Mostrando postagens com marcador Christopher Lambert. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Christopher Lambert. Mostrar todas as postagens

domingo, 1 de julho de 2018

Menina que via Filmes: Un + Une [Crítica]

Título Original:
Un + Une
Direção: Claude Lelouch
Elenco: Jean Dujardin, Elsa Zylberstein, Christopher Lambert mais
Gêneros Comédia , Drama, Romance
Nacionalidade França
Ano: 2015
Formato visto: Netflix
#102









por Raffa Fustagno

Escolher um filme no Netflix é sempre uma dúvida cruel, deixamos passar filmes excelentes e as vezes vemos filmes meio boca, sem nenhum sentido como esse.
Mas vamos por partes. O que me levou ao título - que no Netflix aparece assim mesmo, no idioma original - foi a presença do sempre maravilhoso Jean Dujardin.  Mas como já citei em outras críticas, aqui mais uma vez ele aparece caricato, como o garanhão por quem todas as mulheres são loucas.
Famoso por suas trilhas sonoras, Antoine ( Dujardin) namora Alice ( Alice Pol), uma pianista que acabou de lhe pedir em casamento e não ouviu ainda a resposta. Ele parece não ser apaixonado por ela, mesmo assim cozinha  a moça em banho maria e viaja para Índia, onde trabalhará com um ganhador do Oscar que faz filmes para Bollywood ( o cinema indiano). 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Menina que via Filmes : Ave, César! [Crítica]

Título Original: Hail, César!
Título no Brasil: Ave, César!
Data de lançamento 14 de abril de 2016 (1h 40min)
Direção: Joel Coen, Ethan Coen
Elenco: Josh Brolin, George Clooney, Alden Ehrenreich mais
Gêneros Comédia, Comédia Musical, Policial

Nacionalidades Eua, Reino unido







Mais uma vez os irmãos Coen são garantia de um bom filme, famosos por obras como Bravura Indômita eles agora voltam aos filmes mais leves e de humor com o excelente Ave, César! Passado em 1950, mais precisamente em Hollywood, o filme tem como protagonista Edward Mannix ( Josh Brolin) um cara que tem como principal função defender as estrelas de cinema do lucrar que trabalha, não somente ele prevê se o que elas fazem causará problemas para sua futura bilheteria dos filmes mas também é uma espécie de chefe de todos ditando se as verbas podem ser gastas em determinadas coisas ou não. O filme já começa com ele se confessando, e o motivo já arranca risos da plateia, não cabe a mim contar a vocês, e sim deixa-los com vontade de ver. Casado e pai de dois filhos ele tenta dividir seu dia com a família e com salvar celebridades de escândalos, e elas parecem ter um ímã com esse tema.
Um dos que mais lhe dá trabalho é o ator Baird Whitlock ( George Clooney em ótima forma), mulherengo e beberrão ele simplesmente some no meio de uma gravação deixando todos de cabelo em pé. Onde ele está é o mais engraçado assim como a razão pela qual os levaram. Não deixa de ser uma crítica bem feita à Hollywood e sua cisma com o Comunismo naqueles tempos - vimos isso recentemente em obras como Trumbo!- e com seus astros sem cérebro.

Enquanto ele tenta achar sua maior estrela, também se envolve com DeeAnna ( Johansson) que está grávida e naquela época seria um escândalo ela não ter um marido. E o que dizer da cena mais sensacional do filme, envolvendo Ralph Fiennes como um diretor que perde a paciência com seu ator dotado de pouca inteligência para decorar o roteiro?
Outros atores maravilhosos fazem parte de cenas memoráveis e engraçadas como o sumido Christopher Lambert e o gato Channing Tatum, não descartem o personagem por parecer bobo, ele tem muito mais história para contar do que ousamos imaginar e a cena final dele é impagável. Todos no cinema se deliciaram com ela.

No meio de tanta confusão nos resta ter pena de Edward porque quanto mais ele tenta se afastar do trabalho para dar atenção à família mais o puxam de volta. Fora uma jornalista bem mala interpretada por Tilda Swinton que vive no pé dele.
Inteligente e divertido o filme é garantia de boas gargalhadas e o elenco todo está afinado, recomendo!