Eastwood como a enfermeira Diana. Ela está tão apática e sem emoções no papel que mesmo quando acontecimentos trágicos acontecem a atriz não consegue esboçar nem um semblante de tristeza. Só isso já estraga bastante da experiência do filme.

Além de vários diálogos expositivos e repetidos, parece que o longa quer desenhar o que temos que entender para a trama seguir. Principalmente o motivo de Diana acreditar em John. Motivo bem fraco e é difícil acreditar que alguém iria se arriscar tanto e ir tão longe por ele. Porém, isso nem é tão diferente das atitudes burras de praticamente todos os personagens. Durante todo o filme, eles se colocam em situações que nenhum ser humano com o mínimo de senso de preservação iria se colocar. Isso tudo para o roteiro ir adiante. Fica muito difícil acreditar e torcer por personagens assim.

 E o desfecho que deveria ser a grande revelação do filme é fraco e previsível. Desde o começo do filme você já sabe onde aquilo tudo vai levar. Pelo menos o filme consegue ser dinâmico, com cenas rápidas e sem enrolação. Pena que o roteiro não se preocupou em ser mais criativo.

“O despertar de um assassino” é um suspense bem fraco, com atuações e diálogos sofríveis. Porém, se você não deseja nada muito complexo, é um filme de suspense/ação bom para assistir sem nenhuma pretensão, ainda mais se você é fã do ator Jonathan Rhys Meyers. 


Cabine on-line à convite da A2 Filmes

5 comentários:

  1. Que pena. Pois isso do personagem sem memória, costuma trazer enredos bem bacanas.
    Já fiquei com ranço da enfermeira ser tão apática rs
    Mas não digo que não verei, pois eu sou teimosa demais.rs
    Beijo

    Angela Cunha

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  2. Curtia muito Jonathan antigamente.
    Francesca é filha do Clint? Porque se for não herdou o talento do pai

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  3. Já me incomodei com a mulher defendendo um homem que pode ser um assassino sem nem ao menos conhecê-lo. Ao saber que a atriz não ajuda e que o filme não convence então, passo esse filme.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  4. Eu gosto muito desse tipo de enredo, da perda de memória e possibilidades que vão surgindo, ainda mais com isso do suspense!
    Vou gostar? Não sei, mas devo ver sim!
    Beijo

    Angela Cunha

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  5. Ola
    Com todos esses pontos negativos que você citou sobre o filme eu passo a dica .Uma pena quando encontramos filmes com atuações ruins.

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