domingo, 14 de abril de 2024

O Sabor da Vida [Crítica]


 











Título no Brasil: O Sabor da Vida

Título Original: La Passion de Dodin Bouffant

Ano: 2024

País: França

Diretor:  Tran Anh Hung

Roteirista: Tran Anh Hung

Elenco: Juliette Binoche, Benoît Magimel, Emmanuel Salinger

Nota: 3


Eugenia é uma profissional conceituada no ramo da cozinha, ela possui um parceiro, Dodin, com quem trabalha junto há 20 anos. Além de companheiros de trabalho, são apaixonados um pelo outro.


A cada vez que essa paixão parece aumentar mais e mais, o vínculo se transforma em romance e dá origem a pratos deliciosos que impressionam até mesmo os chefes mais conceituados do mundo 


Eugenie, que sempre priorizou por sua liberdade, não pensa em se casar, então quando Dodin se depara com a relutância de Eugenie em se comprometer com ele, o cozinheiro decide começar a fazer algo que nunca fez antes: cozinhar para ela.


“O Sabor da Vida” é um longa que vem bebendo de uma fonte já bastante conhecida, as produções que buscam retratar a origem de restaurantes, seus cozinheiros e toda a paixão que nutrem pela gastronomia. Repleto de sequências que exalam aroma e saber por meio dos pratos mostrados, eu saí da sessão completamente faminta e com vontade de comprar uma passagem só de ida para a França.



















Apesar das belas cenas gastronómicas, a excelente representação dos restaurantes franceses que aparece saída de um vídeo de turismo, no entanto, o filme fica somente nisso e numa mescla de romance morno. 


Eu amo narrativas que apresentam os termos da moda como “friends to lovers” e “slowburn”, que são as descrições perfeitas para esse longa metragem. Contudo, a parte do “show” é realmente muito lenta, acompanhamos a troca de olhares entre os personagens, sabemos de seus sentimentos e intenções mas isso não é verbalizado, o que no início era um charme, cria uma expectativa, depois acaba se tornando cansativo.


Além do romance lento entre os personagens, outro ponto da trama é a pequena competição entre Dodin e outro aristocrata, esse “impasse” entre os dois serve mais como um motivo para continuar se debruçando na parte gastronómica da trama.


“O Sabor da Vida” tem uma ótima proposta e uma fotografia belíssima, só que acaba se “perdendo” no que poderia ser. Os atores entregam atuações incríveis e notórias de elogios, que infelizmente não coincidem com o fraco roteiro que é apresentado. É um filme bom, porém facilmente esquecível. Mas para os apreciadores do cinema francês, sem dúvidas uma excelente pedida.



Escute a crítica em vídeo:


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