sábado, 10 de agosto de 2019

[Resenha] Meu Pop Virou K-Pop @astralcultural


























Título Original: Meu Pop Virou K-Pop
Autoras: Gaby Brandalise e Thais Midori
Editora Astral Cultural
Nº de págs: 141
#37

Eu muito provavelmente não teria pedido esse livro de parceria se não fosse pelo fator Gaby Brandalise. Quando entrei na Increasy - agência literária em que eu e ela somos agenciadas - fui convidada no ano seguinte para mediar o bate-papo de seu lançamento no Rio de Janeiro ( a autora é de Curitiba). Para isso li seu livro de estreia Pule Kim Joo So  , não era um livro sobre o mundo K-Pop, acho que o primeiro que li foi o da Babi Dewet, chamado K-Pop - Manual de Sobrevivência mesmo. Com isso, quero dizer que só me interessei em saber mais porque elas amam, e porque uma parte da minha timeline começou a postar fotos e músicas de coreanos muito bem maquiados, coreografias ensaiadas e letras de músicas que eu não entendo nenhuma palavra.

Como sabem, sou curiosa, então lá fui eu ler mais um livro com essa temática, com a Gaby que já conhecia - inclusive o livro que organizei 24 Horas com Meu ídolo tem um conto incrível dela - e com a Thais Midori que adorei saber mais sobre ela. 
O livro é feito não somente para fãs de K-pop mas também para fãs delas, já que assim como livros de Youtubers de outros gêneros é lotado de fotos de viagens e de uma sessão muito bacana que as duas fizeram juntas para a obra.
Tem a apresentação de ambas, o que mudou na vida delas quando descobriram o K-pop, o que já fizeram por amor aos idols, como foi chegar perto dos seus bias , sim, é preciso um glossário para entender o que dizem, mas como já acompanho a Gaby e a Dewet até me achei entendida no assunto.
O que percebi com o livro é que não importa o tipo de música que você tenha um ídolo, o que elas contam das bandas Shinee, BTS , Monsta X e outras poderia ser um livro de fãs de bandas de rock como Guns n´Roses ou Metallica. O sentimento de se sentirem representadas, de terem encontrado sua tribo, de através da música ter força para tomarem atitudes que não teriam tomado antes de serem fã de Kpopeiras ( acho que é assim que fala) é muito idêntico. Até mesmo os julgamentos que a Gaby disse que já passou porque teoricamente na cabeça das pessoas gostar deles é restrito à adolescentes, qualquer idade acima é porque a pessoa não soube crescer. Quem é fã de alguém já ouviu isso muitas vezes, eu já ouvi, e o que faço é ignorar, porque pago minhas contas, gosto de quem eu quiser, e elas também :) 
Algo que achei extremamente interessante foram as viagens delas para Coréia do Sul, Midori chegou a morar lá, Gaby foi com as economias de 2 empregos, somos muito diferentes dos orientais, sabemos disso, mas os fansigns - momento em que elas podem autografar seus dvds e cds mas não podem tirar fotos ou encostar neles - são bem diferentes do da maioria das bandas que conhecemos. Exemplo que o que esperamos quando compramos ou somos sorteados para essas coisas é que casos como o de Danai Gurira e de Avril Lavigne são lembrados até hoje. 
Brasileiros amam abraçar, e é estranho que mal se possa falar com essas pessoas que amamos muito, a decepção delas é notória com esses momentos com os idols mas mesmo assim como uma boa fã inventamos argumentos para que a antipatia muitas vezes vire "uma diferença de cultura" e há uma grande diferença em tudo isso, mesmo assim no final acreditam que valeu a pena. Não as julgo, eu mesma já levei alguns foras e sigo amando alguns ídolos, não todos, é verdade, mas no fundo até evito conhecer alguns que tem histórias de não tratar bem fãs para que a história dele comigo seja somente essa, a importância de suas músicas ou filmes...seja da onde for seu ídolo, é preciso estar preparada para o que ele poderá fazer, nem sempre o que queremos que aconteça, as frases que sonhamos dizer são uma realidade. 
Li o livro em poucas horas, adorei o formato e recomendo para quem ama K-pop ou assim como eu tenta cada vez mais saber sobre essa paixão que tomou conta do Brasil.

4 comentários:

  1. Eu sempre fico chocada como o K-pop chegou, aparentemente, do nada e agora é uma febra no Brasil. Já me indicaram algumas músicas e clipes, mas K-pop não é para mim...

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  2. Eu acho que tudo que envolve um amor de muitas pessoas, seja algo a ser ao menos, olhado. Eu digo que passei da idade..rs mas apenas por não entender mesmo. Acredito que não tá no meu sangue,mas respeito demais quem curte, faz as coreografias e sim, aguenta todo tipo de crítica negativa.
    Ainda não conhecia o livro e mesmo que não seja meu estilo,não me nego a ler de forma alguma.
    Jeito de aprender sempre!!!!
    Beijo

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  3. Oiii ❤ K-pop não é um estilo de música que eu tenho contato, mas admiro esses cantores por conseguirem tocar o coração de tanta gente. Não tenho muito interesse nesse tipo de música, mas é bom darmos uma chance a algumas que não conhecemos.
    Realmente, a expectativa de conhecer um ídolo é sempre grande, mas nem sempre estamos preparados para descobrir que essa pessoa que tanto amamos, não é bem aquilo que esperávamos.
    Esse sentimento de se identificar com uma banda, de pertencimento, de encontrar a que grupo você faz parte, é incrível.
    Gostaria de dar uma chance a essa leitura.
    Beijos ❤

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  4. Olá! Essa provavelmente não seria uma leitura que eu escolheria por vontade própria, mas agora que sei mais detalhes sobre o livro e sei que ele trata também sobre essa questão de nos sentirmos representados por nossos ídolos, eu adoraria fazer essa leitura!
    Ao contrário do que muita gente pensa, não tem idade para ser fã, a gente tem que escutar, ler, assistir, ser fã daquilo que gosta. Ser fã não tem nada a ver com idade, mas sim com o quanto nos identificamos com algo ou alguém.
    K-POP não é um estilo que eu conheça e escute muito, mas até acho interessante e gosto de algumas músicas, mas não tenho familiaridade com o gênero que se tornou uma febre aqui.
    Obrigada pela indicação! Beijos! ♡

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