Título no Brasil: Sete Minutos Depois da Meia-Noite
Data de lançamento 5 de janeiro de 2017 (1h 48min)
Direção: Juan Antonio Bayona
Elenco: Lewis MacDougall, Sigourney Weaver, Felicity Jones mais
Gêneros Fantasia, Drama
Nacionalidades Eua, Espanha, Canadá, Reino unido
#5 assistido
# 8 criticado
Vocês acompanharam a resenha desse livro lindo, certo? Somente esse desespero em ver na telona me fez gastar bastante para ir em um cinema super contramão mas o mais próximo passando o filme aqui no Rio de Janeiro.
Não me arrependi, o filme é tão maravilhoso quanto o livro. Com direção de Juan Antonio Bayona ( o mesmo de O orfanato e O impossível) o longa é emocionante.
Conor ( Lewis MacDougal) é um menino de cerca de 13 anos que sofre bullying na escola e que quando volta para casa sofre vendo sua mãe definhar por causa do câncer. Filho único ele tem tarefas árduas para sua idade, mas a maior delas seja aprender a crescer com sua dor. No papel de sua mãe temos Felicity Jones e como sua avó que ele não se dá muito bem temos ninguém menos que Sigorney Weaver. Acham pouco? Que tal uma narração de Liam Neeson? O filme é rodeado de talentos e de um roteiro sensível que desde o início já emitem sinais de que nos emocionaremos.
Conor passa a ter sonhos em que uma árvore gigante lhe conta histórias, a princípio a tal árvore quer que ele tenha medo, mas o menino já não tem mais medo de nada, exceto de perder sua mãe.
A árvore passa então a contar histórias que Conor não entende muito bem o que elas tem a ver com ele, e só o que ele lhe pede é que salve sua mãe.
O sofrimento da criança é o nosso, e a cada piora da mãe os olhos enchem d'água.
Ao mesmo tempo que Conor tenta achar algo que possa confiar de que sua mãe não morrerá, mas no fundo ele sabe da verdade, por mais que sua própria mãe lhe diga que não está tão mal assim.
O monstro de Liam Neeson - sim, é ele que narra- é tão duro quanto verdadeiro e ao lidar com Conor quer que ele cresça, não há maldade vinda dele, a vida já se encarrega disso, não é mesmo?
Quando somos impotentes em ajudar quem amamos, quando queremos dormir para não enfrentar a realidade, já é um sinal de que nada pode ser mais duro que a vida que temos.
Pode ser que a avó não agrade a todos com sua dureza, mas ela no fundo está certa, ela já perdeu muito do que amava, e agora está mais cascuda com a vida. Conor está só no começo, mas a dor dele e a força são vistos na tela, preparem o kleenex, é lindo mas triste.