Título no Brasil: Ghostbusters: Apocalipse de Gelo
Título Original: Ghostbusters : Frozen Empire
Ano: 2024
País: Estados Unidos
Diretor: Gil Kenan
Roteirista: Gil Kenan, Jason Reitman
Elenco: Paul Rudd, Carrie Coon, Finn Wolfhard
Nota: 4/5
Por Amanda Gomes
Diferente das outras críticas, em que eu geralmente começo compartilhando um pouco sobre o que será apresentado na trama, nesta aqui eu preciso fazer uma enorme confissão: eu nunca assisti nenhum filme de “Os Caça-Fantasmas”. E por que eu estou dizendo isso? Porque eu caí nesta nova produção completamente às cegas e sem qualquer referência dos filmes passados. Contudo, vamos ao que importa.
“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” tem seu início no já conhecido prédio de tijolos, a famosa estação de bombeiros em Nova York, é o local onde a nova geração de heróis do cotidiano retoma sua corrida contra os fantasmas.
Mas agora a família Spengler pretende se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível. No entanto, a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal.
É claro que os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.
Pesquisando um pouco sobre os filmes originais e comparando com essa nova produção, é perceptível a tentativa de promover um saudosismo por meio de detalhes que apenas os fãs serão capazes de pescar como: os figurinos, as mochilas e a trilha sonora original.
É difícil dizer o que é original e o que uma repaginada do passado, mas independente disso, a trama entrega uma carga cômica única e de qualidade. O roteiro consegue dosar bem as cenas de drama, com alívio cômico genérico. Além desses detalhes, o filme também conta com um elenco bem carismático e entrosado, a única parte negativa é precisar olhar para cara do Paul Rudd por mais de uma hora, mas isso é uma opinião completamente pessoal, já que apesar dos pesares, ele entrega uma performance dócil e paternal condizente com seu personagem.
“Apocalipse de Gelo” é leve, suave e bastante familiar. A sequência se sustenta até os instantes finais, ainda que nem todas as suas piadas realmente funcionem. Ainda que a comédia não seja nada extraordinária, não é fria e consegue aquecer os corações mais apaixonados e dispostos a encarar uma aventura que se preocupa mais em agregar um novo público do que essencialmente reter o antigo. Os veteranos, por sua vez, são devidamente honrados em tela, protagonizando momentos que rendem suspiros, provavelmente despertam memórias afetivas e são fundamentais para o clímax do filme. Mas nos instantes finais, somos lembrados que McKenna Grace é o pilar de sustentação desse novo futuro que já se anuncia.
É sem dúvidas uma excelente opção para o fim de semana, seja para os novos que estão chegando ou para os veteranos, qualquer uma das duas opções terão um excelente tempo de divertimento diante das telonas.
*Cabine presencial à convite da assessoria
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