quinta-feira, 11 de abril de 2024

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

 












Título no Brasil: Ghostbusters: Apocalipse de Gelo

Título Original: Ghostbusters : Frozen Empire

Ano: 2024

País: Estados Unidos

Diretor:  Gil Kenan

Roteirista: Gil Kenan, Jason Reitman

Elenco: Paul Rudd, Carrie Coon, Finn Wolfhard

Nota: 4/5

Por Amanda Gomes


Diferente das outras críticas, em que eu geralmente começo compartilhando um pouco sobre o que será apresentado na trama, nesta aqui eu preciso fazer uma enorme confissão: eu nunca assisti nenhum filme de “Os Caça-Fantasmas”. E por que eu estou dizendo isso? Porque eu caí nesta nova produção completamente às cegas e sem qualquer referência dos filmes passados.  Contudo, vamos ao que importa. 


“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” tem seu início no já conhecido prédio de tijolos, a famosa estação de bombeiros em Nova York,  é o local onde a nova geração de heróis do cotidiano retoma sua corrida contra os fantasmas. 



Mas agora a família Spengler pretende se unir com os caça-fantasmas originais que desenvolveram um laboratório ultra secreto de pesquisa para levar a caça aos fantasmas a outro nível. No entanto, a descoberta de um artefato antigo libera uma grande força do mal. 


É claro que os Ghostbusters das duas gerações precisam juntar forças para proteger suas casas e salvar o mundo de uma segunda Era do Gelo.


Pesquisando um pouco sobre os filmes originais e comparando com essa nova produção, é perceptível a tentativa de promover um saudosismo por meio de detalhes que apenas os fãs serão capazes de pescar como: os figurinos, as mochilas e a trilha sonora original. 


É difícil dizer o que é original e o que uma repaginada do passado, mas independente disso, a trama entrega uma carga cômica única e de qualidade. O roteiro consegue dosar bem as cenas de drama, com alívio cômico genérico. Além desses detalhes, o filme também conta com um elenco bem carismático e entrosado, a única parte negativa é precisar olhar para cara do Paul Rudd por mais de uma hora, mas isso é uma opinião completamente pessoal, já que apesar dos pesares, ele entrega uma performance dócil e paternal condizente com seu personagem.


“Apocalipse de Gelo” é leve, suave e bastante familiar. A sequência  se sustenta até os instantes finais, ainda que nem todas as suas piadas realmente funcionem. Ainda que a comédia não seja nada extraordinária, não é fria e consegue aquecer os corações mais apaixonados e dispostos a encarar uma aventura que se preocupa mais em agregar um novo público do que essencialmente reter o antigo. Os veteranos, por sua vez, são devidamente honrados em tela, protagonizando momentos que rendem suspiros, provavelmente despertam memórias afetivas e são fundamentais para o clímax do filme. Mas nos instantes finais, somos lembrados que McKenna Grace é o pilar de sustentação desse novo futuro que já se anuncia.


É sem dúvidas uma excelente opção para o fim de semana, seja para os novos que estão chegando ou para os veteranos, qualquer uma das duas opções terão um excelente tempo de divertimento diante das telonas.


*Cabine presencial à convite da assessoria



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