sexta-feira, 31 de julho de 2015

Resultado da Promo de Julho Comentarista

Vocês são lindas <3! Participando sempre e comentando aqui no blog, amo saber que vocês curtem esse espaço! Se pudesse dava livros para todas as pessoas que comentam aqui :)

Mas vamos parar com enrolação e informar quem foi a grande vencedora da Promo de Comentarista de Julho o/















Luciana Machado foi a sortuda que vai levar para casa Uma Curva no Tempo !
Lu, se você for no evento de amanhã ou no do dia 08 me avise que já levo seu livro!

Pessoal, quem não ganhou, nada de tristeza, hoje à meia-noite entra a Promo Comentarista de Niver da Menina, agosto vem com tudo, aguardem!

[Resenha] Uma Noite para Se Entregar @Ed_gutenberg

Título Original : A Night To Surrender
Título no Brasil : Uma Noite Para Se Entregar
Autora : Tessa Dare
Editora Gutenberg
Número de págs: 304








Recebi esse livro de parceria da Editora Gutenberg, consegui lê-lo a tempo após ter  aceito o convite para apresentar amanhã o evento com a Lygia do Brincando com Livros foi um desafio. Não li muitos livros de romance de época mas Tessa foi me ganhando e sua escrita é algo para se bater palmas.
Pois bem, livros recebidos para o evento, optei por começar a leitura com esse de Tessa Dare, em primeiro momento me encantei muito com a capa, e cheguei  a imaginar que fosse algo puxado para o romance de época hot.  Ao começar de verdade a história mergulhei nela e me senti na época, leitura terminada em 1 dia e a certeza de que gostei tanto que preciso de mais livros da autora, claro, se todos forem bons assim.

Menina que via Filmes : Pixels [Crítica]

Título Original : Pixels
Título no Brasil : Pixels
Dirigido por Chris Columbus
Com Adam Sandler, Michelle Monaghan, Kevin James mais
Gênero Ficção científica , Ação , Comédia

Nacionalidade EUA
Ano : 2015
Duração : 1h 46 mins






















Não leve esse filme a sério. Se você jogou - ou todo sua turma jogava - PacMan e Donkey Kong, certamente vai rir muito com esse filme. Se você curte Adam Sandler e todas as piadas que as vezes não tem nenhuma graça mas que fazem a gente rir mesmo assim só de ver o rosto do ator, esse é seu filme.
Sam Brenner ( Sandler) é um garoto que ama videogames, mas que se especializa em um : PacMan. Seu melhor amigo é Will ( Kevin James) e vendo o potencial dele o apoia para que jogue com Eddie Plant ( Peter Dinklage, muito bom no papel!) em um torneio. Acontece que Eddie é insuportável e se acha e ainda ganha dele o fazendo se sentir péssimo e não jogando mais. 
Pula para o presente, Sam instala equipamentos e anda em um carro laranja e com um uniforme dessa mesma cor. Ele conversa com seu melhor amigo que virou nada mais , nada menos, do que o presidente dos Estados Unidos, pronto  : começou a maior piada do filme.
Como assim seu melhor amigo vira presidente e você ainda é instalador de equipamentos de outra empresa? No mínimo ele teria que ser o exclusivo instalador da Casa Branca, mas enfim...é para rir e nada é real ali.
Sam vai instalar um equipamento na casa de Violet ( Michelle Monaghan) e obviamente que os dois tem tantos atritos quando fogem de sentirem atração um pelo outro : ela porque é esnobe e jamais poderia gostar de um perdedor.
Junte tudo isso a um ataque alienígena de Games ( sim, PacMan, Donkey, Smurfs, etc) e chegou a hora da Casa Branca chamar Sam para combater o crime. Não achem que é chato, porque é hilário. O único personagem que eu não gostei nada e achei muitas cenas ele exagerado no papel foi o  Ludlow ( Josh Gad) , como se aparecesse somente para fazer piada de si mesmo e servir de step para Kevin e Sandler. 
O ótimo Sean Bean também aparece como um sargento que não acredita muito que seus soldados possam ser ineficientes no combate aos Games assassinos.

O filme é divertido e não sentimos o tempo passar. Mas claro que a surrealidade não é para ser pensada no como estamos rindo de coisas que na vida real não teriam graça. 
Alguns críticos amaram , outros odiaram . Eu tiraria o 3D, odeio ver filmes com aqueles óculos. Não vi nenhuma grande diferença nesse filme com ele.
Em uma recente pesquisa mostrou-se que os filmes de Adam Sandler estão em queda nos Estados Unidos, no Brasil e em outros países da América Latina ele faz muito sucesso e seus filmes sempre entram como as melhores bilheterias!
Assistam e me contem o que acharam ( ainda acho que ele vai passar muitas vezes na Sessão da Tarde!) 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Menina que via Filmes ; Um Reencontro [Crítica]

Título Original : Une Rencontre
Título no Brasil : Um Reencontro
Direção : Lisa Azuelos
Com Sophie Marceau, François Cluzet, Lisa Azuelos mais
Gênero Romance , Drama

Nacionalidade França
Ano : 2014
Duração : 1h 22 min



















Cinema lotado de idosas. Já tinha visto o trailer e sabia do que o filme se tratava , mesmo assim - e não curtindo nada o tema como vocês sabem - quis ver, pelos fatores : Marceau e Cluzet, dois atores franceses que adoro.
Aqui os adolescentes e os casais de 30 perdem espaço, os protagonistas tem na faixa de 50 anos, ela é autora muito bem sucedida , tem  3 filhos mas só mora com uma, tem um corpo perfeito e um rosto lindo que aparenta ter pelo menos 10 anos a menos, é divorciada e seu pseudo namorado tem apenas 25 anos.
Ele é um advogado criminal excelente, é casado há 15 anos e tem dois filhos, não é lindo e sim charmoso, tem aquele sorriso de Dustin Hoffman com menos idade e sabe como olhar para uma mulher. Pronto : está formado um casal para quem metade da sala vai torcer e a outra metade vai se sentir tão incomodada que umas 5 pessoas vão se levantar e sair sem o filme ter terminado.

O filme é ruim? Não, lhes digo que ele é o contrário, ele é muito bom. Por vários motivos que vou tentar passar a vocês nessa crítica.
Pierre ( François Cluzet de " Intocáveis" ) é o homem casado que se encanta em uma festa por Elsa Santorini ( Sophie Marceau, como diz meu pai : de fechar o comércio!) . Os dois são apresentados por um amigo em comum porque gostam de fumar maconha. 
O filme faz com que ao mesmo tempo que a gente curta a interação dos dois, também se  lembre que ele é casado e até então muito feliz com sua esposa Anne ( Lisa Azuelos, que também dirige o longa) . Há ali um embate : na cidade dos apaixonados como não se deixar seduzir por uma linda mulher que está também interessada em você? Ela diz às amigas que não se envolve com homem casado, ele alega ao amigo que jamais trairia sua esposa, será mesmo?
O espectador aguarda para saber o que acontece, toma sustos, se revolta , traição não é um tema simples. Para quem a viveu é sempre dolorido lembrar de sua própria experiência, é como se alguém lhe fizesse reviver o que você quer esquecer e não tem como encontrar a graça sabendo que a esposa amável, dedicada e correta vai sofrer como você sofreu.
Por outro lado há quem ache que faz parte da vida, que não devemos nos limitar a uma vida de marasmo se temos a chance de correr atrás de um amor que nos reacenda. 

Sou do time dos fiéis, até que a morte os separe, foi difícil pra mim ver as cenas, os beijos, e as mentiras para esposa.
Mas não se irrite como eu achei que ficaria ao terminar o filme, a diretora nos guarda um final com surpresa , onde invoca Shakespeare para se fazer a acreditar que Romeu e Julieta tem uma lição para nós sempre.
Saí da sala sorrindo e lamentando que as pessoas não tivessem conseguido esperar até o fim, merece palmas um filme desses. 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

[Curso] Tudo que rolou no Bastidores do Livro -WorkShop

O convite para falar no WorkShop Bastidores do Livro organizado pela Michelle Strzoda da Babilonia Cultura Editorial veio em maio, ela foi no evento de junho da Menina explicar mais sobre o Curso.
Eu falaria sobre o evento da Menina no módulo 5 de Comunicação. O dia tinha chegado , preparei apresentação e foi uma viagem ao tempo lembrar quando tudo começou.
A primeira apresentação do dia seria sobre o Case de sucesso do Clube do Livro Saraiva, há 6 anos apresentado pela jornalista Frini Georgakopoulos as edições tem média de 100 leitores e já tiveram a presença de autores como André Vianco, Eduardo Spohr , Carolina Munhóz, entre outros. Amei assistir a apresentação da Frini e relembrar com ela os anos de sucesso do Clube.
 A última edição - no sábado passado  - comemorou os 6 anos do Clube. Frini explicou como veio a ideia com a Saraiva, o como seu trabalho é totalmente voluntário ( sem ganhos) e no como toma seu tempo ler todos os livros que aborda no evento. Por essa razão seu blog Cheiro de Livro não tem parcerias com as editoras, seu pouco tempo livre ela lê os livros para o encontro que é mensal na loja do Rio Sul. 

[Resenha] Black para Sempre @EdValentina

Título Original : Forever Black
Título no Brasil : Black Para Sempre
Volume 1 - trilogia Forever
Autora : Sandi Lynn
Editora Valentina
Número de págs: 254








Quando comecei a ler Black Para Sempre pensei que fosse mais do mesmo, pelos seguintes motivos : cara rico que não quer se envolver e que só usa as mulheres para o sexo. Bom, logo me vi lendo mais uma histórias baseada no Sr. Grey, mas para minha alegria, informo que apesar de parecer o livro é diferente e tem um romance tão contagioso que fica impossível não chegar a última página sem aquele sorriso bobo dos apaixonados no rosto.
A protagonista da vez se chama Ellery, mas gosta de ser chamada de Elle. Aos 23 anos , a moça trabalha, pinta e ainda arruma tempo para levar um fora do namorado que veio com ela de Michigan após  a faculdade : Kyle. O idiota dá um pé na bunda dela depois de 4 anos de relacionamento e de terem se mudado juntos para NY. Logo no primeiro capítulo já teve aquela identificação básica de " sofrência" com personagem. 
Claro que como toda mulher ela tem aquela amiga que curte a night, que acha que os problemas do mundo se resolvem enchendo a cara e dançando como se não houvesse amanhã, e a do livro atende por Peyton, juntas elas irão até uma boate local onde mesmo ainda lembrando do ex ela logo vê o gato Connor, mais para lá do que para cá o galã acaba bebendo demais e sendo expulso do lugar.
O que vem por aí, pode cheirar a mesmice, mas acreditem, tem muito de envolvente no que a autora nos proporciona.
O gostosão acha que dormiu com ela e a trata super mal, quando na verdade ela só teve a boa vontade - e um passe direto para o céu sem escalas - de leva-lo de volta para casa e espera-lo vomitar e ainda limpar o sujeito. Uma santa essa moça, certo?
Óbvio que ele vai ficar louco por ela, claro que ela vai tentar não gostar dele. E o fator " sou dono de tudo e todos fazem o que quero " impera, já que somente a protagonista parece desconhecer que o cara é , aos 30 anos, presidente de uma super empresa.
Se Connor demorou a ganhar meu coração , o motorista Denny o fez facilmente. Aguentando seu chefe mandão mas sempre aparecendo nas horas que Elle precisa, o moço é um fofo.
Se vocês acham que o relacionamento dos dois vai ser puro sexo, algemas e quartos coloridos, meçam seus preconceitos, a autora leu El James e Sylvia Day mas também andou lendo Nicholas Sparks e ao mesmo tempo que os dois tem química a vida deles não será só felicidade não.
Sim, há o fator " Maria do Bairro" para a história de vida da moça , mas ele também tem seus traumas e os dois juntos fazem os ganhos anuais de um bom terapeuta. 
Na medida certa, Black Para Sempre é uma grata surpresa, uma história gostosa, dessas que amamos ler e suspirarmos. Recomendo. 


Assistam o Book Trailer :

terça-feira, 28 de julho de 2015

Menina que via filmes : Do Além [ Crítica]

Título Original: From Within
Título no Brasil : Do Além
Direção : Phedon Papamichael
Elenco : Thomas Dekker, Rumer Willis, Adam Goldberg, Elizabeth Rice, Jared Harris, Britt Robertson, 
Gênero : terror
Formato visto : Netflix
Duração : 1:35 min
Ano  : 2008





















O que esperar de um filme onde a atriz mais famosa morre em poucos minutos de exibição? Se vocês acham que não gostei de Do Além, se enganam . Apesar de falhas bobas nas atuações, e mais do mesmo em muitas cenas, gostei dos sustos que levei com a história.
Natalie ( Rumer Willis, a cara do pai Bruce!) está toda apaixonada com o namorado  quando ele se mata na sua frente. Ela não somente sai correndo com medo do que viu como também na mesma hora passa a ver uma mulher parecida com ela lhe perseguindo. Não sabemos muito o que esperar, mas é como se o diretor tivesse gritado para os Jogos Mortais começarem, um a um vai se matando após se ver, o que pode ser ou não um jogo de ilusão, é ainda mais assustador quando envolve uma espécie de maldição, aquele que se matou vai passar sua desgraça para o primeiro que o ver morto. Claro que Natalie será a próxima vítima , e assim seu pai ( Jared Harris) e todos que forem sendo os últimos a verem as vítimas mortas. 
Lindsay ( Elizabeth Rice) é a mocinha da história que vivendo com uma irmã tenta levar sua vida sem os pais namorando o filho do pastor da igreja Dylan. Ele de bonzinho não tem nada e vai tocar o terror achando que pode encontrar os culpados pelo que está acontecendo na cidade que ele enche a boca para falar que é dele.
Um outro personagem , Aidan, vai formar o triângulo amoroso esperado, irmão do rapaz que se matou primeiro ele é visto como vindo de uma família amaldiçoado e Dylan faz de sua vida um inferno.

Depois de tantos filmes com mortes bobas, talvez o que tenha me chamado atenção nesse é o fato de quando a pessoa está amaldiçoada enxergar a si própria com cara de defunto coordenando sua própria morte. Por isso todos acreditam que as pessoas estão se matando. 
Brit Robertson em início de carreira faz a melhor amiga de Lindsay que a princípio não leva muita fé nas mortes...
Se falta inovação, pelo menos os fantasmas assustam, os sustos são muitos e valem o filme todo.
O final é daqueles de " tem tudo para continuar", mas nem acho que farão, já tem muitos anos que foi lançado, e vocês acham fácil no NetFlix. 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

[Resenha] O Desafio @Suma_BR

Título Original : The Wager
Título no Brasil : O Desafio
Autora : Rachel Van Dyken
Editora Suma de Letras
Número de págs: 359







O Desafio até pode ser lido independente de A aposta já que foca muito em outro casal, mas ele é o livro 2 da série, então acredito que o melhor é ler em ordem. 
Desculpem os spoilers, mas se você nunca leu o primeiro livro e se importa , pare de ler essa resenha agora.
No primeiro livro Kacey é a menina disputada pelos dois irmão milionários, Travis e Jake. Por mais que a história seja sobre o triângulo as melhores cenas estão com uma outra personagem: a matriarca da família, avó dos meninos, dona da empresa que os faz serem ricos.
Quem leu o primeiro sabe que o malvado virou mocinho e terminou com Kacey , ou seja, Jake continuou solteiro e aprontando das suas. Agora com o irmão mais velha prestes a se casar com Kasey, a avó e Jake embarcam para o casamento mas uma outra personagem aparece para que o então garanhão sossegue. Char trabalha na tv local, é mais conhecida por um mico que pagou e que foi parar no YouTube e viaja na companhia de sua irmã para o casamento da melhor amiga. Também cresceu com os meninos e tem trauma de Jake a achar gorda e nunca ter lhe defendido. Mais trauma ainda tem da noite em que os dois passaram juntos e ele foi embora depois, isso ela nunca conseguiu perdoá-lo. Em um ataque de fúria ao ver que ele está no mesmo avião que ela derruba água nas calças dele, a atitude infantil tem apoio da avó que também acha que o neto mimado merece uma boa lição, e opta por fazer os dois serem investigados pela companhia aérea por causa de uma suposta bomba.
Começa aí a luta da avó desbocada e malandra para juntar os dois. Enquanto isso já no lugar que será o casamento , os noivos aguardam a família chegar e a princípio eles próprios fazem uma aposta contra a avó de separarem Jake e Char.
Claro que por mais óbvio que seja a história é para os apaixonados que adoram reviravoltas românticas, daquela em que o galinha finalmente encontra quem ele goste de verdade para viver o Felizes Para Sempre. Seria mais um livro do gênero não fosse as tiradas maravilhosas de uma avó empolgada que no fundo quer ver  a felicidade de seus netos e brinca que Deus ainda não a quer por perto quando lhe lembram que não é eterna.
Tanto o livro 1 quanto o 2 podem ser lidos e tem final, a continuação focando em outros personagens achei bacana, gosto de histórias assim. E estou ansiosa imaginando o que o livro 3 abordará. 

Menina que via Filmes : Fênix [Crítica]

Título Original : Phoenix
Título no Brasil: Fênix
Dirigido por Christian Petzold
Com Nina Hoss, Ronald Zehrfeld, Nina Kunzendorf mais
Gênero Drama

Nacionalidade Alemanha
Ano : 2014























Até procurei mas me senti culpada por nunca ter feito crítica de um filme maravilhoso alemão que assisti com os mesmos protagonistas. Em 2012 os protagonistas fizeram Barbara , dois anos depois filmaram esse que só agora chega aos cinemas do Brasil.
Phoenix - no original - conta a história de Nelly Lenz ( Nina Hoss) , uma judia que acabou de ser libertada de Auschwitz e na companhia de uma amiga da família tenta voltar para a Alemanha. Não se vê seu rosto, envolto em ataduras é explicado que uma bala destruiu seu rosto. Sendo assim, a amiga Lene ( Nina Kunzendorf) a ajuda levando a um cirurgião e lhe indicando que o melhor caminho para uma judia pós Guerra é ir morar em Tel Aviv na Palestina , onde Israel ainda estava sendo criada. 
Sem poder falar, sabemos pouco sobre sua vida que vai sendo contada aos poucos. Lene pelo jeito nutria uma paixão pela amiga e odiava seu marido, Johnny ( Ronald Zehrfeld, aquele homem maravilhoso que deveria fazer todos os filmes alemães!) , que de acordo com ela foi quem entregou a esposa para os nazistas.
Sem acreditar e ainda apaixonada pelo marido, ela enquanto se recupera ouve da amiga que boa parte de sua família morreu e lhe deixou uma fortuna. Nelly não parece muito ligada a religião, mas a própria amiga lhe lembra que ela é judia por mais que não queira, não há opção. 
Assim que se recupera ela vai atrás do marido, em uma Berlim destruída ela anda com o rosto que mal ela reconhece como sendo dela, anda estranho carregando seus traumas mas quando finalmente encontra seu marido perde literalmente a fala. Ele vê a oportunidade de receber a grana de herança colocando aquela moça tão parecida para se fazer passar por sua esposa para a família dela que sobrou. Ela? Com ar de apaixonada, prefere que ele fique fantasiando que ela não é ela, e cada ensaio de marido e mulher é a glória para ela.

Para o espectador fica a dúvida de porque ela não fala logo que ela é ela, e a amiga sabendo dos planos prepara uma surpresa que não posso contar.
Ao reconstruir os passos dela mesmo, vai revivendo tudo que passou quando foi pega pelos nazistas, a frieza do marido que não sabe que ela é ela é notável, mas ela fantasia.
Quando achamos que sabemos de tudo que o diretor preparou para nós, nos enganamos, o final é excelente, mais uma vez a dupla de protagonistas encanta pela atuação e sintonia. Filme maravilhoso. 

domingo, 26 de julho de 2015

[Canal da Menina] Os Melhores Livros Lidos em Julho 2015

Um vídeo por domingo, e dessa vez falei sobre os 4 últimos livros que mais curti ler no mês de julho! Sim, eu sei que o mês ainda não acabou mas esses 4 já tem lugar garantido na lista de melhores do ano!
















Para ver o vídeo, clique aqui

sábado, 25 de julho de 2015

[Resenha] Só Por Hoje e Para Sempre @cialetras

Título Original : Só Por Hoje e Para Sempre - Diário do Recomeço
Autor : Renato Russo
Editora Companhia das Letras
Número de págs: 166







Renato Russo para mim é aquele cara que fez os versos de diversas músicas que embalaram minhas dores de cotovelo da adolescência. Não cheguei a ter idade para ir a shows dele quando ele estava vivo, mas tinha os cds e sabia de sua história de vocalista rebelde, acompanhei também os noticiários quando ele morreu em 1996, apesar de nunca ter assumido publicamente, sua família e o médico declararam que Renato Manfredini Junior ( seu real nome) tinha morrido em decorrência da AIDS. 
Ao saber que o livro com as memórias de sua internação na clínica de reabilitação sairiam, quis ler, antes me interessei por toda reportagem que saiu a respeito. Quem me conhece sabe que gosto de ir além na vida dos músicos, atores ou autores que aprecio, saber da vida por trás da arte é algo que sempre me atraiu.
Publicado com a autorização de seu único filho Giuliano, Só por Hoje e Para Sempre vem preencher algumas lacunas de quem era muito fã da banda e ficou se perguntando onde mesmo foi parar o mundo de abuso das drogas e a homossexualidade assumida do compositor em filmes como o recente Somos Tão Jovens . Tudo ali era muito discreto, ao ler o livro Renato literalmente se abre, de despe de qualquer preconceito, acha em si mesmo motivos para ver defeitos e poucas qualidades, demonstra um poder imenso em se auto destruir e por mais que tenha consciência não tem força de vontade suficiente para sair vencedor.
Ali, temos o cara que embalou todo um país fraco, indefeso, mas ainda assim gênio, em um quarto com outros desconhecidos, por vezes se perguntando o como alguém como ele que estudou tanto e faz tanto sucesso pode ter chegado ao fundo do poço? Como alguém que parece ter tudo não consegue que alguém lhe ame de verdade? Renato que fez canções tão lindas não teve sorte no amor, na visão dele os homens com quem se relacionou o usaram o tempo todo, um deles pedia dinheiro em troca de sexo, Renato aceitava mas caía em depressão depois.
Anotando como um diário todos os 12 passos a seguir do AA e tudo que sentia e recordava nesse pouco mais de um mês que ficou internado em 1993 , Renato é de um sinceridade envolvente, por momentos temos pena , por vezes o odiamos - como por exemplo quando trata mal uma diarista de sua cada - , mas para quem assim como eu ama o músico e reconhece sua importância para a música desse país e para muitas gerações, terminamos por sentir falta, por querer voltar no passado e pedir " lute!" quando ele desistiu de fazer o tratamento contra o HIV. Notem que em nenhum momento ele toca no assunto como sendo portador da doença, lembro que ele descobriu a doença em 1990, de acordo com as matérias e com o médico que cuidou dele na época. Mas em nenhum trecho ele cita como a tendo, a doença que ele fala a todo momento é sua dependência química e sua luta contra ela, com muitas recaídas contadas por ele .

O nome de várias pessoas foram abreviados para não serem reconhecidos, S, o rapaz que provavelmente lhe passou o HIV já que também era soropositivo, foi uma das grandes paixões de sua vida, americano, se conheceram em São Francisco.
Seria demais tocar em mais trechos, essa resenha é para deixa-los com vontade de ler, de terminar a leitura e colocar para tocar músicas que não tem prazo de validade, que não são modinha...polêmico ou não, Renato para mim é um mito, que vai viver para sempre na memória da gente . 
Agradecimentos ao filho dele que permitiu que esse verdadeiro tesouro fosse publicado. Parece que tem mais coisa bacana dele guardada para ser publicada de acordo com a própria editora, que venham, e que sejam como esse livro, delicioso de ser lido, por mais pesado que seja ler sobre um vício, me permitiu matar as saudades do ídolo. 

Menina que via Filmes : Sentimentos que Curam [Crítica]


































Título original : Infinetely Polar Bear
Título no Brasil : Sentimentos que Curam
Direção : Maya Forbes
Elenco : Mark Ruffalo, Zoe Saldana, Ashely Aufderheide, Imogene Wolodarsky
Ano   : 2015
Gênero  : Drama
País  : EUA
Duração : 1h 30 min


Imagina seu pai surtar completamente e ser internado ? É exatamente isso que acontece com Cameron ( Mark Ruffalo) , um pai maravilhoso , casado com Maggie ( Zoe Saldana) e com 2 filhas. O então pai trabalhador passa a andar de cueca e de bicicleta, as impede de saírem de casa e passa um tempo em uma clínica se recuperando . Moradores de Boston, no ano de 1978, Maggie enfrenta dois preconceitos : o de ser negra, e o de ser uma mulher que tem que trabalhar para sustentar a família.
Parece um filme triste, e por momentos, o é. Mas a diferença está no elenco, Ruffalo faz tão bem papéis dramáticos que sinto vontade de bater nele quando vira Hulk. Zoe é outra atriz acertada, seu timing para o drama já visto em filmes como As Palavras me fazem adorar essa atriz. Some a isso duas atrizes mirins ( Ashley Aufdeheide e Imogene Wolodarsky) que dão um show, irritando aos pais e aos espectadores quando tem que irritar.
Seria só mais um filme sobre relacionamentos entre um casal em crise devido a doença dele e filhas rebeldes, mas o texto é ótimo e nos coloca como testemunhas dos esforços de todos os lados . Para piorar quando ele tem alta, Maggie não arruma um emprego decente, opta então por fazer uma especialização em NY, mas para isso precisa que ele fique com as filhas. 
Bipolar - do título original , a brincadeira com Urso Polar que uma das filhas confunde - o tempo todo, Cameron pensa que está acertando mas quando algo lhe irrita ele perde a linha e o correto seria interna-lo, mas por amor as filhas ele tenta sempre, outro ponto que me encantou foi o amor pela esposa, ele faz tudo pela família.

Em uma outra visão a esposa seria a coitada que precisou sair da cidade para ter uma vida melhor para as filhas, e o marido que tem chances reais de emprego com a família dele de posses , por ser surtado não consegue que ninguém o empregue. Há dois lados onde a diretora opta por não nos dividir, mas por nos fazer querer vê-los juntos e felizes, se é que isso é possível.
As meninas irritam, não obedecem ao pai, mas quem nunca teve seus momentos de rebelde sem causa?
O final nos faz sair da sala sorrindo, e lembrando que os filmes imitam a vida mesmo, ser feliz nem sempre é fácil.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

[Resenha] Baseado em Fatos Reais @agireditora

Título Original : Baseado em Fatos Reais
Autor : Fernando Moreira
Editora Agir
Número de págs: 267









Nunca pensei que uma noite de insônia me faria devorar um livro inteiro. Já conhecia o blog Page Not Found de Fernando Moreira, mas não fazia a menor ideia de como ele foi criado e porquê. No prefácio ele nos conta como teve a ideia e quem é como eu, habituada a ler as matérias que publica, sabe que elas são interessantes quanto surreais. Aquele tipo de coisa que se você não tivesse presenciado ou conhecesse quem se passou a história, certamente duvidaria que é verídica.
Pois bem, dividido em 14 capítulos, cada um com uma história diferente se passando em um lugar do mundo, Fernando nos dá de presente um livro que fica impossível largar a leitura de um capítulo sem finaliza-lo.
Acredito que meu preferido seja o primeiro, uma história tão bacana quanto bizarra. Em " Coração de Chumbo" o protagonista é um senhor que teve a sorte de receber um coração transplantado, ou seja, compatível com ele. Muito ligado à religião após o acontecimento ele volta a frequentar a igreja e acredita que deve agradecer a família do doador. Depois de muita luta para que lhe revelem o endereço deles, ele finalmente conhece a viúva Jordane, mãe de 2 filhos, ela vive com saudades do marido e esconde o real motivo de sua morte, apenas informa que fez a vontade dele, que era doador de órgãos. 
O falecido Christopher era um homem bom de acordo com  todos que o conheciam, Josh ( o senhor transplantado) se sente tão conectado com aquele mundo de seu salvador que acaba se apaixonando pela viúva, o desfecho impressiona. 
Em seguida o autor nos leva para um país russo no qual os 3 personagens principais são Igor, Elena e Evgeny. O primeiro é muito desagradável após ganhar um dinheiro alto em uma indenização e achar que pode comanda tudo e todos, o que ele deixa claro é que tudo que o faz é por Elena, essa história que chega a ter ares de reviravolta tem um final que jamais poderia imaginar, o que me choca? Sim, é real!
Ainda temos mais 12 histórias que vão desde a mocinha pobre que leiloa sua virgindade até o homem que após virar deficiente visual descobre o dom de prever o futuro das mulheres apalpando lhes os seios. Bizarro é pouco.
Quando achamos que já vimos de tudo, notamos o quão enganados somos, o mundo tem muita história surreal para ser contada, e achei sensacional conhece-las através de um livro.
Há uma volta ao mundo as 14 histórias, Russia, Estados Unidos, Dubai...muitas culturas e uma coisa em comum : são histórias fantásticas, com finais que parecem saídos da mente de pessoas especialistas em terror e suspense.
Leiam, porque vale muito a pena, e depois me digam qual das histórias é sua favorita. 

[Resenha] Jackaby @UnicaEditora



Título Original : Jackaby
Título no Brasil : Jackaby
Autor : William Ritter
Editora Única 
Número de págs: 254










Capa linda, sinopse que me encantou e fiquei muito feliz quando ao terminar o livro era tudo que eu esperava. Já tinha um tempinho que não lia livros à la Sherlock Holmes, e esse me fez viajar para o século 18 literalmente.
Começando pela protagonista Abigail que corajosa como só ela, sai da casa dos pais para ter mais independência - e gente, estamos falando de 1892! - por mais que sua família fosse bem bacana, com um pai que a deixava trabalhar com ele ( ele era arqueólogo) , e isso não era nada comum na época, afinal, mulheres eram feitas para casar, parir e cuidar do marido e dos filhos. Mas não ela, nossa protagonista mostra ao que veio e é uma graça.
Ela vai para New Fiddleham onde se arrisca mesmo sem conhecer ninguém e ao procurar desesperadamente um emprego acaba conhecendo o homem que dá título ao livro  : Jackaby. Ele é um cara esquisito, que lembra o Holmes ( é detetive como ele) mas que está precisando de uma assistente e mesmo não acreditando muito no potencial da moça resolve contratá-la. No entanto, aí que vem toda a diferença do livro, o tal detetive é meio médium, e desvenda os crimes com a ajuda da paranormalidade.
Claro que para época era um escândalo alguém pedir ajuda do além para desvendar assassinatos e encontrar criminosos, a própria moça acha que seu chefe é doido, mas com o tempo e com os sinais que aparecem,ela se convence de que realmente ele tem um algo mais com o sobrenatural.
Abigail chega na cidade próximo aos crimes que vem acontecendo e que Jackaby quer desvendar, como a moça estava sedenta por um local novo para morar, um emprego e curte uma aventura o encaixe entre oferta e demanda é perfeito.
Sendo assim, mesmo sendo bem criticada por todos - afinal , ela é mulher e trabalha para um homem, o que para época era inadmissível - ela segue em frente e responde à altura para quem lhe vier com discursos do como ela não pode agir dessa forma.
Há fantasmas camaradas que também dão todo um charme a história, Jackaby por exemplo conversa com uma moça chamada Jenny que o ajuda muitas vezes a saber quem é o culpado de determinado crime.
Para quem espera ação do início ao fim , pode se decepcionar um pouco, apesar de minha empolgação, devo aqui confessar que achei o início um pouco parado, mas como consegui ler o livro em um dia, o ritmo se manteve, sugiro que leia de uma vez, pegue o em um final de semana para que não desanime na leitura, vocês verão como de uma parte em diante o livro é muito bacana.
A gente fica envolvido com o detetive estranho mas super simpático e do bem e com sua assistente moderna que vai atrás do que quer, amo livros onde as mocinhas não são chatinhas e mimadas, e Abigail é o contrário disso!
Qualquer informação a mais não seria mais resenha e sim um resumo do livro, como meu intuito é fazer vocês lerem, paro por aqui! Leiam :) 

Lançamentos da @UnicaEditora - Julho 2015

Oi gente, esse mês me enrolei um pouco com as postagens de lançamentos, mas antes tarde do que nunca, e ainda estamos em julho, certo? Dessa vez vou falar sobre as novidades de Editora Única/ Gente, confiram comigo :

Incrível
Nos melhores lugares estão os piores segredos

Sinopse: 

Eram olhos repletos de esperança — esperança irracional, espantosa e, às vezes, até irritante. Esperança de que, de alguma forma, tudo daria certo, mesmo quando estava claro que seu sonho lhe escapava como areia por entre os dedos de uma criança.
Naomi Rye simplesmente odeia quando chega o verão e ela é obrigada a ficar com sua mãe socialite em East Hampton. Afinal, ela definitivamente não pertence àquele mundo de glamour e adolescentes mimados. No entanto, tudo pode ser diferente neste verão, pois a casa vizinha foi alugada pela linda e misteriosa Jacinta Trimalchio, que sabe como impressionar com suas festas suntuosas e selvagens e, claro, seu badalado blog Incrivel.com.
Jacinta tem as próprias razões para se aproximar de Naomi: Delilah Fairweather. O envolvimento dessas garotas poderá culminar em grandes tragédias, e o mundo de riqueza e esbanjação cuidadosamente construído por aqueles jovens ricos poderá cair em pedaços. Naomi agora precisa decidir se está disposta a ser puxada por essa vida que por tantos anos rejeitou, ou se enfim cederá aos encantos da misteriosa e fascinante vizinha.

Inspirada no clássico O grande Gatsby, Sara Benincasa traz todo drama, glamour e romance com um toque moderno (e escandaloso)!





O que vale é a intenção
Como transformar suas intenções em ações, vivendo com equilíbrio, paz e alegria


Sinopse: 

Intenções não são meramente objetivos. Elas vêm da alma, de algum lugar profundo dentro de nós, onde temos clareza acerca de nossos desejos sinceros de felicidade, aceitação, saúde e amor.
Todos nós, em dado momento da vida, nos sentimos soterrados pela rotina e pelas responsabilidades. Lidar com o trabalho, cuidar dos filhos, nutrir um relacionamento, gerir a casa... É tanta coisa a fazer em tão pouco tempo que nos esquecemos de prestar atenção em como estamos de fato vivendo.
Mallika Chopra quer mudar esse cenário. Por isso, trabalha incentivando homens e mulheres a buscarem mais propósito para si. Nesta tocante narrativa, repleta de altos e baixos e de amor e compaixão, ela nos conduz pelos seis passos para uma vida em que nossas intenções enfim se concretizam.
Descubra como dar mais sentido à sua existência.
Trilhe o caminho que transforma intenções em ações.
Seja protagonista da sua história.
Tenha mais equilíbrio, paz e alegria em sua vida.
Não deixe para depois a conquista de uma vida mais realizada. Busque agora a intenção que faltava para sua história ser feliz.






Tudo o que você precisa saber sobre MITOLOGIA
Dos deuses e deusas aos monstros e mortais, seu guia sobre a mitologia antiga

Sinopse: 

Mitologia como você sempre quis: sem embaraos e com muito bom humor

Quem nunca se interessou por mitologia que atire a primeira flecha... ops, pedra! A verdade, porém, é que a gente acaba se perdendo entre tantos mitos, tantos deuses e deusas e monstros, tantos nomes e acontecimentos. E vários pontos ficam meio sem resposta na nossa cabeça:
Quem Zeus puniu por desobediência?
De quem Hera se vingou?
Quais são, afinal, os 12 trabalhos de Hércules?
Édipo era mesmo apaixonado pela mãe?
Essas respostas – e muitas outras – estão neste livro!Navegue por capítulos dedicados a cada imortal e mortal da mitologia antiga, grega e romana, e descubra os pontos em que os mitos se encontram. Não importa se quer saber por curiosidade ou se quer arrasar mostrando seus conhecimentos em conversas por aí: Tudo o que você precisa saber sobre mitologia tem o que você precisa saber!





Tudo o que você precisa saber para ser promovido
49 segredos e atalhos que a faculdade não ensina para ter foco, produtividade e sucesso

Sinopse: 
Os 49 segredos que vão salvar sua pele no trabalho e fazer você Para ser contratado, promovido, respeitado e para não sentir como se nunca soubesse o que realmente está acontecendo ou o que seu chefe quer de você, é preciso descobrir os atalhos que o levam a dar a resposta certa, não importa a pergunta.Para ajudá-lo nesse grande desafio, Geoffrey James, autor reconhecido internacionalmente por sua visão prática sobre o mundo profissional, revela os passos para que você supere suas maiores dificuldades, sejam elas:
Sentir-se travado na hora em que mais precisa se comunicar com aqueles que têm poder para melhorar sua posição.Ter de gerenciar não só a si mesmo como também seu chefe e sua equipe para que as coisas enfim aconteçam.Ter de lidar com conflitos de cunho pessoal dentro da empresa – o que dá muito mais trabalho do que trabalhar de fato.Estar em meio a uma check-list de pendências na qual todas são urgentes.E tantas outras situações que tiram sua paz – e que acontecem com todo mundo.Esqueça todas as baboseiras e, sem enrolação, descubra como focar o que realmente faz a diferença, ser mais produtivo e alcançar uma carreira segura e duradoura!
Esta é a obra que deveria ser leitura obrigatória para qualquer profissão!


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Menina que via Filmes : Medianeras - Buenos Aires na Era do Amor Virtual [Crítica]

Título Original : Medianeras
Título no Brasil : Medianeras
Dirigido por Gustavo Taretto
Com Javier Drolas, Pilar López de Ayala, Inés Efron mais
Gênero Romance , Comédia

Nacionalidade Espanha , Argentina , Alemanha
Ano : 2011
Formato Visto : Netflix






















Quando você vê um filme que ama como esse e que uma amiga sua sempre te indicou mas você só foi ver 4 anos depois, tem como não se arrepender?
Medianeras é tão bom quanto me falaram sim, ou , quem sabe, melhor. Martin ( Javier Drolas) trabalha com internet e quase nunca sai de casa. Ele mesmo diz que a internet o deixou só : ele pede comida on line, vê filmes em casa, trabalha em casa. Sua única companhia é uma cadela chatinha que ainda não se acostumou a viver somente com ele. Sua ex embarcou para os EUA e nunca mais voltou, lhe deixando de presente ela. Até sexo, ultimamente, ele tem feito on line. Quando topa se encontrar com alguém compara a pessoa a foto de um Big Mac, ou seja, a realidade nunca é a mesma . Para quem já participou de sites como Par Perfeito, isso cai como uma luva.
Ao mesmo tempo temos outras história acontecendo , a de Mariana ( Pilar López) , vitrinista, ela acabou de terminar um relacionamento de 4 anos em que estava infeliz. A comparação que ela faz com o número de fotos que ela tirou com ele do primeiro ao último ano, é perfeita. Demonstra o desgaste no relacionamento. Tão engraçado que me identifiquei, todas as vezes que eu achava que aquele relacionamento não daria certo , eu sempre tirava uma foto com meu ex e uma sozinha, porque sabia que a com ele eu nunca mais ia querer ver. 
Mariana não tem sucesso nos seus encontros, por ser muito bonita chama  a atenção dos homens, mas as histórias com eles são bem infelizes, como por exemplo, quando conhece um médico e ele falha na hora H, ela super correta, o entende e diz que isso acontece, ele ? Some da vida dela.
Um fato bacana é que ela ama o livro Onde Está Wally? Sucesso aqui no Brasil no passado, e ela conta que achou Wally em todos os lugares mesmo na cidade, lembrem dessa frase porque terá muito sentido mais a frente.

A tecnologia que une mas que também nos separa, os relacionamentos do presente, uma cidade imensa como Buenos Aires com apartamentos sem janelas, tudo é motivo para que o filme seja analisado por qualquer nacionalidade, se passa na Argentina mas poderia ser passar em São Paulo . Os fenômenos do gênero acontecem em qualquer grande metrópole , e nos acostumamos tanto com ele que não nos paramos para perguntar o que mesmo estamos perdendo da vida?
A moça que passei com o cão de Martin é o que muitos temos, ela não tem nada a ver com o que somos, mas na carência ele acaba transando com ela porque não tem contato com mais ninguém. Ela não é nada do que ele espera, e ela nada espera dele, pronto : está formado um pseudo casal para matar a necessidade de sexo um do outro.
Tão perfeito e perturbador, que apesar de todas as críticas não vira drama, é romance sim, e dos mais lindos. Porque por mais que tenhamos evoluído em muitas áreas, ainda queremos alguém para dividirmos as dores e as delícias de ser o que somos.
Nota 10 é pouco para esse filme. Assistam. 

[Resenha ] Isla e o Final Feliz @intrinseca

Título Original : Isla and The Happily Ever After
Título no Brasil : Isla e o Final Feliz
Autora : Stephanie Perkins
Editora Intrínseca
Número de págs: 300
Tradução : Amanda Moura






Existe toda uma expectativa quando lemos algo de um autor que amamos muito , ou que tenhamos ficado viciada em outro livro que ele escreveu. Como a grande maioria, sou apaixonada por Anna e o Beijo Francês  e por mais que tente não consigo esquecer o quão maravilhoso foi aquele livro e como espero que algo tão fantástico seja escrito pela autora novamente.
Depois de Lola e O Garoto da Casa Ao Lado ´já tinha me decepcionado um pouco com a escrita de Perkins, mas ouvi muitos elogios sobre Isla ( ou como a própria protagonista gosta de frisar fala-se AI-LA! ) e arrisquei. Não me arrependi, o livro é uma graça.
Isla é uma garota naquela idade de sempre, os 16 anos, completamente apaixonada por Josh, ela tem dupla cidadania e vive entre NY e Paris, Josh é americano, filho de um político e só vamos saber bem lá na frente porque  ele está estudando na França. 
Há graça no texto e esse quase chegou perto da perfeição que é Anna e o Beijo Francês. A parte onde ela após arrancar os sisos encontra com o garoto que ama loucamente é digna de quem tem tudo na vida, menos sorte no amor. Engana-se quem pensa que ele liga, que é o biotipo do cara gostosão que sabe o quanto é desejado, e é nisso que Perkins acerta mais uma vez, seus personagens masculinos por mais perfeitos que possam parecer carregam uma infelicidade que os faz sentirem menores do que realmente são, é surreal para Josh imaginar que alguém como Isla seja louca por ele, e mais ainda o é para a menina que é muito baixinha e se acha desajeitada ter a atenção e algum interesse de Josh. Para o leitor fica uma história deliciosa de o como por mais incomum que você pense que é , pode ter certeza que será ou já é muito especial para alguém, e não ache que esse alguém é seu pai ou sua mãe.
Por mais que a autora em muitas partes faça um texto teen demais nos fazendo voltar a ter 15 anos em certas partes, fica na surpresa da descoberta de um casal improvável para eles mesmos, o como sempre nos colocamos para baixo e focamos mais em nossos defeitos do que nas qualidades. 
Há todo um grupo de figurantes especiais que também dão um tom especial ao livro, as irmãs de Isla e seus nomes nada comuns, seu melhor amigo Kurt Cobain , que tem esse nome porque nasceu perto do dia que o vocalista do Nirvana se matou... são pessoas comuns e imperfeitas e isso é ótimo, Kurt por exemplo odeia seu nome e tem horror da banda , é autista mas não se acha tão bonito quanto a própria Isla o descreve. 
E como se não bastasse a história ter suas dores e delícias - como conflitos familiares - ainda ganhamos de brinde participações para lá de especiais de Anna e Etienne do primeiro livro, Lola e Cricket do segundo, afinal ,todos se conhecem e fecham uma trilogia gracinha que merece ser lida por todos.
Não acho que esse seja o melhor livro da trilogia, mas certamente fica em segundo, Lola para mim foi o mais fraco deles. Aqui no Brasil foram lançados separados e podem ser lidos dessa forma , mas se agora que os 3 já foram lançados por aqui sugiro que se leia os 3 e escolha qual seu preferido. 
Adorei Isla, amei Anna e gostei de Lola. Todas crias de Stephanie Perkins, uma autora que não tem como ficar neutra lendo seus livros, ela escreve fofamente <3! Recomendo. 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Menina que via Filmes : Pesadelos do Passado [Crítica]

Título Original; The Pact
Título no Brasil : Pesadelos do Passado
Dirigido por Nicholas McCarthy
Com Caity Lotz, Agnes Bruckner, Casper Van Dien mais
Gênero Terror , Suspense

Nacionalidade Irlanda
Ano : 2012
Formato Visto : HBO GO




















Quando um filme de terror começa a me dar sono, há algo de errado. Celebrado pela crítica, Pesadelos do Passado tem bons sustos mas não diz ao que veio.
História batida, mas com um final diferente de muitos filmes, o problema é que para se chegar à novidade o diretor não consegue que o espectador se sinta preso à história.
Nicole  é a irmã mais velha que está na casa de sua falecida mãe tentando fazer contato com a filha. Pelo que vemos ela está cuidando de coisas como fechar a casa, enterro, essas coisas... e está com saudades de filha que tenta se comunicar pela webcam. O primeiro susto já acontece com poucos minutos de filme, durante a conversa com a filha pelo laptop a menina pergunta quem é que está atrás dela, ela se vira, a porta está aberta e depois desaparece da história.

É a vez de sua irmã rebelde chegar no local, Annie ( Caity Lotz) acha normal sua irmã ter sumido, porque " seu pai também agiu assim no passado", estranho é que mesmo ela achando o celular da irmã em um dos armários e ela tendo deixado uma filha pequena, Annie só parece se tocar de que ela realmente possa ter sumido não por vontade própria quando episódios estranhos passam a acontecer com ela também. 
São objetos que voam, forças que a carregam e derrubam para fora da casa, e à essa altura ela já está com a sobrinha na casa e uma amiga que estava cuidando dela, passando por tudo isso. 
Curiosa com o que já por trás da casa ela vai em busca da verdade e é aí que o filme se parece com todos do gênero : há um fantasma querendo se vingar de todos na casa, há um segredo da mãe dela que envolve outro membro de sua família ...

Um dos personagens mais bizarros do filme é uma moça que é deficiente visual e tem poderes paranormais, ela entra na casa para sentir as vibrações e quase morre com que o vê. A cena é assustadora mesmo, acho que a melhor do filme.
O final é diferente sim mas acho que já vi parecido em algum lugar e achei as atuações da protagonista e do galã da história - Casper Van Dien - nada convincentes. Bom , o ator eu já tinha visto mesmo, ele fez o finado Barrados no Baile , mas nem lembro se ele estava bem ou não na série.
Esperava bem mais, preparem-se para levar pequenos sustos, e só. 

[Resenha] Nós @intrinseca

Título Original : Us
Título no Brasil : Nós
Autor : David Nicholls
Editora Intrínseca
Número de págs: 379
Tradução : Alexandre Raposo








Conhecido por Um Dia , o autor  britânico ficou com aquele estigma de que se espera dele livros tristes, com finais trágicos. Ledo engano, Nós  é sobre um homem na casa dos cinquenta, Douglas, que leva um susto quando sua esposa Connie lhe diz calmamente como quem diz " passe a manteiga" que irá se separar dele depois de anos de casamento. 
Pais de Albie, ou " Ovo", como lhe chamam, o casal se prepara para a síndrome do ninho vazio ,quando o único filho de 17 anos diz adeus ao ensino médio e se prepara para  a faculdade de fotografia. 
Douglas diz à esposa que sempre sonhou em envelhecer e morrer ao lado dela,  e que esperava ansioso por esse momento. Em uma frase dele e na resposta dela já vemos que eles nunca almejaram o mesmo, Connie diz que isso não pode ser o sonho de ninguém.
Mesmo com a dor no peito de saber que sua esposa do nada quer se separar dele e que pelo jeito somente ele era feliz no seu casamento, ele aceita viajar com ela e o filho por outros países europeus - eles moram no subúrbio londrino - , no fundo com a esperança de que possa reverter essa situação. 
Ao leitor cabe conhecer melhor a vida do casal, já que Douglas nos conta desde que se conheceram, até os dias atuais onde viajam pela última vez em família. Um olhar mais apurado, nota que Connie sempre se sentiu acima de Douglas, que como um coadjuvante aceitou sua condição, grato por ela ter aceitado ser sua namorada e ter se casado com ele. Perdoo traição, não notou o como ela era insuportável muitas das vezes e achou que poderia amar pelos dois, o que sabemos que nunca dá certo. Ou como Connie prefer acreditar, deu por 20 anos, agora não dá mais, eles tem mesmo que se separar.
A viagem que para muitos pode parecer um conto de fadas, pelo menos na minha visão foi um verdadeiro pesadelo. Quem consegue ser feliz e dormir ao lado de uma mulher que sabe que não lhe quer mais e que a decisão de se separar foi totalmente dela?
O filho é outro caso à parte, rebelde, respondão e com um ódio desnecessário do pai , ele age como se tivesse 10 anos, é egoísta, mesmo vendo a situação de seus pais , em seu mundo " selfie" acha que só sua vida vazia importa, eu odiei tanto a mãe quanto o filho. Desculpem, mas tive que dar minha opinião.
O autor é soberbo em nos envolver em um mundo sem futuro, em nos mostrar a dor e as saudades de um homem que se apaixonou, casou, teve 2 filhos ( eles perderam um dos filhos) e que tem uma paixão imensa pela família, mas que a todo momento a família mostra não ser recíproca. Connie não o culpa por nada, na verdade ela vê o homem bom que ele é, ali, tentando reaver o que ela sabe que não tem volta, entre jardins parisienses, relembrando locais que foram importantes para os dois no passado .
Albie irrita ainda mais quando resolve arrumar uma namoradinha cheia de traumas vinda da Nova Zelândia mas que é artista de rua na Europa, foge com ela, dá dor de cabeça aos pais, e Douglas ganha ainda mais nossa admiração ao invés de ter raiva, compreender a todos e tentar ser melhor do que já é.
O defeito do protagonista é ser bom demais, e isso, muitos de nós nos vemos nele. 
Quando uma personagem nova, tão sofrida quanto ele, entra na história achamos que Douglas vai dar o troco na fingida Connie, mas ali a preocupação é o filho, e ele não tem tempo para pensar nele pois mais uma vez em primeiro lugar está sua família.
Poderia ser mais um livro , mas a escrita de Nicholls faz dele uma história que apesar das dores é deliciosa de ser lida, tal qual a vida, onde há muita dor mas há momentos bons, a gente termina o livro amando o protagonista e desejando que dias melhores venham para ele. Sempre!

terça-feira, 21 de julho de 2015

Menina que Ia ao teatro : Desatinado [Crítica]

Título Original : Desatinado
Elenco: Luis Salem e André Poyart
Direção : Stella Miranda
Texto de Antonio Bivar
Teatro Cândido Mendes
Rio de Janeiro
Ingressos : Inteira R$ 50 / meia entrada R$ 25
até 26 de julho somente




















Indicado por minha concunhada - nome estranho né, mas é o certo- , eu e Gabriel fomos após o evento da Valentina no teatro assistir uma peça muito bacana : Desatinado. 
O Teatro Cândido Mendes é bem pequeno, em forma de teatro de arena, não há palco nem lugares marcados. E de certa forma, é muito gostoso ter o autor tão próximo da gente.
Luís Salem começa a peça com um tecladista ao lado ( André Poyart) , vestido com uma roupa que eles próprios rirão depois, ele parece saído de uma selva africana, cantando com humor ele termina e avisa que não terá mais peça alguma.
Começa aí a graça da mesma. Sabemos que se trata de uma encenação, mas talvez  o que mais tenha curtido no monólogo é o fato de com pouca coisa ele conseguir prender nossa atenção e ficar difícil não rir em menos de 3 minutos de distância do riso anterior. 
Ali, há a arte do improviso, e isso me encanta, Luís passeia pela história de uma mulher francesa que abandonada em plena Paris opta por se aliar a Cruz Vermelha e vai para África. Começa então toda sua interpretação cheia de trejeitos que nos levam às risadas, claro que o filme não existe, mas ele nos faz imaginar uma mulher como Angelina Jolie no papel que ele inventa. 
A parte mais bacana da peça acontece quando ele pede a participação da plateia, e - que mico!- eu e Gabriel fizemos parte. Meu noivo estava amando a peça e ria muito, ele respondia tudo que o ator perguntava, mas na hora que ele pergunta a uma moça atrás de nós se já se apaixonou à primeira vista, e ela diz não, foi a vez dele nos perguntar e acabamos tendo que contar nossa história. Por si só, nossa história tem que quê de graça - nunca percebi isso mas toda vez que a conto as pessoas riem - , nos conhecemos porque eu sou a amiga da Lygia e ele do Carlos que é marido dela e tem o blog Brincando com Livros. Nunca o tinha visto, quando os dois decidiram fazer um encontro ás escuras e nos apresentaram. E é aí que entra o amor à primeira vista : vi o Gabriel pela primeira vez na escadaria do Botafogo Praia Shopping, eu subindo com a Lygia, ele descendo com o Carlos. Daí para frente vocês já conhecem a história mas pronto , serviu de inspiração para que Salem mandasse as solteiras subirem as escadas rolantes do shopping, que ali tinha muita oportunidade!
Em seguida foi a vez da música que marca um casal e me deu um branco que eu não lembrava a nossa música de jeito algum para cantar - é All Of Me do John Legend.
O ator dá um show em improviso e em piadas que com seu talento nos fazem chorar de rir. Gostei de outros momentos com   a plateia também que foram muito interessantes, inclusive quando ele brinca que tem uma moça dormindo.
Não vou contar mais para não estragar as surpresas, por favor assistam!

E no final, algo de muito bacana que amo quando acontece : o ator e o músico atendem os espectadores , aproveitei pra tirar uma foto com ele , foi uma delícia essa noite :) 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

[Resenha] O Álbum @Novo_conceito

Título Original : Forever Friday
Título no Brasil : O Álbum
Autor : Timothy Lewis
Editora Novo Conceito
Tradução de Ana Paula Corradini
Número de págs: 237








Primeiramente achei que a editora poderia ter mantido o nome original quando traduziu, " Para sempre sexta" dá mais ideia do que significava aquele dia de semana para o casal protagonista do que o álbum em si, mas ok.
Baseado na história verídica de seus tio-avós, o autor nos leva para o mundo do casal Alexander, recém falecidos, que deixaram uma casa que em breve será posta à venda. Como responsável por arrumar tudo para começar a mostrar o local para o novo comprador temos Adam, um  especialista em objetos usados, aqui no Brasil é menos comum, mas lá fora temos o corretor e o avaliador de objetos, aquela pessoa que entra na casa e informa o quanto vale cada item deixado na casa, quando não há herdeiros isso é ainda mais comum!
Ao olhar a casa e observar os objetos, Adam descobre um álbum, curioso, ele o abre achando que encontrará um álbum de fotos, desses que em todas as casas temos, ainda mais na de um casal de idosos. Mas ao abrir se depara com uma história pronta para ser lida, Gabe escreveu cartões postais para sua esposa por 60 anos, são declarações lindas onde ele demonstra tudo que sente por ela, a tal sexta do título original é o dia da semana no qual ele sempre enviava o cartão postal para a amada.
Se a história parece " fácil", não se engane, o casal protagonista não teve uma vida mar de rosas para ficarem juntos, Pearl Huckabee - ou Huck como a chamam a história toda - fica encanatda quando conhece Gabriel que chama de Gabe, ele é contador d euma peixaria e a família dela não parece muito feliz com o romance dos dois. Muito porque ela quando o conhece estava noiva de outro rapaz, mas foi um típico caso de amor à primeira vista.
Narrado entre o passado e o presente ( o antes é a história do casal que vai da década de 30 até a de 80 e o agora é 2006 quando Adam descobre a linda história) o livro nos remete aquele amor de filmes que torcemos para o final feliz.

Longe de ser apenas mais um livro romântico, O Álbum é livro para provar que o verdadeiro amor nunca morre, e ainda serve de lição para as próximas gerações, lindo demais