quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Meu nome é Gal (Crítica)


 Título Original: Meu nome é Gal

País: Brasil

Ano: 2023

Diretor: Dandara Ferreira, Lô Politi

Roteirista: Maíra Bühler, Lô Politi

Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lelis, Camila Márdila

Nota: 3,5/5

Por Amanda Gomes


Nesta nova cinebiografia, o filme acompanha a trajetória de Maria da Graça Costa Penna Burgos antes de se tornar a famosa cantora. Sempre tímida quando criança, Gal decidiu se arriscar na vida e se mudar para o Rio de Janeiro aos seus 20 anos de idade. Coincidentemente em uma das cidades mais bonitas do país, a cantora acaba encontrando amigos como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Dedé Gadelha, que acompanham os primeiros passos de Gal na música profissional no final da década de 1960.


Com dois amigos ajudando a dar o empurrão na carreira de Gal, ela precisará enfrentar a timidez, mas à medida que vai se soltando, ela - junto com outros artistas - formam o movimento da Tropicália.


Depois de tanto sucesso, Gal acaba tendo um período de depressão, quando seus dois amigos são exilados na ditadura. Esses são os episódios retratados no longa.


Ao contrário de muitos brasileiros, eu não cresci com a cultura do MPB forte dentro de casa. Obviamente que eu sabia quem foi Gal Costa, mas ter esse mergulho mais profundo e íntimo em sua vida, foi uma experiência nova e genuína.


Por ter um grande foco na carreira de Gal no período da ditadura, eles acabam sendo os responsáveis por conduzir a história do filme, o que gera um certo tom melancólico para a história.



Quando se trata da vida completa da cantora, o filme não se aprofunda muito e apenas pincela por cima a relação que ela tinha com a imprensa, aversa a dar detalhes sobre vida pessoal e os problemas relacionais que teve com Bethânia.


Apesar de ser uma cinebiografia, "Meu nome é Gal" se preocupa apenas em retratar a vida profissional da artista, ele não procura destrinchar muito de sua vida pessoal. 


No que diz respeito ao elenco, Sophie Charlotte entrega um papel completo, no início uma Gal mais tímida até se tornar a grande cantora com a potência vocal. Além de estar acompanhada de figurinos belíssimos! 


Como mencionado anteriormente, não acompanhei a vida de Gal, mas como uma pequena pesquisa e conhecimento de mundo, é notório que o filme foi bem modesto ao retratar vários momentos de sua vida. Interrompendo a narração quando começamos a nos empolgar de verdade. 

Um comentário:

  1. Que coisa mais linda e intensa deve ser essa obra!Não sou conhecedora da cantora, da mulher, mas oh, eu gosto muito e quero ver com toda certeza do mundo!!!
    Beijo

    Angela Cunha

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