Título Original: I am Malala- The girl who stood up for education and was shot by the Taliban
Título no Brasil : Eu sou Malala - a história da garota que defendeu o direito a educação e foi baleado pelo Talibã
Autora : Malala Yousafzai
Co-autora : Christina Lamb
Editora : Companhia das Letras
Número de págs : 342
Quando Malala começou a aparecer nos jornais nem imaginava que ficaria
ainda mais famosa com o que o Talibã lhe faria. A princípio ela era
somente uma menina muito jovem , que seu pai sendo dono de escola a
criou com o gosto pelo estudo e ao contrário de muitos de nós que
passaram a vida reclamando de ir a escola, Malala o fazia com tanto
prazer como dizemos sim a uma viagem a Disney!
Seu país que é praticamente todo composto de muçulmanos lhe ensinou que as mulheres devem respeitar aos homens, filhas mulheres não merecem comemoração no nascimento e muito menos devem se preocupar com estudos quando estão destinadas a seus maridos que mal conhecem e os obedecerem para o resto de suas vidas. Cabem as mulheres cuidar da casa, fazendo comida e lavando roupa, cabe a elas dar prazer ao marido e alimentá-lo cozinhando para ele e lógico gerar filhos sadios, de preferência homens.
Porém, na casa de Malala as coisas eram diferentes, morando no Vale do Swat ela aprendeu a cobrir os cabelos fora de casa mas seus pais não aceitavam que usasse burca, ela podia sim estudar sempre que quisesse e como sempre foi uma leitora voraz amava seus livros . Ela chega a citar " O alquimista" de Paulo Coelho.
Mais velha de 3 irmãos, sua mãe não aprendeu a ler mas tinha orgulho da filha que sabia e ainda falava inglês, por ser uma patchum sabia como ninguém ajudar aqueles que precisavam.
A história de Malala é na verdade o como um país como o Paquistão que tinha tanta riquezas naturais e uma história linda, ao se separar da Índia em 1947 foi se tornando um país sem muitos recursos onde com o tempo o Talibã foi fazendo sua cama e deitando sem pedir licença.
O relato de Malala pode incomodar, porque é forte, porque é verdadeiro e por isso mesmo nos choca ainda mais.
O que começou com um homem que se intitulou líder do Talibã na região e ninguém fazia nada - nem mesmo o exército do país ou o governo- se tornou em um regime sem limites onde mulheres eram proibidas de saírem na rua sem um homem da família, onde tinham que usar burca e as escolas onde iam foram explodidas.
Dançarinas foram assassinadas, escolas destruídas, casas saqueadas e o medo instalou-se na região.
Ninguém falava nada, ninguém tinha coragem e o pai de Malala insistia em deixar a escola na qual era dono aberta. Ela narra com alegria os dias em que conseguia ir para escola escondendo no caminho os livros e o uniforme.
Nas ruas o clima era tenso, pessoas eram torturadas se não seguissem o que o Talibã queria, quando não eram mortas.
Malala foi corajosa o tempo todo, poderia ter feito como muitas que se casaram mesmo com a pouca idade e aceitaram a realidade.
O livro é tão completo que desconfio que tenha um dedo do pai dela, pois a história da religião no Paquistão, da divisão com a Índia e dos governos do país é narrada a perfeição para alguém tão jovem! Malala tem apenas 16 anos hoje em dia e já concorreu ao Nobel da Paz!
Tudo isso começou quando ela tinha 12 anos e aos 15 anos ela sofreu o atentado que foi o que fez ela ficar famosa no mundo todo e ser considerada um símbolo da luta pelos direitos femininos.
A caminho da escola , dentro do ônibus escolar dois monstros do Talibã interceptam o carro, um deles pergunta quem é Malala, e atira três vezes nela.
O tiro lhe causou uma internação por mais de um Mês e uma história para ser contada por gerações da menina que só queria estudar e foi proibida, por contar essa história aos outros e principalmente por continuar indo a escola o Talibã tentou matá-la.
" Eu sou Malala" deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas para que nossos jovens saibam que não tão longe daqui as pessoas lutam para ter um direito que muitas vezes não dão valor de tê-lo.
Uma biografia maravilhosa, que nos ensina sobre um país muito diferente do nosso mas que fala de pessoas de bom coração , nos ensina que nem todo paquistanês é terrorista e nem toda adolescente odeia ir a escola.
Seu país que é praticamente todo composto de muçulmanos lhe ensinou que as mulheres devem respeitar aos homens, filhas mulheres não merecem comemoração no nascimento e muito menos devem se preocupar com estudos quando estão destinadas a seus maridos que mal conhecem e os obedecerem para o resto de suas vidas. Cabem as mulheres cuidar da casa, fazendo comida e lavando roupa, cabe a elas dar prazer ao marido e alimentá-lo cozinhando para ele e lógico gerar filhos sadios, de preferência homens.
Porém, na casa de Malala as coisas eram diferentes, morando no Vale do Swat ela aprendeu a cobrir os cabelos fora de casa mas seus pais não aceitavam que usasse burca, ela podia sim estudar sempre que quisesse e como sempre foi uma leitora voraz amava seus livros . Ela chega a citar " O alquimista" de Paulo Coelho.
Mais velha de 3 irmãos, sua mãe não aprendeu a ler mas tinha orgulho da filha que sabia e ainda falava inglês, por ser uma patchum sabia como ninguém ajudar aqueles que precisavam.
A história de Malala é na verdade o como um país como o Paquistão que tinha tanta riquezas naturais e uma história linda, ao se separar da Índia em 1947 foi se tornando um país sem muitos recursos onde com o tempo o Talibã foi fazendo sua cama e deitando sem pedir licença.
O relato de Malala pode incomodar, porque é forte, porque é verdadeiro e por isso mesmo nos choca ainda mais.
O que começou com um homem que se intitulou líder do Talibã na região e ninguém fazia nada - nem mesmo o exército do país ou o governo- se tornou em um regime sem limites onde mulheres eram proibidas de saírem na rua sem um homem da família, onde tinham que usar burca e as escolas onde iam foram explodidas.
MALALA FOI CAPA DA REVISTA VEJA |
Dançarinas foram assassinadas, escolas destruídas, casas saqueadas e o medo instalou-se na região.
Ninguém falava nada, ninguém tinha coragem e o pai de Malala insistia em deixar a escola na qual era dono aberta. Ela narra com alegria os dias em que conseguia ir para escola escondendo no caminho os livros e o uniforme.
Nas ruas o clima era tenso, pessoas eram torturadas se não seguissem o que o Talibã queria, quando não eram mortas.
Malala foi corajosa o tempo todo, poderia ter feito como muitas que se casaram mesmo com a pouca idade e aceitaram a realidade.
O livro é tão completo que desconfio que tenha um dedo do pai dela, pois a história da religião no Paquistão, da divisão com a Índia e dos governos do país é narrada a perfeição para alguém tão jovem! Malala tem apenas 16 anos hoje em dia e já concorreu ao Nobel da Paz!
Tudo isso começou quando ela tinha 12 anos e aos 15 anos ela sofreu o atentado que foi o que fez ela ficar famosa no mundo todo e ser considerada um símbolo da luta pelos direitos femininos.
A caminho da escola , dentro do ônibus escolar dois monstros do Talibã interceptam o carro, um deles pergunta quem é Malala, e atira três vezes nela.
O tiro lhe causou uma internação por mais de um Mês e uma história para ser contada por gerações da menina que só queria estudar e foi proibida, por contar essa história aos outros e principalmente por continuar indo a escola o Talibã tentou matá-la.
" Eu sou Malala" deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas para que nossos jovens saibam que não tão longe daqui as pessoas lutam para ter um direito que muitas vezes não dão valor de tê-lo.
Uma biografia maravilhosa, que nos ensina sobre um país muito diferente do nosso mas que fala de pessoas de bom coração , nos ensina que nem todo paquistanês é terrorista e nem toda adolescente odeia ir a escola.