domingo, 25 de setembro de 2016

Menina que via Filmes: Viva a França! [Crítica]

Título Original: En Mai Fais Ce Qu´il Te Plait
Título no Brasil: Viva a França!
Data de lançamento 8 de setembro de 2016 (1h 54min)
Direção: Christian Carion
Elenco: August Diehl, Olivier Gourmet, Mathilde Seigner mais
Gêneros Drama, Guerra, Histórico

Nacionalidade França
Ano: 2015


Não vá ao cinema imaginando encontrar um A Vida é Bela francês. Apesar do filme ter muito da relação pai e filho, aqui não há ilusão. Hans ( August Diehl) é um alemão militante que ao ver que será preso junto com seu filho (não encontrei em nenhum site o nome do ator que faz a criança) foge para França. Desde cedo ele treina o filho para fingir que não são alemães e sim franceses. A princípio achei que fossem judeus, mas depois pelo que o filme leva, acredito que sejam somente alemães que não eram a favor de Hitler e como toda ditadura ele mandava matar também. Hans perdeu a esposa e agora só tem seu filho que aparente ter uns 8 anos. Ele e  a criança vão somente com a roupa do corpo para França e lá encontrarão um grupo de franceses que também tenta fugir das maldades alemãs, o que o filme tem de diferente é que os filmes de Segunda Guerra muitas vezes somente mostram o que os nazistas faziam com os judeus, dessa vez o diretor nos leva ao mundo das pessoas que não eram judias mas que foram expulsas de suas casas e muitas mortas apenas pelo prazer de matar. Ou seja, nada justificava o que faziam. 
Nesse grupo dessa pequena cidade que tenta fugir pela estrada há um prefeito gente boa Paul ( o ator Olivier Gourmet) e uma professora, a Suzanne ( Alice Isaaz)  que ao ver que Max ( o menino) se afastou do pai "o adota", criando laços com o menino que a faz o proteger como a um filho.
Max vai ver muitas mortes, vai sentir falta do pai que se perderá do grupo no meio do caminho,tudo isso embalado pela trilha sonora perfeita de Enio Morricone. O filme emociona muitas vezes, e a gente fica querendo que o pai encontre logo o filho, que a guerra acabe, etc

Há outros papéis de destaque como do soldado britânico que ficará amigo de Hans e  o ajudará na caminhada ao encontro do filho ( o soldado é interpretado por um ator que gosto muito mas poucas vezes aparece: Matthew Rhys).
O final é maravilhoso, apesar dos críticos especializados terem achado o final mais do mesmo, eu achei que era um sinal de esperança no meio de tantas atrocidades. 

3 comentários:

  1. Acho que não tem como ser indiferente a algum tipo de filme que fale um pouco sobre essa parte cruel da nossa história.
    Mesmo sofrendo, eu amo ver e ler coisas sobre isso, principalmente quando trazem tantos sentimentos envolvidos.
    Adorei você dizer sobre a trilha sonora do Morricone!!Sou apaixonada nele!!!
    Verei com certeza!
    Beijo

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  2. Fique interessada em ver o filme, vou ver se ainda está passando nos cinemas.

    Beijos :)

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  3. Raffa!
    Nem sei se vou assistir, achei o filme triste e até certo ponto deprimente e ando me esquivando de coisas do tipo.
    “A sabedoria só nos chega quando não precisamos mais dela.” (Che Guevara)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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