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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Menina que via Filmes: Crime Sem Saída [Crítica]



Título no Brasil: Crime sem Saída
Título original: 21 Bridges
Data de lançamento: 12 de dezembro de 2019 (1h 41min)
Direção: Brian Kirk (III)
Elenco: Chadwick Boseman, Sienna Miller, Keith David
Gêneros: Suspense, Ação
Nacionalidade: EUA
Idiomas: Inglês
Distribuidor: Galeria Distribuidora
Ano de produção: 2019
#245




Por Luciana Machado


Sinopse: Um detetive da polícia de Nova Iorque recebe um complexo desafio no trabalho: ele precisa achar e prender um assassino de policiais que está à solta na cidade. Realizar a prisão do criminoso implicaria em recuperar a honra que ele perdeu durante algumas tarefas mal-executadas nos últimos anos. No entanto, quanto mais ele avança na investigação mais ele percebe que os assassinatos se tratam de uma conspiração assombrosa entre criminosos e membros de sua própria categoria.


Crítica

    Andre Davis (Chadwick Boseman – Pantera Negra) interpreta um detetive que está sendo investigado por suas atitudes em relação ao uso de força armada. Ele é encarregado de investigar e prender os assassinos de oito policiais em Manhattan o mais rápido possível, pois os assassinos haviam roubado grande quantidade de droga e se conseguissem fugir, dificilmente seriam encontrados. Com a ideia de fechar a Ilha de Manhattan, ele tem até às 5 horas para capturar os assassinos. Ainda na cena do crime, o Capitão McKenna (J.K. Simmons – Whiplash, Homem-Aranha) empurra a ajuda da Frnakie Burns (Sienna Miller – American Sniper) que trabalha na área de narcóticos. Assim começa a perseguição incansável por Rey (Taylor Kitsch - John Carter, Battleship, Friday Night Lights) e Michael (Stephan James - Selma, Se a Rua Beale Falasse).

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Menina que via Filmes : Pegando Fogo [Crítica]






















Título Original : Burnt
Título no Brasil : Pegando Fogo
Lançamento 10 de dezembro de 2015 (1h42min) 
Dirigido por John Wells
Com Bradley Cooper, Sienna Miller, Daniel Brühl mais
Gênero Comédia , Drama

Nacionalidade EUA

Eu não suporto programas de culinária, filmes com o tema eu até gosto, e mais o fator Bradley Cooper, me fizeram ir ao cinema ver esse filme. Só não esperava que me identificasse tanto.
No filme Bradley é Adam Jones, um americano que é Chef e detentor de 2 estrelas Michelin, o Oscar da Culinária Mundial. Ele andou um tempo sumido, cuidando de seu problema com álcool e drogas e também com seus ex parceiros em Paris. Agora, em Londres, ele quer reatar laços com alguns ajudantes dele e ganhar sua 3 ª estrela.
Poderia ser mais do mesmo se não fosse um roteiro bem amarrado e atores em pela sintonia com as dezenas de problemas que o filme envolve. Adam tinha uma ex namorada que era tão vida louca quanto ele, interpretada pela ótima Alicia Vikander. Ela é filha de um ex chefe dele. Ok, em Londres ele foge dos traficantes para quem deve muita grana e também da moça que sempre o acompanhou no mal caminho. 
Sua fama de mal caráter é comprovada a todo instante, seus ex parceiros não o suportam, é o caso de Michel ( Omar Sy) , que tem raiva dele mas aceita trabalhar com ele atrás de sua estrela. Também temos Helene ( Sienna Miller) , a única com atuação aquém do papel pede , a moça que é mãe solteira e que obviamente vai se apaixonar pelo bonitão complicado está ali para cumprir cota de par romântico no filme. 

Talvez um dos melhores papéis seja de Daniel Bruhl, como Tony, o filho de um milionário dono de hotéis que é completamente apaixonado por Adam, mas que nunca foi correspondido, mesmo assim arrisca tudo que tem por esse amor. 
Como inimigo dele temos Reece ( Mathew Rhys) , ele mais serve para comprovar que não conseguimos torcer muito por Adam, porque ele é aquele protagonista problemático que sempre passou a perna em todo mundo .
No que me identifiquei? Com seu time armado, Adam é exatamente o que sempre foi, um chefe rígido, que exige  a perfeição e quando não a tem grita e humilha seus funcionários. Durante um emprego que tive convivi com uma chefe que gritava muito comigo, ela era ótima, mas exigia a perfeição assim como ele. De certa forma, gritar nunca é  o certo, mas até hoje sou grata por tudo que aprendi com ela. No filme , Cooper é exatamente aquele chefe que grita, mas que horas depois quando se acalma é bom amigo. O problema é como o funcionário recebe essa crítica. Helene por estar apaixonada, talvez isso a ajude, o perdoa. Mas Michel é o rancoroso que quase o mata quando há o reencontro deles. 
Os chefs de cozinha relataram que Cooper está muito bem no papel , pois a pressão para que o prato seja perfeito é real.
No filme uma das críticas mais duras é o papel de Uma Thurman, que faz participação especial. Já Emma Thompson faz a médica que o atende e mede se há taxa de algo ilícito em seu sangue. 
O filme é muito bom, tem cenas inesperadas e um final bem bacana. 
Vale a pena assistir. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Menina que via Filmes : Sniper Americano [Crítica]

Título Original : American Sniper
Título no Brasil : Sniper Americano
Dirigido por Clint Eastwood
Com Bradley Cooper, Sienna Miller, Luke Grimes mais
Gênero Biografia , Guerra , Drama

Nacionalidade EUA
Duração : 2h 12 min
Baseado na obra de Chris Kyle 













Depois que você lê um livro, ver tudo na tela é algo que só quem ama livros e filmes na mesma intensidade é capaz de sentir. Eu já havia amado o livro, vê-lo na telona, em uma sala lotada horas antes da grande noite do Oscar foi no mínimo emocionante.
Sniper Americano é fiel ao livro, claro que tem menos informação mas não faltou nada que fosse primordial para entender a história de Chris Kyle , SEAL da Marinha americana que arriscou sua vida por 4 anos na Guerra do Iraque. No papel de Chris temos Bradley Cooper, um ator que está cada vez melhor, ele ganhou 18 kg para interpretar Kyle e está muito convincente no papel. Torci por ele na noite do Oscar, mas também torci pelos outros, complicado esse ano saber quem estava melhor. Cooper me passou exatamente o que li no livro, foi fiel ao que imaginei e só isso já me fez sentir novamente tudo que parecia estar na minha frente lendo o livro. 
Após o 11 de setembro milhares de americanos foram enviados ao Iraque para destruírem um dos braços da Al-Qaeda e derrubarem o ditador Sadam Hussein. 
O que temos nas pouco mais de duas horas de filme é o que Kyle descreve : ali no Iraque não faziam distinção de sexo, idade, religião...um inimigo americano merecia ser morto, foi pensando assim que Kyle virou " A Lenda" atirando em 160 pessoas durante os 4 anos que esteve no local, alguns lhe creditam mais de 200 mortes. Ele diz que não conta. 
As cenas do filme que fazem as mulheres suspirarem e sofrerem junto talvez não sejam as de guerra, o sensacional Clin Eastwood nos coloca no mundo de Taya, a esposa devotada, desde o dia em que se conheceram, até a ida para guerra . Taya ficou sozinha, mas nunca se separou do marido. Muito bem no papel está Sienna Miller, de cabelos escurecidos a moça parece feita para ser Taya, ela vive intensamente a guerra mesmo estando longe, ela respira aliviada cada vez que seu marido retorna e finge que não vê o quão apesar de perto dela fisicamente o marido vive longe pensando na guerra.
Para alguns pode parecer exagero, para Kyle era razão de sua vida, acima da família ele colocava defender o país e tudo está ali na telona. 

Enquanto ele está no Iraque matando rebeldes  e salvando muitos companheiros, o espectador parece torcer por ele, pessoas atrás de mim na sala de exibição vibravam a cada pessoa que ele matava. E quando era criança ou mulher ouvia-se um silêncio. Kyle não comemorava as mortes e nessas horas nem quem assistia atento.
Os companheiros mortos, os enterros, tudo é relatado. Até mesmo a gravidez da esposa - as duas vezes - e o como Kyle tentava ser um pai presente mas nem sempre isso era possível.
Para o final, algo que não temos no livro, como se sabe para quem leu a resenha dele aqui no blog, Chris não morreu na guerra, ele voltou vivo para sua família e a cena final é digna de Oscar para Eastwood , e até agora não entendo porque ele nem concorria ( talvez seja pelo bebê fake, coisa que me incomodou durante o filme!) . Depois de tantos riscos , foi dentro de território americano que por uma fresta da porta Taya vê aquele que lhe tiraria o marido, não sei se Clint quis mostrar ao mundo que é contra a política de armas no país mas o que vemos é que a ameaça estava ali, Kyle foi morto por um veterano surtado. No dia do Oscar era o julgamento, não aparece como foi, não se dão mais detalhes, é hora das cenas reais do enterros, do povo emocionado e do lado " eu sou americano e tenho orgulho disso" do diretor. 
Nada exagerado, tudo para emocionar, e como chorei. O filme é maravilhoso mesmo.