domingo, 26 de abril de 2015

Menina que via filmes : O Último Ato [Crítica]

Título Original: The Humbling
Título no Brasil : O Último Ato
Dirigido por Barry Levinson
Com Al Pacino, Greta Gerwig, Nina Arianda mais
Gênero Drama , Comédia

Nacionalidade EUA , Itália
Ano : 2014
Duração : 1h 52 min























Se tratando de Al Pacino sempre esperamos grandes atuações mas me espanta que esse filme em questão tenha ficado mais tempo em cartaz no circuito do que o ótimo já citado no blog Não Olhe para trás.
Impressiona porque O Último Ato não é filme fácil de se gostar e pode até ser que lendo a sinopse dele você pense que é uma cópia do ganhador do Oscar desse ano Birdman. 
A verdade é que tem algumas coisas em comum sim, mas é diferente , começando pelo protagonista , não dá para comparar Pacino com Keaton. Vamos a história do filme : Simon ( Al Pacino) é um famoso ator de teatro e cinema que aos 65 anos se indaga se quer mesmo continuar fazendo isso da vida. Exausto da carreira no fundo o que ele quer é descansar, mas onde vai é reconhecido e lhe recordam de filmes que fez há mais de 30 anos. 
O ator então resolve se internar em uma clínica de repouso, há pessoas que não batem bem da cabeça e uma em especial que cisma que ele tem que matar o marido dela porque ela o viu fazendo brilhantemente bem em um filme.A chatinha o persegue o filme todo.

Um pouco parado e comum roteiro que parece amarrado o brilho do filme vem todo da atuação de Pacino, e claro, ganha uma força descomunal quando entra em cena Pegeen ( Greta Gerwing), a filha de seu melhor amigo que sempre nutriu uma paixonite aguda por Simon, quando ela descobre que ele saiu da clínica e agora vive isolado em sua imensa casa, opta por fazê-lo uma visita cheia de segunda intenções para conquistar o coração dele. Deixando para trás sua atual preferência no momento que é gostar de meninas.
Pegeen vai mudar toda a rotina do ator, suas ex namoradas batendo a porta são uma atração a parte, há espaço para uma ponta de luxo de Kyra Sedgwick como uma delas. 
Outros personagens também brilham, Diane Wiest por exemplo é  a  mãe de Pegeen que não aceita de forma alguma o namoro da filha com alguém que a viu crescer .
Simon vai se transformar em um velho babão que faz tudo para manter a nova namorada, e Pegeen vai saber aproveitar esse espaço que ele dá a ela até mesmo para manter seus casos por fora.
Há cenas em que se mistura a realidade e a ilusão e que fica difícil para o espectador separá-las, o filme passa a ser longo porque perde o ritmo várias vezes.
Se o filme fosse com outro elenco talvez não fizesse o sucesso que fez, mas com a dupla Pacino/ Gerwing consegui ver até o final, mas certamente não pe um dos melhores filmes do astro.

3 comentários:

  1. É uma pena que não seja um dos melhores filmes dele e que perca o ritmo em alguns momentos. Acho que cheguei a ver o trailer, mas como não estou tendo tempo de ir ao cinema, fico completamente desatualizada. Vou anotar aqui para lembrar de ver depois, senão esqueço.

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  2. É engraçado ler uma crítica de um filme de Pacino que não seja assim, o filme! O cara manda bem demais e fiquei me perguntando como puderam ter errado assim, no roteiro?
    A história é meio batida, um sessentão com saudades da juventude, a namoradinha mais nova..mas dava para ter conduzido melhor, pelo potencial dos atores!!!!
    Acabarei vendo, disso eu sei..rs mesmo que me arrependa um pouco depois.
    Beijo

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  3. Difícil ter filme ruim dele mas com certeza não souberam aproveitar o talento do Al Pacino nesse filme.
    Vou ver porque é Al né, ele é divo.
    Beijos

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