sexta-feira, 16 de maio de 2014

Menina que via filmes : O passado [ Crítica]


Título Original: Le Passé
Título no Brasil : O passado
Ano > 2014
Direção : Ashgar Fahardi
Elenco : Berenice Bejo, Ali Mosaffa, 
País : França
Idioma : Francês
Censura: 12 anos
Duraçao : 2h 10 min



Este drama mostra a ruína da relação entre um marido iraniano e sua esposa francesa, vivendo na Europa. Após muitas disputas, ele abandona a família e os dois filhos para retornar ao seu país de origem. Quando a esposa pede o divórcio oficial, ele descobre que o pedido é motivado pelo fato de ela ter conhecido outro homem. Assim, sem demoras, ele retorna ao lar para confrontar a esposa e o novo pretendente dela.










Filmes " não americanos" me encantam pelo simples fato de que os diretores parecem ter uma atmosfera a parte, e não se engane achando que não gosto de filmes made in USA porque os amo, mas me fascina ver filmes como esse do cineasta iraniano Ashgar Fahardi, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro pelo maravilhoso A separação
Nesse filme conhecemos a vida de Marie ( Berenice Bejo) uma francesa de origem árabe que vive com as duas filhas do primeiro casamento e tem emprego de atendente na farmácia. O filme se passa em Paris, uma cidade muito diferente da que estamos acostumados a ver, ali não tem glamour, não aparece a Torre Eiffel, tudo é classe média e ponto. 
Marie está indo buscar o ex marido, o excelente ator Ali Mosaffa ( no papel de Ahmad) no aeroporto, ele está vindo do Irã para assinar os papéis do divórcio. Demoramos um certo tempo para entender quem dos filhos é filho de quem, e terminamos por entender que o antigo casal nem teve filhos, mas a filha dela mais velha Lucy e a mais nova adoram Ahmad como se fosse um pai. Aí entendemos lá pela metade do filme que ele é ex padastro das meninas e que o pai delas de verdade vive na Bélgica.
Tudo soa estranho e o filme pode soar como parado para quem gosta de cine pipoca, Ahmad acaba ficando hospedado na casa de Marie e descobre que a filha mais velha Lucy odeia o atual namorado da mãe, Samir, com quem ela está prestes a se casar e ainda levou um filho Faoud ( o menino é autor das melhores cenas do filme!) de 5 anos para viver com eles.

Sem saber como agir ele acaba virando conselheiro das crianças, aguentando os problemas da ex e descobrindo que ela está grávida do tal namorado que ainda nem se separou da esposa de verdade.
Drama familiar, carregado de dúvidas, é assim que o diretor nos apresenta um filme que é bom pelas atuações fantásticas e diálogos perfeitos, mas fica devendo no final. 
Por mais que com  o primeiro filme dele já soubéssemos que é fã do final " você decide", esse é muito mais carregado de questões sem resposta que podem mais incomodar do que agradar os espectadores.

7 comentários:

  1. Parece confuso quem é quem neste filme rs.
    Acho que preciso assistir pra entender melhor, pois parece ser um bom filme.

    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Parece ser um filme que retrata a vida como ela é, cheia de altos e baixos. Vou tentar assistir.

    ResponderExcluir
  3. Nossa Raffa!
    Fiquei na dúvida se iria ver esse filme, me pareceu ser meio monótono.
    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Gostei da sinopse.Quero ver.
    Marido maluco esse, hein???
    Vai embora,abandona tudo e depois volta ...

    ResponderExcluir
  5. Não me interessei mt por esse filme não..parece ser meio parado..

    ResponderExcluir
  6. Parece meio confuso, mas qualquer filme que trata de questões familiares me ganha, então com certeza vou conferir, tomara que eu goste! :)

    ResponderExcluir
  7. Oi, Raffa!!!
    Eu gostei muito de A Separação... Espero muito poder conferir esse embora ele tenha me parecido menos interessante...
    Beeeeeeeeeijo

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)