segunda-feira, 7 de maio de 2018

Menina que via Filmes: A Câmera de Claire [Crítica]

Título Original:  Keul-Le-Eo-Ui-Ka-Me-La
Título no Brasil: A Câmera de Claire
Data de lançamento 24 de maio de 2018 (1h 09min)
Direção: Sang-Soo Hong
Elenco: Isabelle Huppert, Min-Hee Kim, Jang Mi Hee mais
Gênero Comédia dramática

Nacionalidade Coréia Do Sul
#59



por Cecilia Mouta

A câmera de Claire é um filme coreano e conta a história de Manhee (Kim Min-hee), Claire (Isabelle Huppert), So (Jung Jin-young) e Nam (Jang Mi Hee). Os quatro personagens estão em Cannes, para a premiação, e no filme presenciamos seus encontros e desencontros. Logo no início, Manhee, que trabalha para Nam, é demitida sendo acusada de desonestidade, mas o motivo dessa desonestidade não é revelado. Claire é uma professora e fotógrafa francesa que, passeando pela cidade, conhece So num café. Os dois conversam e acabam descobrindo afinidades. Claire, então, vai com So para um restaurante onde conhece Nam.
Através das fotos de Claire, So e Nam descobrem que ela conhece Manhee e Manhee também descobre, pelas fotos, que Claire conhece So e Nam. A personagem francesa é o grande ponto de encontro da trama e é ela que fornece aos personagens as informações uns dos outros. Com o decorrer do filme, nós conseguimos montar o quebra-cabeça da demissão de Manhee.

Eu estranhei muitas coisas nesse filme. Acho que por ser uma cultura bem diferente, não consegui entender certas atitudes dos personagens. O frase “confie no meu julgamento” foi falado por mais de um personagem na história, o que me leva a pensar que a hierarquia de poder é algo muito importante na cultura coreana e as decisões de superiores você simplesmente tem que acatar. Durante o filme não houve uma discussão sequer, independente do quão absurda pudesse ser uma atitude e/ou fala do outro personagem.
A direção teve um fator que, para mim, foi bem curioso. O filme possui poucos cortes, que acontecem nas transições de locações. Nas cenas, a câmera é fixa e se o diretor quiser fazer um plano geral, ou plano detalhe, ou qualquer outro enquadramento, tudo é feito no zoom in e no zoom out. Para quem está acostumado com os padrões do cinema ocidental, é algo bem estranho (não no sentido pejorativo) de se ver.

O filme tem vários pontos cômicos, e alguns eu acho que são cômicos só para nós que não compartilhamos da cultura coreana, mas o roteiro é fraco. Os conflitos são rasos, as histórias se desenvolvem muito paralelamente e não têm um clímax. A personagem Claire tem uma função clara no filme, mas não acrescenta nada a trama. As atuações, no entanto, de Isabelle Hupper e Jung Jin-young estão boas. Para quem busca uma experiência diferente no cinema ou gosta da cultura coreana, o filme, no entanto, pode ser uma boa pedida.


Para conferir minha crítica em vídeo:


5 comentários:

  1. Eu ando pegando uma gama de indicações fantásticas aqui no blog que meu pendrive tá uma loucura.rs
    Alguns indianos eu amei de paixão e hoje ou amanhã, pretendo ver Os Olhos de Júlia e O Bar que já estão ali, na filinha a serem vistos(por indicação do blog)
    Sei pouco demais sobre o cinema coreano, apesar do mercado aqui no Brasil ser até bom para este tipo de filme.
    Mas sabe quando o filme não te pega? Li e ouvi este e não senti aquele "você precisa ver".
    Então, este vou passar..rs
    Beijo

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  2. Olá!
    Não vejo mtos filmes coreanos, acho que vi mto pouco, infelizmente esse filme não me chamou atenção...
    Bjs!

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  3. Pela análise crítica do filme, ele parece ser bem fraquinho. 😊

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  4. Vou dar uma chance para este filme, mas não agora, mais pra frente ^_^

    Beijos :)

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  5. Não parece ser nada bom kkkk vou aguardar outra indicação de filmes Coreano para assistir... ;)

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