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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Menina que via Filmes: Oito Mulheres e um Segredo [Crítica]
























Título Original: Ocean´s 8
Título no Brasil: Oito Mulheres e um segredo
Data de lançamento 7 de junho de 2018 (1h 50min)
Direção: Gary Ross
Elenco: Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway mais
Gêneros Comédia , Policial

Nacionalidade EUA
#96
por Raffa Fustagno

A saga dos homens e seu segredo foi um imenso sucesso de público que após o remake ainda rendeu outros filmes que traziam George Clooney à frente. Dessa vez, para entrar na onda do empoderamento - e aqui já registro que acho válido, obviamente - o filme tem como protagonista a irmã dele já que Danny Ocean faleceu, ou pelo menos é isso que contam nesse filme.
Sandra Bullock tem sua carreira marcada por filmes fortes e bons como o que lhe rendeu um Oscar, Um sonho possível, e por bombas do gênero comédia como Maluca Paixão. Dessa vez, ela está ótima e competente - além de linda como nunca - no papel de Debbie Ocean. Recém saída da cadeia onde passou 5 anos, ela só pensa em 2 coisas: ganhar uma bolada e colocar um plano perfeito em prática e se vingar do ex que a colocou atrás das grades.
Bem acompanhada com a maravilhosa Cate Blanchett ( como Lou Miller) as 2 começam a convocar outras mulheres para roubarem o colar mais valioso da Cartier, o plano é fazer com que uma famosa  e pedante atriz Daphne ( Anne Hathaway) use no baile do MET em Nova York e com ajuda de toda uma equipe de ladras elas saiam do baile levando 150 milhões de dólares, que é o que avaliaram o colar.

sábado, 4 de novembro de 2017

Menina que via Filmes: Thor Rangnarok [Crítica]

Título Original: Thor Rangnarok
Título no Brasil: Thor Rangnarok
Data de lançamento 26 de outubro de 2017 (2h 11min)
Direção: Taika Waititi
Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett , Idris Elba, Jeff Goldblum, Mark Ruffalo, Tessa Thompson

Gêneros Ação, Fantasia, Aventura, Ficção científica
#102assistido
#103criticado





Pode ser que você ame o filme, mas também pode ser que odeie. A verdade é que apesar de ter me divertido muito com o filme alguns pontos me irritaram. O primeiro deles é que lógico que me divirto muito com as piadas que temos nas mais de 2 horas de longa, Thor ( Chris Hemsworth) é debochado e seu sobrenome é sarcasmo, e o surreal é que não o perde nem mesmo quando está quase morrendo. Isso anima a plateia e posso aqui dizer sem medo de ser preconceituosa que atende a uma plateia que não conhece muito a história dos quadrinhos e que vai aos cinemas para ver o corpo malhado do ator. Sim, existem. Não vou dizer que não repare, seria hipócrita, o rapaz é um espetáculo. Mas a história se perde um pouco com tanta piadinha e de verdade acho que isso funciona melhor com o Homem de Ferro porque Tobert Downey Jr é sarcasmo puro.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Menina que via Filmes : Conspiração e Poder [Crítica]

Título Original: Truth
Título no Brasil : Conspiração e Poder
Lançamento 24 de março de 2016 (2h6min) 
Dirigido por James Vanderbilt
Com Cate Blanchett, Robert Redford, Dennis Quaid mais
Gênero Drama , Biografia

Nacionalidade EUA








Mary Mapes ( Cate Blanchett) é claramente contra a reeleição de George W. Bush em 2004. Jornalista investigativa, ela trabalha para o 60 Minutes onde seu melhor amigo Dan Rather ( Robert Redford) é o apresentador. Focada em revelar ao mundo que Bush não combateu na Guerra do Vietnã por se privilegiar por vir de uma família rica, ela se esforça em mostrar ao mundo que o atual presidente não é o patriota que diz ser.
Para o público fica  a certeza de que ela o faz não somente para provar que ele mentiu - ou omitiu - essa informação, mas sim e também porque não apoia o presidente. O que acaba ocorrendo é que mesmo com toda sua equipe voltada em ajudar a encontrar provas que coloquem no ar o que muitos sabem que é verdade mas todo fogem de problemas com o  Bush, o que dificulta e muito a atuação deles.
Ajuda o filme ser com Cate e Redford, dois gigantes em cena que demonstram a tensão na medida certa para que o espectador sinta o como a frustração e o jornalismo andam lado a lado, quando se trata de falar a verdade.
Mary é claramente uma mulher que coloca o trabalho em primeiro plano e o que planeja não funcionar a faz ter ainda mais força para enfrentar quem quer que seja, mesmo que isso lhe cause muitos problemas, sabemos que nem sempre as pessoas estão prontas para ouvirem a verdade.
Enquanto isso, o próprio local que trabalha não parece muito focado em denunciar o presidente, a tratando como uma doida certas vezes que foi atrás de oficiais aposentados que não sabem o que estão dizendo. 
Há tensão no ar, a parte em que  Rather (Redford)  entrevista um ex combatente que está bem doente e a esposa fica com muita raiva de Mary é memorável, no relato dela fica difícil para gente saber se Mary está realmente certa em usar as pessoas para conseguir o que quer. 

A parte em que será investigada, lembrem se , ela acaba voltando o que planeja contra si, já que não tem provas suficientes e se precipita em colocar no ar a tempo das eleições, há um Delmot Muhoney no papel de advogado do diabo, fazendo de tudo para provar que Mary falhou em sua missão. 
É um filmaço, e lembra muito o Brasil, para que vive defendendo a grama do vizinho - EUA - é um filme perfeito para provar que aqui ou lá, o poder fala mais alto e a corda arrebenta do lado mais fraco.


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Menina que via Filmes : Carol [Crítica]

Título Original : Carol
Título no Brasil : Carol
Lançamento 14 de janeiro de 2016 (1h58min) 
Dirigido por Todd Haynes
Com Cate Blanchett, Rooney Mara, Kyle Chandler mais
Gênero Drama , Romance

Nacionalidade Reino Unido , EUA










Quando soube da indicação de Cate Blanchett por esse filme, quis logo assistir, então fui na semana de estreia ( Rooney Mara também concorre ao Oscar desse ano pela categoria de coadjuvante) . 
Carol Aird ( Cate Blanchett) é uma mulher chique, que tem uma filha pequena e está em processo de separação. Seu ex não aceita nada bem a situação e acha que ela não o quer mais por causa de Abby ( Sarah Paulson, de American Horror Story) , sua ex namorada. 
Mal sabe ele que a princípio Carol não lhe quer mesmo, mas ainda não está apaixonada , o que vem a ficar quando conhece em uma loja de departamentos a jovem Therese ( Rooney Mara) . Ela lhe ajuda a escolher um brinquedo para a filha de Carol e os olhares trocados já demonstram o que virá a seguir, tudo trabalhado com muito sutileza, não se há pressa em demonstrar os sentimentos ou em ter cenas mais quentes, talvez isso tenha me cansado um pouco , já que esperava algo como o maravilhoso Azul é a cor Mais Quente . 
Há alguns pontos a serem observados em Therese, ela olha muito intensamente para Carol, ela prefere trens a bonecas na infância, ela não suporta ter o namorado lhe beijando, inclusive nunca dormiu com ele. Sinais? Sim, para o que o espectador já sabe mas ela vai descobrindo aos poucos. 
Carol é a devoradora, usa seu charme como quem não quer nada e sabe que Therese se interessa por ela de outra forma que ainda não descobriu, um toque de mãos, um andar mais caprichado...e pronto : basta isso para que saibamos sem ler  a sinopse que as duas se envolverão. 
Seria só mais um filme com um casal de protagonistas lésbicas se não fossem muitos acertos : Cate é uma gigante em cena, o diretor nos deixa a vontade para aguardamos o momento do beijo entre as duas, além de existir toda uma atmosfera complicada para que elas se assumam, é a década de 50, lésbicas são tratadas como doentes . Chega ser risível ver que ela faz um tratamento para se curar de gostar de mulheres. Tão  " oi?!" hoje em dia , que assusta. 
O fator drama vem quando o ex marido pede a guarda integral da filha e revela para quem quiser ouvir das preferências de sua ex esposa. Carol se vê dividida entre viver o grande amor ou lutar pela guarda da filha.
O momento que todos esperam chega, e quando acontece as duas atrizes estão em perfeita sintonia e a cena tem tudo que merece, ali em poucos segundos são duas mulheres intensamente felizes em colocarem seus desejos para fora,  palmas para o diretor. 
Por querer mais ação, eu esperava mais durante boa parte do filme , talvez  que o envolvimento acontecesse antes, e isso pode ter me decepcionado um pouco, o filme tem ritmo lento mas os últimos 40 minutos valem a ida ao cinema. E sinceramente, depois deles, já nem lembrava que tinha achado o  filme um pouco parado, entendi que precisava se trabalhar todo uma aproximação entre as duas, tudo era tabu e Therese ainda estava descobrindo do que gostava de verdade, tanto que até então tinha um noivo. 

Cate como sempre arrasa e merece todas as indicações do mundo, será que leva novamente a estatueta? Rooney acho que não tem chances, faz bem seu papel mas é engolida em cena pela veterana.
Assistam e me contem o que acharam.

sábado, 28 de março de 2015

Menina que via Filmes : Cinderela [Crítica}

Título Original : Cinderella
Título no Brasil : Cinderela
Dirigido por Kenneth Branagh
Com Lily James, Cate Blanchett, Richard Madden mais
Gênero Fantasia , Romance , Família

Nacionalidade EUA
Ano : 2015
Duração : 1h 44min











Após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella. A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino...

Se você acha que a história de Cinderela não tem mais nada a ser criado, é porque certamente não viu esse filme. Ella ( Lily James, muito bem no papel) é uma menina adorável que vive em uma imensa casa com seus pais. O pai trabalha viajando por longos meses e quando volta tem sempre uma surpresa para filha, mas coisas simples que tem um significado imenso para ela. Sim , já sabemos que a mãe de Ella irá morrer e o pai se sentindo só , se casa com a Madrasta Má ( Cate Blanchett , divina como sempre). No filme a madrasta se chama Lady Tremaine e vai morar com a família levando junto suas filhas insuportáveis : Anastasia e Drisella.
Ao chegarem na nova casa elas já notam que a beleza de Ella é grande e isso causa desconforto ( apesar de Cate Blanchett ser linda, suas filhas no filme não tem a beleza e a esperteza da mãe).
Bom, o pai vai morrer, a madrasta vai fazer Ella de criada, ou melhor, de escrava! E o que eu sempre me perguntava era porque ela não tinha ido embora com os empregados quando esses foram dispensados? Porque ela aguentava tudo aquilo parada? Nesse filme pelo menos explicam que ela havia prometido aos pais cuidar sempre da casa que já era da família há 200 anos. 
Pois bem,  vamos voltar a história, maltratada pelas três ela ainda ganha o apelido de Cinderela, a data borralheira. 

O que no filme ficou  nojentinho é a conversa dela com os ratinhos, só acho graça em ratos quando estão em desenho. Mas ela continua conversando com os animais e fazendo todas as tarefas da imensa casa para as três.
Um belo dia , Cinderela se revolta e sai cavalgando pela floresta, se depara com o príncipe Kit ( Richard Madden) que ela não sabe quem é de verdade - não tinha internet, pessoal!! - e os dois trocam olhares e ele se encanta com ela. Cinderela volta para casa suspirando e fica sabendo mais tarde do baile onde o príncipe vai escolher sua futura esposa.
Seria mais do mesmo se não fosse a perfeita direção de Kenneth Branagh, a atuação convincente dos 3 principais : Cinderela, Príncipe e Madrasta. Mas o filme é ótimo, as maldades não param, o filme não é sonolento e a gente se sente totalmente dentro da história.
É uma verdade que as vilãs tem roubado a cena, com atrizes do porte de Julia Roberts, Charlize Theron e Angelina Jolie, fica difícil as cenas serem ruins. Mas nesse em especial a mocinha não fica devendo, seu ar de bondade é visível, e ela não precisa de caras e bocas forçadas .

Como mérito também, está a atuação de Helena Bonham Carter como fada madrinha, a atriz que é ex esposa do diretor dá uma nova roupagem a personagem, que ao invés de 3 temos uma. Mas que fez muito bem feito, vale a cena do filme , por mais que os cinéfilos estranhem ela de roupas claras o resultado final é bom .
Fica no filme aquele ar de " Felizes para sempre" que amamos, um modo Disney de dizer que no final seus sonhos se tornam realidade e que o bem sempre vence o mal. Lindo, lindo <3!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Menina que via filmes : Caçadores de obras- primas [ Crítica]

Título Original: The Monuments Men
Título no Brasil : Caçadores de Obras-primas
Baseado no livro de Robert M. Edsel
Direção : George Clooney
Elenco : George Clooney, Jean Dujardin, Matt Damon, Clate Blanchett, Bill Murray, John Goodman
Gênero ; Ação, Guerra, Biografia
País : Alemanha, EUA
Idioma : Inglês e alemão
Ano > 2014
Duração: 1h 58 min
censura: 12 anos




Durante o declínio de Hitler na Alemanha, um grupo de 13 especialistas vindos de países diferentes é reunido para reencontrar obras de arte roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. George Stout (George Clooney), um oficial americano e conservador de obras de arte, lidera a equipe.



Olhem para a imagem acima, com pelo menos 6 nomes famosos no elenco, o filme dirigido por George Clooney já garantiria a ida ao cinema do mais louco cinéfilo.
Mas o que mais gostei no filme foi saber que a história verdadeira é tão bacana que me perguntei porque somente agora fizeram um filme sobre o livro?
George Stout ( Clooney, com visual a lá Clark Gable) é um oficial dos Estados Unidos fissurado em obras de arte, inconsolável que Hitler roubou as de seus países de origem ele junta especialistas para irem com ele até a Alemanha recuperarem as mesmas.
Infelizmente nem todas as armas foram recuperadas e Clooney como diretor está ótimo, dá agilidade a um elenco entrosado misturando um pouco de humor em cenas que poderiam ser tensas nas mãos de outro.
Claro que nosso heróis terão que passar por obstáculos para reaver as obras e isso deixa o suspense no ar o tempo todo do filme, óbvio que nem sempre todas as buscas deles dão certo e alguns não voltam vivos para casa, afinal era a Guerra, e apesar de Hitler ter perdido os russos começavam a tomar conta da Alemanha .
Uma Cate Blanchett em ótima fase - lembrando que ela é a favorita ao Oscar desse ano! - interpreta uma secretária que na verdade odeia os nazistas mas os atende com cenas engraçadas como por exemplo quando um deles a trata mal e ela cospe no copo dele.
Jean Dujardin - de quem sou fã assumida - interpreta o oficial francês com pinta de galã e cumpre bem seu papel na telona. 
 O que o filme se pergunta várias vezes, também nos perguntamos: Vale mesmo a pena sacrificar vidas para salvarmos obras de arte?
Um filme muito bom, histórico e bem feito.

terça-feira, 4 de março de 2014

Oscar 2014 - O que curti e o que não curti ...

Oscar para mim é aquele momento único onde os deuses da sétima arte dizem para nós : "Hey, você mereceu muito , trabalhou bem demais, toma aqui um boneco pelado para colocar na sua sala" ! Bom, brincadeiras a parte o tal boneco dourado vale muito, vale a ascensão de um artista ou a praga de outros, dizem que muitos dos atores que ganham não fazem mais sucesso. Será mesmo? Muitso foram injustiçados e nunca ganharam o Oscar merecido!
 Caso de Leonardo Di Caprio que até hoje não faturou o boneco!
No Oscar desse ano fiz questão de ver todos os filmes, como sempre tento, não consegui ver todos os estrangeiros indicados mas tinha minha torcida  claro!
Mesmo estando do Curitiba, fiquei ligada na TNT e peço desculpas pelo post um pouco atrasado mas para mim foi maravilhoso estar em um local mais fresco e também ver o Oscar sem ter que acordar no dia seguinte cedo e fazendo cosplay de The Walking dead.
Então vamos a tudo que eu curti nesse Oscar...

A apresentadora Elen Degeneres foi uma grata surpresa, sempre simpática e brincalhona ela alegrou a plateia pedindo pizza e tirando selfie pictures com os famosos atores e diretores! Um show a parte. Ela postou em seu twitter e no instagram fotos da cerimônia , e eu morrendo de inveja , quem não faria isso? hahah
Na hora dos Oscar tivemos algumas surpresas: Vamos a elas? 








Concorrendo ao Oscar de melhor ator coadjuvante tínhamos 5 atores, vi todos os filmes e apesar de ter amado a atuação de todos, eu fiquei dividida entre  o maravilhoso Michael Fassbender em 12 anos de Escravidão  e Jared Leto em Clube Compra Dallas.  Ganhou Jared Leto, merecido! Palmas para esse lindo! Que ainda fez um discurso super bacana falando da Ucrânia e da Venezuela!
Para mim ele sempre será o ator de My so called life  seriado teen que passou quando eu tinha uns 15 anos com Claire Danes no papel principal. Agora um ator de talento com o Oscar em casa e ainda líder da banda 30 Seconds to Mars, o moço arrasa.

Também tivemos a melhor atriz coadjuvante :
Também vi todos os filmes e sinceramente daria o Oscar a Julia Roberts por Álbum de família .  A linda mulher está fantástica na pele de uma mãe que sofre com a traição do marido, a filha chata e uma mãe que é uma víbora. A cena em que ela avança em Meryl Streep é maravilhosa, é para bater palmas de pé. 
June também está divina no papel da esposa de Bruce Dern em Nebraska  , se o Oscar fosse para ela eu também amaria, uma senhora de 85 anos que fez seu primeiro filme e as falas melhores são dela , só vendo para ver o quão bacana foi.
O Oscar acabou indo para Lupita, ela é ótima sim, uma atriz com talento e que a cena na qual acredito que tenha ganho o Oscar em 12 anos de escravidão foi sensacional. Mas muita gente estranhou porque ela só teve essa cena e ganhou o prêmio. Eu preferia outras, mas torço pra que o Oscar impulsione ainda mais esse novo talento em produções boas.

Como melhor atriz a briga estava feia, tínhamos divas do cinema como Meryl Streep ( eu daria um Oscar a ela todo ano!) e Judi Dench! Como julgar o que é perfeito? Nunca assisti nenhum filme delas onde achasse que elas atuassem menos que divinamente!
E aí na corrida, tínhamos Cate Blanchett que já havia ganho um Oscar de coadjuvante, também tínhamos uma Sandra Bullock que merecia um Oscar por ter aceitado filmar algo tão insosso quanto Gravidade. Não consegui gostar de nada desse filme, desculpem os que viram algo de bom nele, eu só via a beleza do Clooney de válido em ter pago o ingresso do cinema. 
Amy Adams apesar de fofinha eu não consigo ter visto nada demais na indicação dela, para mim foi engolida por Lawrence em cena assim como por Christian Bale.
Na hora que anunciaram o vencedor eu torci para qualquer uma, para Meryl ( minha favorita!), para Judi ( minha segunda favorita) e para Blanchett. Amy eu até não ficaria tão revoltada, adoro Sandra mas não gostei de Gravidade mesmo acho que isso vocês já sabem!
Cate Blanchett em "Blue Jasmine"mostrou o que uma mulher neurótica é capaz , e foi ela a grande vencedora. Com um roteiro magnífico de Woody Allen a atuação dela foi muito beneficiada!
Linda como sempre, Blanchett recebeu seu segundo Oscar emocionada, agradeceu a todos, com seus vestido nude, um escândalo e aquela classe típica dela!
Meryl aplaudiu, Judi aplaudiu...e claro que pelo conjunto da obra aplaudimos, mas eu continuo achando que perto de Meryl e Judi todas as demais viram atrizes de Malhação.





Voltamos para nosso Oscar DIVO, o melhor ator não podia ser ninguém menos que... Matthew McConaughey! No papel de um machão que ama  sexo, drogas e rodeios ele contrai o vírus da AIDS , o ator perdeu mais de 20 kg para interpretar o personagem.
Se ele merecia? Vi também todos os filmes, difícil falar de atores como Bruce Dern, um dinossauro da sétima arte com uma atuação esplendorosa e na medida no maravilhoso Nebraska. Também tivemos um Chiwetel ótimo no papel de Solomon que me emocionou demais em 12 anos de escravidão! 
Leonardo Di Caprio é como sempre o injustiçado, seu papel em O lobo de Wall Street  é divino , há tempos o ator merece ganhar o prêmio, cresceu atuando na frente de todos nós e nesse filme ele parece possuído pelo espírito do Oscar! Não foi dessa vez , mas Mathew realmente arrasou no papel, mereceu o prêmio e seu discurso emocionado e apontando para sua linda esposa brasileira Camila Alves e para sua mãe na plateia foi digno de um ator fofo que sabe o quanto lutou para se fazer reconhecido.

Eu torcia muito para meu ídolo Martin Scorsese , por O lobo de Wall Street como melhor diretor.
Também queria que Steve McQueen ganhasse pelo ótimo filme
12 anos de escravidão mas o vencedor da noite foi o mexicano Alfonso Guarón pelo chatonildo Gravidade.
David O. Russel também é maravilhoso, mas não curti tanto seu Trapaça.
Celebrado por toda a Academia Gravidade ganhou 9 Oscars, a maioria técnicos.

Como melhor filme tínhamos Gravidade, O lobo de Wall Street , Philomena, Trapaça, Nebraska, Clube de Compras Dallas e 12 anos de escravidão. 
Quando o astro Will Smith anunciou que o vencedor da noite era 12 anos de escravidão um empolgado e saltitante Steve McQueen subiu ao palco ao lado do astro Brad Pitt que além de ter atuado no filme também foi um dos atores em cena.
Achei merecido, diante de Gravidade, mas acho que daria a Clube de Compras Dallas ou Nebraska que foram filmes emocionantes e que me fizeram pensar muito ao sair do cinema. De qualquer forma todos os filmes eram merecedores , menos claro Gravidade ! 



Como melhor animação ganhou o merecidíssimo Frozen.  Quase dormi em The Croods  e não achei melhor que Frozen a animação Meu malvado Favorito 2.
Senti falta de Olaf no palco, os 3 sem sal que subiram no palco esqueceram que ganharam por animação...chatinhos...

Frozen também faturou a melhor música, o desenho é todo lindo e realmente foi uma grata surpresa no ano que passou para todas as idades! Mereceu cada Oscar ganho!
Olaf, nós te amamos <3!



O Oscar de melhor roteiro adaptado foi para 12 anos de escravidão merecido , o filme é lindo mesmo mas ainda não tive tempo de ler o livro original. Para receber o Oscar o roteirista John Ridley subiu no palco para ser aplaudido!
Como roteiro original o belo e inteligente Ela  foi o vencedor, o filme é muito bom mesmo, e ainda essa semana tem crítica deles aqui no blog para vocês!

Spike Jonze subiu ao palco para receber o prêmio, amigo de Alfonso Guarón ele tirou fotos ao lado do diretor campeão.


Como melhor filme estrangeiro tivemos um jejum da Itália quebrado depois de 15 anos sem ganhar o prêmio, não vi o filme que venceu "A grande beleza" foi muito bem falado pela crítica mas meu favorito era "A caça"um filme intenso, verdadeiro e mesmo sem ver o outro continua sendo meu favorito, ainda pretendo ver os outros!
Em uma festa com tantas beldades, justiças e injustiças o Oscar continua sendo uma festa linda, um sonho para quem curte Cinema como eu!
Não consigo não vibrar quando alguém que estava torcendo muito ganha! 
E lamentar quando casos como o de filmes que não mereciam ganham, esse ano estava quase acreditando que Gravidade levaria todos os prêmios, mas ainda bem que os Deuses da Academia resolveram fazer algumas justiças.
Para finalizar, a imagem mais celebradas nas redes, uma selfie no celular de Elen com beldades, e a gente morrendo de vontade de estar ali no meio ;) 



sábado, 16 de novembro de 2013

Menina que via filmes : Blue Jasmine [ Crítica]

Título Original : Blue Jasmine
Título no Brasil : Blue Jasmine
Direção : Woody Allen
Elenco : Cate Blanchett, Alec Baldwin, Sally Hawkins
Gênero : Comédia/ Drama
País: EUA
Idioma : Inglês
Ano : 2013
Censura : 12 anos
Duração : 1h 38 min




 Uma mulher rica (Cate Blanchett) perde todo seu dinheiro e é obrigada a morar em São Francisco com sua irmã (Sally Hawkins), em uma casa muito mais modesta. Ela acaba encontrando um homem (Alec Baldwin) na Bay Area que pode resolver seus problemas financeiros, mas antes ela precisa descobrir quem ela é, e precisa aceitar que São Francisco será sua nova casa.


 Minha sábia mãe sempre diz que quando o tombo é muito alto é muito difícil se recuperar. Foi com essa frase que eu e ela em pleno feriado da República saímos do cinema encantadas com mais um filme de Woody Allen.
O roteirista e diretor já é uma tradição de família, os filmes dele sempre vemos em família ( meu pai também é fã!).
Sendo assim, com a sala lotada - leia-se as duas primeiras sessões esgotadas - fomos ver mais um filme desse gênio.
A história de Jasmine - ou melhor Jeanette mas ela não aceita que lhe chamem por esse nome - é como a de muitas pessoas que conhecemos nas críticas se comparou o filme aos tempos de Eike Batista
A protagonista é interpretada pela sempre maravilhosa Cate Blanchett, que como lhe é comum rouba as cenas do início ao fim deixando pouco espaço para os demais. Ao se ver viúva e com tudo perdido, ela fica pobre. Sim, de uma vida de luxo casada com o milionário Hal ( Alec Baldwin, lindo como sempre!) ela se vê sem nada , na verdade o que lhe sobrou foi um blaser Chanel que ela usa o filme todo, duas malas Louis Vuitton que não conseguiu vender porque tem suas iniciais e uma bolsa Birkin!
CATE BLANCHETT E ALEC BALDWIN EM CENA
Desesperada ela vai morar na casa da irmã Ginger ( Sally Hawkins, muito engraçada) que é caixa de um mercado e vive com os dois filhos bem barulhentos.
Do luxo de Nova York a uma casa simplória em um bairro humilde de São Francisco, ela tenta se acostumar com a realidade mas quanto mais a vive mais bebe e se entope de remédios!
O que seria um dramalhão nas mãos de outro diretor , nas mãos de Woody vira uma comédia, ali não se sabe se choramos com a personagem ou se rimos de suas confusões.
Ao mesmo tempo que ele nos mostra o presente dela, ele volta ao seu passado para vermos como era sua vida antes, totalmente supérflua ao lado de Hal cujo a quantidade de presentes dados a ela era igual a de amantes que arrumava!
Com o tempo sabemos que Hal não passava de um pilantra que fez sua irmã perder o pouco que tinha.
CATE E SALLY HAWKINS  TRABALHADA NA AMY WINEHOUSE
 Jasmine até tenta se recuperar , aceitar sua realidade mas as vezes dá azar e muitas vezes inventa mentiras que a fazem se perder da verdade.
Com um elenco afinado, " Blue Jasmine" tem aquele toque de Allen, de diálogos inteligentes e músicas que são a cara dele.
O sentimento que fica no espectador é de ter pena da protagonista em alguns momentos e de raiva ao ver que nem sempre ela é tão ingênua como achamos ser.
CATE E O DIRETOR WOODY ALLEN
Não é o melhor filme que já vi do diretor, mas é bem melhor do que " Roma, com amor".